Previdência privada cresce no fim do ano; conheça vantagens e saiba como investir 13º salário pode ser alocado em fundos de previdência e trazer benefícios em 2024, como o aumento da restituição do IR
Imagem: Micheile Henderson/Unsplash
Além das festas, o fim de ano também é marcado pelo aumento do interesse do público em geral pelos fundos de previdência: seja por incentivos fiscais, vantagens comerciais e o desejo de reservar uma parte do 13º salário para assegurar conforto financeiro no futuro. Contudo, para tomar decisões assertivas e que não tragam dor de cabeça, é necessário conhecer as vantagens destes produtos e entender como elas podem encaixar com os objetivos do consumidor.
De acordo com os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em dezembro de 2022, o patrimônio líquido dos fundos de previdência cresceu 5,1% quando comparado com setembro do mesmo ano.
E os números da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) mostram que investir em previdência privada está cada vez mais presente na vida dos brasileiros: as contribuições ao longo do terceiro trimestre de 2023 somaram R$47,3 bilhões, aumento de 11,9% ante o mesmo período do ano passado.
De acordo com a equipe comercial da AZ Quest, os fundos de previdência são veículos de investimento originados com o propósito de acumular recursos e proporcionar uma fonte de renda no futuro, atendendo às necessidades financeiras da aposentadoria
Com R$ 6,5 bilhões em fundos de previdência, a gestora tem estado na vanguarda do lançamento de seus produtos adaptados, sendo o mais novo da lista o Altro, com gestão mais sofisticada, de acordo com a regulamentação 175 da CVM.
Ainda segundo a AZ Quest, os investimentos em previdência privada são divididos em duas etapas: na primeira, conhecida como “período de acumulação”, o investidor aplica seus recursos no fundo para futuramente, no “período de usufruto”, reembolsar o dinheiro na forma de benefício e poder ser finalmente utilizado.
O que preciso saber para investir em previdência?
Ulisses Nehmi, CEO da Sparta, que possui R$ 2,8 bilhões em fundos de previdência, ressalta a importância de que o investidor, principalmente aquele com menos experiência, procure pelo suporte de um profissional especializado, além do conhecimento de termos importantes do segmento.
“Na previdência, o investidor precisa levar em consideração aspectos como o tipo do plano (PGBL ou VGBL), se a tributação é regressiva ou progressiva, além de avaliar se o gestor tem experiência com a estratégia a qual se propõe”, aponta Nehmi.
Os fundos da Sparta utilizam o IMA-B 5 como benchmark, indexador que consegue entregar um retorno anual próximo de CDI+2%, inclusive superando o CDI quase todos os anos desde o início da série há mais de 10 anos.
Bruno Stuani, head comercial da Plural Gestão, gestora que administra dois fundos de previdência em seu portfólio, destaca que a pessoa física também deve prestar atenção na taxa de administração. “Vários fundos cobram valores muito altos para o perfil de risco”, alerta ele.
“Embora resultado passado não seja garantia de resultado futuro, é sempre importante saber quem é o gestor por trás daquela estratégia”, complementa Stuani.
PGBL ou VGBL?
Os especialistas também afirmam que um fator essencial na hora de definir o plano de previdência privada é se ele será PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) ou VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
O primeiro é indicado para quem entrega a declaração completa do Imposto de Renda (IR), pois funciona como um fundo de investimentos e permite acúmulo de aplicações por um prazo pré-determinado. Já a segunda opção é ideal para quem entrega a declaração simplificada do IR, pois não há dedução de imposto no período de aplicação e acumulação do dinheiro – os tributos só são cobrados sobre os rendimentos.
Segundo a Fenaprevi, 92% dos investimentos estão no VGBL. Contudo, quem faz a declaração completa do IR pode investir em fundos PGBL e aproveitar a opção de deduzir até 12% da renda bruta para a base de cálculo – movimentação que pode aumentar a restituição do Leão em 2024. Porém, é necessário realizar esse investimento até o fim deste ano.
E como investir em previdência privada?
Para investir em previdência privada, é necessário que a pessoa física escolha um fundo na sua corretora de investimentos e realize aportes recorrentes nele. A Genial Investimentos é uma das empresas que conta com esses produtos em seu catálogo e oferece ao consumidor mais de 100 opções de fundos de previdência.
Até o dia 31 de dezembro, a Genial está com uma campanha de recompensas em fundos de previdência privada que vão de cashbacks a partir de R$1 mil a unidades de iPhone 15 Pro Max. Quem realizar aportes acima de R$1,5 milhão, seja em portabilidade ou como um primeiro aporte, recebe o smartphone.
“O fim do ano é a última oportunidade para que os clientes consigam desfrutar dos benefícios fiscais dos planos de previdência. Além disso, rendas como o 13º salário também podem ser direcionadas para esses fundos, o que fomenta a construção de patrimônio a médio-longo prazo”, diz Erika Nemeczyk, gerente de Vida e Previdência da Genial Investimentos.
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