Interfarma defende segurança das vacinas contra Covid-19 e reforça importância da imunização
Todas as vacinas passam por testes rigorosos e precisam ter sua segurança confirmada antes de ser aprovada e disponibilizada para população
A suspensão temporária de vacinas contra a covid-19, em março, na Europa trouxe algumas questões e receios sobre sua segurança. Toda vacina licenciada para uso passa por um rigoroso processo de produção e avaliação, desde estudos e pesquisas, com a realização de inúmeros testes até ser validada e disponibilizada para a população. A segurança de uma vacina é prioridade máxima e isso não é diferente para as vacinas contra a covid-19. Além disso, no Brasil, todos os imunizantes são avaliados e aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. E mesmo depois de licenciadas, o acompanhamento de eventos adversos é constante, permitindo a continuidade de monitoramento da segurança do produto.
“É importante que as pessoas entendam que um dos maiores avanços contra as doenças são as vacinas e que, mesmo sendo questionadas, a imunização em massa é a principal ação sanitária que pode combater um surto ou uma pandemia”, explica Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Interfarma. “O cenário de uma pandemia exige uma ação rápida e graças a colaboração entre laboratórios, startups e institutos de pesquisas, foi possível desenvolver uma resposta eficaz em um curto período. Foi um compromisso assumido por todos, com um único propósito, o de criar uma vacina para salvar vidas” continua.
As vacinas desenvolvidas contra a covid-19 seguiram todas as fases necessárias. Nenhuma delas foi aprovada e disponibilizada no país até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras. Da mesma forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não inclui nenhum imunizante em sua lista para uso emergencial até que tenha analisado todos os dados dos ensaios clínicos. Sendo assim, apenas os que mostram eficácia e segurança são aprovados para uso na população.
A imunização contra a covid-19 não é a única preocupação na saúde pública do Brasil. O receio da população diante da segurança das vacinas traz à tona uma importante discussão: a queda da cobertura vacinal. Desde 2015, o Brasil não atinge as metas estipuladas pelo Ministério da Saúde nas vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
“A queda no índice de vacinação deveria ser também uma preocupação de todos, pois há possibilidade de doenças, que até então estavam erradicadas ou controladas, aparecerem novamente. Um dos maiores avanços contra as doenças são as vacinas”, afirma Elizabeth.
Para ajudar a levar conhecimento sobre a importância e segurança das vacinas em geral, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, Interfarma, com apoio da SBMF (Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica), começou o movimento “Esquadrão da Vacina”, uma campanha de conscientização de abrangência nacional, com foco nas comunidades do Brasil.
O “Esquadrão da Vacina” terá quatro meses de duração, com ações de conscientização focadas em 12 comunidades do país, com veiculação de outdoor e panfletagem, spots em rádios comunitárias, carros de som e displays em 120 pontos comerciais das comunidades. Além disso, durante todo este período a associação disponibilizará um serviço de esclarecimento de dúvidas via WhatsApp.
“A vacinação é crucial para termos um país mais saudável, livre de surtos e epidemias. Este é o fator principal que nos faz realizar a campanha Esquadrão da Vacina”, conclui a presidente da Interfarma.
Sobre Interfarma
Fundada em 1990, a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) representa no Brasil 50 farmacêuticas responsáveis pela inovação em saúde, com viés científico e tecnológico. A Associação atua propondo soluções conjuntas para a sustentabilidade dos sistemas de saúde, e ainda é responsável por produzir materiais para os servidores e técnicos públicos para muni-los com o máximo de informações e tendências mundiais sobre o setor. Hoje, por meio de suas associadas, a Interfarma contribui para trazer para o Brasil tecnologias capazes de acelerar novos tratamentos e incorporá-los aos Sistemas de Saúde (SUS e Suplementar), proporcionando longevidade e qualidade de vida aos pacientes.
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