Procura por crédito para PMEs em fintech aumenta 17,5 vezes em 2018
Na concorrência pela concessão de crédito para pequenas e médias empresas (PME), fintechs como a Kavod Lending se destacam por juros baixos, a partir de 1,1% ao mês
A competição na concessão de crédito para empresas de médio e pequeno porte tende a acirrar em 2019, já que grandes bancos privados anunciaram previsão de expansão na oferta. As fintechs, empresas que usam tecnologia de ponta para oferecer produtos e serviços financeiros, vêm ganhando mercado nos últimos anos e fortalecendo a concorrência no setor, ao praticar juros baixos em operações rápidas. “A burocracia e o alto custo dos grandes bancos afastam pequenas e médias empresas, que precisam de capital para crescer. Por atuarmos com taxas a partir de 1,1% ao mês, fechamos 2018 com a procura por crédito 17,5 vezes maior do que no ano anterior”, anuncia Fábio Neufeld, CEO e cofundador da fintech Kavod Lending.
Desde que iniciou suas operações, em 2017, a Kavod Lending já transacionou mais de R$ 5,8 milhões e captou empréstimos coletivos para unidades do McDonald’s, Subway, KFC, Sterna Café, Bar do Alemão, China in Box, Calvin Klein, FastRunner e também para a FAPPES (Faculdade Paulista de Pesquisa e Ensino Superior). Atua com foco em franquias por acreditar que são modelos de negócios rentáveis para os empreendedores e com menor risco de inadimplência para o investidor. “Analisamos diversos fatores como faturamento, balanço e imposto de renda dos sócios. Também exigimos uma garantia real, já que na outra ponta do negócio temos um investidor. Atuamos com peer to peer lending, modalidade também conhecida como empréstimo coletivo ou financiamento coletivo”, explica Neufeld.
Nesta modalidade, são pessoas físicas ou jurídicas que investem e financiam as empresas. Fintechs, como a Kavod Lending, são intermediárias no processo. Na Kavod, o investidor faz um aporte mínimo de R$ 3 mil e recebe o valor atualizado mensalmente, em até 24 meses. “O retorno é alto em comparação a outros investimentos: varia entre 200% e 250% do CDI. Além disso, não trabalhamos com empresas negativadas e que atuem há menos de 24 meses e exigimos uma garantia real, o que acaba mitigando o risco da operação”, explica Renato Douek, cofundador e CMO da Kavod.
A garantia real é dada pela empresa que busca o crédito e pode ser desde recebíveis de cartão de crédito, alienação de veículos ou imóveis, entre outras - conforme a disponibilidade da empresa e o nível de risco. A Kavod analisa faturamento, balanço e como a empresa usará os recursos, entre outros fatores. “Atuamos com grupos econômicos que tenham faturamento mínimo de R$ 5 milhões ao ano e que busquem recursos para expandir seus negócios, por exemplo”, esclarece Douek.
Além da garantia real e da análise técnica, a Kavod oferece um Relatório de Risco do Serasa de cada empresa, que é imparcial na análise e apresenta uma nota de crédito (rating) da empresa. “Com a operação bem estruturada, conseguimos atuar com prazo para pagamento de até 24 meses e com taxas de financiamento muito abaixo do praticado por bancos tradicionais, que muitas vezes atrelam a tomada de crédito à contratação de outros produtos e serviços – encarecendo ainda mais a operação”, compara Neufeld, que é especialista em estruturação de operações financeiras, com mais de 16 anos de experiência no mercado financeiro em grandes bancos.
Sobre a Kavod Lending
Fintech de empréstimos coletivos peer-to-peer lending que visa democratizar e tornar mais justas as taxas de investimento e financiamento no mercado brasileiro. Difere dos financiamentos bancários tradicionais por oferecer taxas mais baixas para os tomadores, além de rendimentos mais altos aos investidores. Atuando com grande foco em franquias, já transacionou mais de R$ 5,8 milhões desde sua fundação, em outubro de 2016, por Fábio Neufeld e Renato Douek.
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