Telemedicina pode se transformar em uma importante ferramenta contra a epidemia mundial do Coronavírus
Empresas brasileiras investem em solução que auxilia no atendimento médico para triagem ou para esclarecer pequenas dúvidas, diminuindo as chances de exposição ao novo vírus
Há meses, o mundo assiste com muita preocupação as notícias sobre o surto de casos de pneumonia causado por um novo coronavírus, identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, província de Hubei, na China. Além de milhares de casos no país de origem, com centenas de mortes, o 2019-nCoV, como foi nomeado o vírus, já foi detectado em diversos outros países, entre eles Taiwan, Tailândia, Japão, Coréia do Sul, França, Canadá e Estados Unidos, deixando o Planeta todo em alerta. No Brasil, já são mais de cem casos confirmados e, aproximadamente, mil casos suspeitos.
Os principais sintomas do novo coronavírus são tosse seca, febre e cansaço. Alguns pacientes também podem sentir dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta ou diarreia, sintomas que podem ser facilmente confundidos com uma gripe comum. Neste cenário, utilizar a telemedicina, termo que engloba a utilização de ferramentas tecnológicas para facilitar o acesso e atendimento à saúde para a população, pode ser uma solução para agilizar a triagem ou esclarecer pequenas dúvidas sobre o coronavírus.
Isso é possível graças ao trabalho da Docway, empresa brasileira de inovação com foco em saúde, que oferece um recurso importante unindo todas facilidades da tecnologia para ajudar no combate e também difundir informações sobre o coronavírus no país. A ideia da empresa é oferecer, em parceria com planos de saúde, teleorientação de forma rápida, reduzindo idas desnecessárias ao Pronto Socorro, e no caso do coronavírus, diminuindo uma possível exposição ao vírus. Afinal, toda a orientação é feita com o paciente no conforto de sua residência.
De acordo com a médica Carolina Pampolha, Head de Operações da Docway, uma das grandes vantagens da teleorientação está na facilidade em conseguir acesso a um médico clínico, no caso dos adultos, ou de um pediatra, no caso das crianças, ainda mais em um momento em que as pessoas estão em busca de informações e orientações sobre a doença. “É possível tirar dúvidas e solicitar orientações durante um atendimento por vídeo, pois um profissional habilitado vai analisar os sintomas e tomar a decisão mais adequada para o problema de saúde enfrentado pelo paciente. Se necessário, ele será encaminhado para o hospital”, explica.
O serviço de teleorientação é realizado pela Docway há mais de um ano e nesse tempo, cerca de 90% dos atendimentos feitos pela empresa não eram casos para expor o paciente aos riscos de um Pronto Socorro, por exemplo. Devido ao potencial de disseminação do coronavírus, a médica destaca a importância do encaminhamento imediato dos pacientes para um hospital nos casos em que eles apresentem febre e tosse ou sintomas respiratórios graves, acrescentado ao fato dele ter viajado para uma das áreas de risco ou ainda, que ele tenha tido contato com quem viajou. “Deve-se dar atenção especial às populações mais vulneráveis com os mesmos sintomas, que são os pacientes imunocomprometidos, com idade avançada, pacientes com comorbidades, como doenças cardíacas e pulmonares, nefropatas, pacientes oncológicos em tratamento e pacientes transplantados”, detalha a especialista.
Outra vantagem do modelo de atendimento proposto pela Docway fica por conta da falta de dependência do horário de funcionamento de clínicas e hospitais. Ou seja, o paciente pode ser atendido e esclarecer todas suas dúvidas sobre o coronavírus no lugar em que estiver. “A Docway acredita que toda e qualquer pessoa com uma necessidade de atendimento médico faça parte desse público que vai se beneficiar com a telemedicina. Existem as exceções, nas quais o paciente precisa ser encaminhado imediatamente para um pronto atendimento, porém, para que haja a certeza dessa necessidade, o atendimento à distância pode dar uma assistência e uma solução quase imediata em casos menos complexos”, completa Carolina Pampolha.
Sobre o coronavírus
Os coronavírus humanos comuns, incluindo os tipos 229E, NL63, OC43 e HKU1, geralmente causam doenças leves a moderadas do trato respiratório superior, como o resfriado comum. A disseminação viral de pessoa para pessoa ocorre por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, semelhante à maneira como outros patógenos respiratórios se espalham. Os sintomas podem incluir coriza, dor de cabeça, tosse, dor de garganta e febre. Os coronavírus humanos podem causar, também, doenças do trato respiratório inferior, como pneumonia ou bronquite. Isso é mais comum em pessoas com doença cardiopulmonar, pessoas com sistema imunológico enfraquecido, bebês e adultos mais velhos.
Os coronavírus formam uma grande família de vírus capazes de causar doenças em pessoas e animais, incluindo camelos, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus de animais podem evoluir e infectar pessoas e, subsequentemente, estabelecer contágio direto entre humanos como aconteceu com outros coronavírus de origem animal, como MERS-CoV (Middle East Respiratory Syndrome Coronavirus) e SARS-CoV (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus). Os coronavírus MERS e SARS são capazes de provocar doenças graves, que podem evoluir para pneumonia e até levar o paciente ao óbito.
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