A história da Contabilidade Digital no Brasil – Desafios e tecnologia
*Por André Fernandes
Quando falamos em contabilidade e gestão tributária temos um longo período em que muito se fez com papel e caneta e, sim, a vida era muito mais dura naquela época! Mas, será que era mesmo?
Quando falamos em contabilidade antes do plano SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), tínhamos diversos controles e papéis que encaminhávamos a nosso setor contábil ou aos nossos fiéis e responsáveis contadores, que avidamente liam tudo, organizavam, tabulavam, calculavam e geravam grandes volumes de documentos para serem registrados na Junta Comercial e posteriormente arquivados no famoso “Arquivo Morto”, aquela sala que continha caixas e mais caixas, o que custava muito às companhias.
Como isto era complicado para os envolvidos no processo, empresas e Fisco, surgiu a grande ideia: mudar tudo para digital! E assim nascia o plano SPED com o intuito de facilitar o report das empresas e a agilidade do Fisco na sua auditoria, autenticações e arquivamentos.
A partir daí, começou a evolução e informatização da contabilidade. Mas quais foram os primeiros impactos disso? Já fez esta reflexão?
Primeiramente, precisamos pensar na padronização dos processos e no investimento em equipamentos e softwares cada vez mais modernos, com o objetivo de melhorar as operações fiscais e ganhar eficiência, afinal, se tem um computador envolvido, deve ser eficiente, certo?
Pois então, ao mesmo tempo que se reduziam as atividades manuais e as quantidades de documentos em papel, cresciam os processos operacionais para acompanhar as atividades, gerenciar, estruturar, automatizar, desenvolver e otimizar os ambientes fiscais. O que no fim, tornaram os processos muito mais auditados e complicados.
Após esse período de adequação, chegou o advento da padronização e estruturação da prestação das informações, a adoção do Brasil com as Normas Internacionais da Contabilidade (IFRS). Ou seja, o Plano SPED criou o que foi necessário nas prestações de informações e a IFRS veio para padronizar a prática contábil.
Dessa forma, o que já não estava fácil acabou por ficar um pouco mais difícil na realidade dos contabilistas deste país: diversos Estados não adotaram as obrigações do plano SPED e foram criadas novas obrigações, as prefeituras não padronizaram as notas fiscais de serviço, criaram-se outras obrigações a serem informadas no nível municipal, os SPEDs evoluíram e cada vez pedem mais informações. Tudo isso ao mesmo tempo em que a assertividade do fisco nas autuações está cada vez maior!
OK! Existem iniciativas das prefeituras na padronização da Nota Fiscal de Serviço e os Estados que não adotaram o plano SPED já estão em processo de adoção, mas dizer que esta já é a realidade não é correto.
Cada vez mais é necessário investir em tecnologia para resolver problemas que não existiam e que nós mesmos criamos e hoje somos reféns.
Passamos a utilizar a inteligência artificial para apoiar na identificação de inconsistências, contratamos consultorias especializadas em revisão e análise de processos afim de melhorar nossa eficácia, buscamos soluções fiscais para automatizar a parte operacional e garantir a solidez de nossas informações, desenvolvemos macros em Excel que são verdadeiros sistemas inteligentes para buscar e identificar padrões e possíveis erros.
Mas alguém já se perguntou o quanto investimos em pessoas para tornar nossa área fiscal uma vantagem competitiva? Se o processo evoluiu tanto, nós evoluímos juntos? Ou estamos fazendo mais do mesmo?
E agora pergunto como está a eficiência de sua equipe? E seus controles? O quanto vem investindo na sua área fiscal? Afinal de contas, acompanhar a legislação e trabalhar nas melhorias e evoluções do dia-a-dia nem sempre é uma tarefa simples, podemos até dizer que na verdade é extremamente complicado.
Por isso, é de suma importância contar com alguém que te apoia e te fornece as soluções necessárias para reduzir seu custo operacional e ganhar eficiência. Reflita um pouco sobre este tema, as empresas vêm inovando e se redescobrindo, e você?
*André Fernandes é especialista em soluções fiscais da Cast group
Sobre a Cast group
Com 28 anos de mercado, a Cast group é uma empresa nacional de Tecnologia da Informação com larga experiência em grandes projetos para as áreas privada e pública, que atua com consultoria de TI e outsourcing de desenvolvimento, aplicações, infraestrutura, e implementação de soluções ERP, TDF, BI, ECM, HCM, CRM, Indústria 4.0, IoT, etc., de um ecossistema de parceiros líderes de mercado, tais como SAP, IBM, RedHat. Nos últimos anos, a Castgroup incorporou as empresas, SUM, PowerLogic, HRDevelopers, Logix, Pelissari e Avannt, para complementar suas ofertas para o setor privado.
Hoje, a Cast group é uma das maiores empresa em serviços de aplicações de TI para este mercado, com mais de 320 clientes, especialmente nas áreas de finanças, indústrias e serviços, como, Banco do Brasil, Cielo, Codesp, Datasus, Cervejaria Petrópolis, Renault, Randon, Nissan, CMPC, TIGRE, Atento, Libbs, Usiminas, Colgate Palmolive, Lojas Marisa, SUEZ, Farmoquímica, EMS, Votorantim, Vale, DrogaRaia, BP Biocombustíveis, Ouro Fino, Ipiranga, Agroindustrial e Cellera Ferma e Proderj. Além, disso, a companhia possui as certificações ISO 9001:2008, CMMI e MPS.BR.
A Cast group atua em todo o Brasil, com mais de 2,5 mil colaboradores e 15 escritórios, além de uma fábrica de softwares e outra de painéis e eletrocentros.
Para 2018, a Cast group tem faturamento estimado de R$ 600 milhões.
Mais informações, visite www.castgroup.com.br
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