Seguro de Vida Requer Maior Assistência e Novos Canais de Distribuição

O primeiro painel da sala Luiz Felipe Paradeda teve como tema “Novo Consumidor do Seguro de Vida” e contou com as participações do diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência S.A e da Bradesco Capitalização, Jorge Nasser, a CEO da Prudential do Brasil, Patricia Freitas, e o CEO Centauro ON, Ricardo Teixeira.

Ricardo Teixeira acredita que o principal desafio na cobertura de vida é o grande consumidor e que, para alcançá-lo, é preciso focar em algumas estratégias: “É preciso reinventar os produtos, as ferramentas. O grande consumidor não espera que o corretor apenas venda uma cobertura. É preciso oferecer uma solução a ele.”, destaca o executivo da Centauro ON.

É preciso ressaltar que o grande consumidor envolve pessoas diferentes, com idades e classes diferentes. Logo, as necessidades também são diferentes, segundo Patrícia Freitas. Além disso, a CEO da Prudential do Brasil também ressaltou que a pandemia deu maior consciência, às pessoas, sobre a finitude da vida e o seguro de vida pode ser uma oportunidade: “O consumidor está mais preocupado em proteger a si e a família. Na pandemia, houve um acordar para todos nós.”.

Embora a tecnologia esteja emplacada e seja importante no mercado de seguros, Patrícia Freitas acredita que o novo consumidor pode ser aquele que não usa a internet, um aplicativo. Dessa maneira, para atender esse público, é necessário pensar e ofertar novos canais de distribuição, serviços de assistência, com agilidade no pagamento de sinistro. Ademais, é preciso ofertar um serviço personalizado, inovador e tecnológico bem como para ser utilizado em vida.

Entender de que forma o consumidor mudou é fundamental para Jorge Nasser. De acordo com o diretor presidente da Bradesco Vida e Previdência S.A. e da Bradesco Capitalização, atualmente, pela primeira vez na história, temos seis gerações convivendo no mesmo ambiente. Então, a forma de comprar, trabalhar são diferentes, bem como o acesso à informação e o acesso ao conteúdo são diversos.

“O desafio de seguradoras e outros profissionais do mercado de seguros é justamente ver como se aproximar do consumidor porque não vale só o seu repertório.”, destaca Nasser. Para ele, é preciso olhar o brasileiro de forma holística e, segundo dados da FenaPrevi de 2022, apenas 17% da população tem seguro de vida. Para alcançar os que não têm esse serviço, o executivo da Bradesco é necessário entender o ecossistema da indústria para oferecer a melhor solução ao cliente.

Em relação a isso, Nasser deixou esclarecido de que o corretor tem grande relevância neste processo. “O corretor tem responsabilidade. Ele passou pela maior transformação da história durante a pandemia: saiu de vendedor para ser um consultor, um conselheiro. Hoje, o nosso papel é ser um consultor de pessoas.”, concluiu ele.