Como a mudança do Universal para o Google Analytics 4 pode impactar o seu negócio na Black Friday

Uma das principais diferenças entre o Universal Analytics e o GA4 é a abordagem mais centrada no usuário deste último. O GA4 é projetado para oferecer insights mais abrangentes sobre o comportamento dos usuários em diversos dispositivos e plataformas, permitindo uma compreensão mais profunda do ciclo completo de interações do cliente. Isso significa que os profissionais de marketing e os proprietários de negócios terão acesso a dados mais ricos sobre a jornada do cliente, desde a descoberta do produto até a compra final.

Durante a Black Friday, essa mudança pode impactar diretamente as estratégias de segmentação e personalização de campanhas. Com uma compreensão mais clara do comportamento do cliente, as empresas podem adaptar suas ofertas de maneira mais precisa para atender às necessidades e preferências específicas dos consumidores. Isso pode resultar em campanhas mais direcionadas e eficazes, aumentando potencialmente as taxas de conversão e, por sua vez, o volume de vendas.

Além disso, o GA4 também oferece recursos avançados de análise preditiva, permitindo que os profissionais de marketing identifiquem tendências e padrões de comportamento do cliente com mais antecedência. Isso pode ajudar as empresas a antecipar as demandas dos consumidores durante a Black Friday, otimizando o estoque e os recursos de atendimento ao cliente para lidar com picos de demanda, evitando assim possíveis perdas de vendas devido a produtos esgotados ou atrasos no atendimento.

Entretanto, essas novas dimensões e interpretações de dados disponibilizadas pelo GA4, levam um tempo maior de processamento (cerca de 24hs), não permitindo, por exemplo, que o profissional tenha acesso às informações vigentes, o que pode interferir na otimização de campanhas durante a Black Friday, afinal, não é possível saber como o cliente está performando no dia.

Para Bruno Cunha Lima, COO da Kipiai, agência de marketing de performance, “a resolução para essa questão é olhar para outras fontes de dados, como plataformas e servidores internos do cliente. Outra alternativa é acessar os dados brutos do Google e com o auxílio de um engenheiro de dados, tratá-los para que possam se tornar informações relevantes. Alternativa essa, que não é atingível para pequenos negócios, em função da falta de uma engenharia de dados mais robusta”, explica.

Caso tenha interesse na pauta, fico à disposição para fazer a ponte com o especialista.

Bruno Cunha Lima

Sócio-fundador e COO da Kipiai, é formado em Engenharia pela Poli – USP. É responsável pelo planejamento e execução dos processos de mídia e pela construção das diretrizes de atendimento aos clientes da agência. Antes da Kipiai, Bruno era gestor de campanhas de links patrocinados do Google da Rocket Internet SE.