Volta às aulas: Máscaras antivirais são recomendadas para a proteção das crianças contra cepas mais agressivas do coronavírus
Brasil conta com opções de acessórios feitos com tecido que é capaz de inativar o vírus por contato em até um minuto, aumentando ainda mais a segurança para todos
As férias estão chegando ao fim e o anúncio de retorno às aulas nas escolas está preocupando os pais não somente no que diz respeito à compra de material, atualização do uniforme, entre outros. Quem está optando por permitir que seu filho frequente as aulas presenciais precisa se cercar de cuidados para que ele consiga circular pela escola, com segurança, sem dar de cara com o novo coronavírus. Por conta disso, um item a mais está sendo agregado nessa lista: as máscaras de proteção.
Recentemente, com o surgimento de novas cepas mais agressivas e ainda mais contagiosas do vírus em vários locais do mundo - incluindo o Brasil - a utilização de máscaras de proteção feitas à mão e com tecido de categoria 2 teve seu uso desaconselhado por autoridades na França por conta de sua capacidade de filtragem de 70% das partículas. A recomendação foi a adoção de tecidos cirúrgicos ou de categoria 1, cujo índice de filtragem ultrapassa os 90%.
No Brasil, já existem diversas opções de tecidos antivirais que estão sendo utilizados para a produção de máscaras que têm a capacidade de inativar o coronavírus. Um desses produtos sai desde o ano passado das linhas de produção da Delfim, indústria têxtil brasileira com mais de 60 anos de história. O produto, que ganhou o nome de DelfimProtect, foi o primeiro a chegar nas lojas de tecidos e consumidores e logo recebeu a chancela de aprovação sobre sua eficácia pelos técnicos da Unicamp.
Na contramão do que pregava o mercado - de que um tecido antiviral para ser eficiente precisaria contar com algodão e mais um tecido sintético em sua composição - o DelfimProtect é composto de 100% poliéster, com uma fibra mais fechada, o que garante proteção mecânica e mais segura. Além disso, é enriquecido com nanotecnologia, por meio da aplicação de micropartículas de prata. Isso eleva sua eficiência bactericida e sua capacidade de filtração bacteriana a mais de 93%, em uma máscara feita em camada dupla do tecido - índice bem superior ao solicitado pelas normas da ABIT e ABNT - inativando o novo Sars-Cov-2 em até um minuto.
Para Mauro Deutsch, CEO da Delfim, é fundamental os pais reforçarem a importância de redobrar a proteção das crianças durante o período letivo. "As escolas estão se preparando, adotando todos os protocolos possíveis, para manter as crianças em segurança enquanto elas estiverem em suas dependências. Mas elas também precisam manter os seus cuidados à risca. A máscara com o tecido DelfimProtect permite que elas não precisem ficar trocando o acessório a cada três horas", enfatizando outro diferencial do produto.
O CEO da Delfim enfatiza ainda que a ideia inicial da empresa foi contribuir para erradicar o vírus, produzindo um tecido seguro e eficaz que fosse acessível a todos os consumidores. "Nós reduzimos a margem de lucro do produto para garantir que ele pudesse chegar nas mãos de todos, seja dos lojistas de tecido quanto para seus clientes. Hoje tem muita gente que está se protegendo com máscaras, roupas e itens feitos à base do DelfimProtect".
De acordo com Mauro, a empresa também está sendo procurada pelas escolas para estender a aplicação do tecido antiviral da marca em outras funcionalidades, como cortinas, assentos, toalhas, entre outros. "O DelfimProtect representa uma oportunidade para as escolas fazerem a diferença com seus alunos. Em termos de aplicação, o céu é o limite", conclui.
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