Médico atua no treinamento de profissionais na linha de frente contra o Covid-19
Com treinamento virtual e simulação realística, dr. Pedro Miranda capacitou ao todo, cerca de 18 mil profissionais da saúde
Mais de 15 mil profissionais de saúde treinados virtualmente em todo o Brasil e em outros cinco países da América Latina e 3 mil profissionais treinados presencialmente, em hospitais de todo o País. Este foi um dos desafios trazidos pela pandemia do novo coronavírus, que teve o primeiro caso diagnosticado na China no final do ano passado. A formação das equipes à frente do combate à Covid-19 é uma das principais necessidades no controle da doença e passa por atualizações a todo o momento.
Ainda desconhecida quando chegou ao Brasil, a doença se tornou rotina nos hospitais enquanto as equipes ainda se preparavam para cuidar dos pacientes. O médico goiano Pedro Miranda, radiologista intervencionista, estava em Paris quando a Covid-19 chegou à Goiás. De volta para casa, ele usou do seu conhecimento em simulação realística para apoiar o enfrentamento da doença.
Atual presidente da Associação Brasileira de Simulação Realística, Pedro Miranda formou uma equipe que se debruçou sobre os protocolos de atendimento para garantir que os pacientes recebessem o melhor tratamento e que as equipes fossem preservadas da contaminação. Foi esse o trabalho que o levou a coordenar e estruturar equipes e hospitais de campanha pelo país usando inteligência artificial, realidade virtual e simulação com manequins de alta fidelidade.
Nos treinamentos presenciais, o médico utilizou a simulação realística, realidade virtual e aumentada para maior esclarecimento entre os médicos. “Nos hospitais capacitados, tivemos um número muito reduzido de infecção de funcionários”, relata o especialista.
O médico foi responsável por coordenar e estruturar diversas equipes em todo o país. “Parte da minha vida é dedicada a ensinar outros médicos. Quando solicitaram o treinamento do grupo, não hesitei em ir. A pandemia do novo coronavírus é um problema mundial de saúde pública e exige pessoas capacitadas para atender a população”, destaca Pedro Miranda.
Além disso, a tecnologia também foi utilizada para o atendimento de pacientes. A criação de um chatbot permitiu o acompanhamento direto da população com direito a sanar dúvidas através do WhatsApp. “Criamos esse sistema para auxiliar as pessoas e evitar idas desnecessárias ao hospital, além de repassar informações corretas e com embasamento científico, evitando as famosas fake news e até uso de medicações não usuais”, finaliza Pedro Miranda.
Sobre Dr. Pedro Miranda
Graduado em Medicina pelo Centro Universitário do Planalto, Pedro Miranda fez residência em radiologia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG).
É mestre em atenção à saúde pela PUC Goiás, presidente da Associação Brasileira de Simulação Médica e professor universitário.
Pedro Miranda também é vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência – Regional Goiás (ABRAMEDE – Goiás) e coordenador do Centro de Simulação Realística da Fundação Adam Zaim de Medicina e Educação (Fazmed).
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