CNseg debate ajustes no texto da reforma tributária em audiência na Câmara dos Deputados
A CNseg participou nesta terça-feira (28) do grupo de trabalho (GT) da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei complementar de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24). O debate que englobou outras nove Confederações, de vários setores produtivos do país, serviu para apontar aprimoramentos no texto da lei que possa ter consenso do grupo.
O GT foi presidido pelo deputado federal Claudio Cajado (PP/BA), que recebeu as sugestões das 10 entidades presentes tendo como principal foco justificativas para unificação de tributos para suas determinadas áreas.
Segundo o diretor técnico de Estudos e Relações Regulatórias da CNseg, Alexandre Leal, o debate realizado na Câmara foi uma importante oportunidade de apresentar o que o setor entende que merece ser aperfeiçoado na proposta vinda do governo.
“A gente esteve aqui apresentando dez pontos que já debatemos com a Secretaria Especial da Reforma Tributária. Estes são os pontos que a gente tem conversado já com o governo há algum tempo e há uma certa convergência para a maior parte deles. Sabemos que alguns são um pouco mais delicados em função de posição já estabelecida pelo Ministério da Fazenda e que a gente vai também agora conversar com as outras Confederações e mesmo com esse GT aqui na Câmara para convencê-los ou apresentar os nossos argumentos em relação à necessidade de eventuais ajustes”, ressaltou.
Propostas de ajuste ao PLP 68/24
Foram dez pontos destacados pela CNseg na reunião, são eles:
Dedução de benefícios, sorteios, resgates e afins da base de cálculo de IBS e CBS sobre previdência e capitalização: propõe-se a dedução desses itens para não onerar desnecessariamente o setor.
Exclusão das receitas financeiras de seguros, previdência, capitalização e saúde da base de cálculo do IBS e CBS: visa evitar a dupla tributação sobre as receitas financeiras.
Exclusão do IBS e CBS da própria base de cálculo nas operações de seguro: para evitar a incidência de tributos sobre tributos.
Alíquota zero para seguro rural e seguro de vida e coberturas análogas em planos de previdência complementar: incentivo a estes segmentos importantes para a economia e segurança dos cidadãos.
Crédito do adquirente de planos de saúde e de capitalização: permitir que o adquirente possa se beneficiar de créditos tributários.
Dedução de cancelamentos e restituições da base de cálculo de IBS e CBS sobre previdência, capitalização e saúde: para ajustar a base de cálculo aos valores efetivamente recebidos.
Administradoras de benefício: envio de obrigações acessórias: simplificação das obrigações acessórias para administradoras.
Não aplicação do art. 43 (documento fiscal eletrônico): evitar a imposição de novas obrigações eletrônicas que podem ser complexas e onerosas.
Crédito da intermediação para o adquirente: facilitar o crédito tributário para quem adquire serviços de intermediação.
Ajustes de redação sobre regime de caixa; alinhamento de terminologia; e preservação do conceito de operadoras: para garantir clareza e precisão no texto da lei.
Destaques da CNseg para o texto do PLP 68/24
Cronograma
Das oito audiências previstas pelo grupo, duas foram realizadas nesta semana. A previsão que as reuniões se finalizem até o dia 6 de junho. Segundo os parlamentares que compõem o GT, há o esforço de entregar seu relatório até o final deste semestre legislativo, que se encerra em julho.
Conheça o projeto do governo que regulamenta a Reforma Tributária
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