Diretor da CNseg defende o aumento da participação do seguro na mitigação de catástrofes

Na ocasião, o executivo lembrou que as seguradoras estão extremamente envolvidas na prestação de auxílio aos gaúchos, independentemente de terem seguro ou não.

Muitas das ações que estão em andamento pode ser vistas na página disponível no site institucional da CNseg, que detalha esse auxílio.

Para Alexandre Leal, situações como essa ocorrida no Rio Grande do Sul demonstram mais uma vez o papel relevante do seguro, pois uma sociedade com mais seguro é uma sociedade mais protegida. Ainda que o seguro não possa evitar a ocorrência de chuvas, afirmou, ele pode mitigar riscos e reduzir os impactos financeiros. “As seguradoras são especialistas em gestão de riscos e podem ajudar os segurados a tomarem medidas para minimizar as chances de ocorrência de sinistros ou, no caso de sua ocorrência, pelo menos, fazer com que as suas consequências financeiras sejam menores”, afirmou.

Como exemplo, lembrou que antigamente as seguradoras ofereciam aos contratantes de seguro de automóvel uma tranca para colocar no volante, visando reduzir a quantidade de roubos e, assim, permitir que o preço do seguro fosse menor e que, consequentemente, mais pessoas pudessem contratar a proteção.

Alexandre destacou ainda que “quando ocorrem catástrofes como a do Rio Grande do Sul, todos, rapidamente, querem saber sobre as coberturas de seguro, mas nós temos que caminhar para o que interesse pelo seguro tenha esse grau o tempo todo e não só quando situações assim ocorrem”.

E, para aumentar esse interesse pelo seguro, citou o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, o PDMS, elaborado pela CNseg, em parceria com a Federação Nacional dos Corretores (Fenacor) e as federações associadas à CNseg, tendo, entre outros objetivos, aumentar a adesão da sociedade aos produtos do mercado de seguros.

O diretor da CNseg disse, ainda, que a Confederação Nacional das Seguradoras também tem trabalhado junto com a Susep em uma série de outras medidas para o aumento da participação do seguro, citando os seguros paramétricos, em que a seguradora indeniza o segurado em função da intensidade de um evento m determinadae região e do montante da perda calculada, através de um modelo, com os dados previamente previstos.

Segundo Leal, esse tipo de seguro também pode ajudara a ampliar a base de segurados, principalmente entre a população de baixa renda, pois a regulação de sinistro é muito fácil e isso ajuda a barateá-lo.

Outra importante iniciativa da CNseg lembrada por ele é a do Seguro Social contra Catástrofes, que pagaria cerca de 15 mil reais a todos os atingidos por eventos como o ocorrido agora no Rio Grande do Sul. A ideia, explicou, é que seja um seguro compulsório, com o pagamento embutido na conta de luz, com todos os brasileiros, salvo algumas exceções, contribuindo para proteger os afetados por esse tipo de evento. “Temos trabalhado bastante em relação a isso e espero que em breve tenhamos novidades em relação a esse tema”, afirmou Alexandre Leal, concluindo sua participação no webinar.

Confira abaixo o webinar na íntegra