O e-commerce pode alavancar a indústria nacional?
Após alguns meses de quase total estrangulamento da economia brasileira, mas ainda respirando por aparelhos, já podemos sentir uma levíssima recuperação.
Muitos aprenderam durante a pandemia uma nova forma para se comprar bens e serviços, e que se tornou essencial nesses dias de afastamento social: o e-commerce (comércio eletrônico, em português). Embora os números do comércio eletrônico já estivessem apresentando um vertiginoso crescimento antes da covid-19, foi justamente durante a pandemia que essa modalidade de venda se mostrou eficaz.
O e-commerce possibilita ao vendedor expor suas marcas e seus produtos por meio de sites, blogs, redes sociais, e-mails e portais de compra. Contudo, uma coisa é certa: em se tratando de bens físicos, para o consumidor que opta pelo comércio eletrônico, de uma forma geral, não importa a origem da industrialização do produto. Mas se analisarmos do ponto de vista de oportunidades de negócios, quem sabe não seja uma grande chance para a indústria nacional se apresentar como uma alternativa competitiva?
Partindo do pressuposto de que o Brasil, conforme dados da Agência Brasil, possui 134 milhões de usuários da internet e que, segundo pesquisa do Ebit/Nielsen em parceria com a Elo, as vendas online subiram 47% nos primeiros meses de 2020, tem-se aí uma expressiva quantidade de consumidores à procura de produtos por meio da internet.
Se buscarmos nos grandes Market Places, é possível encontrar rankings que apresentam os produtos mais vendidos pelo comércio eletrônico. A lista vai desde os mais sofisticados, como smartphones e notebooks, por exemplo, até produtos industrializados com nível de sofisticação menor, como calçados e roupas.
Confederações, instituições de classe e empresários ligados à indústria devem ficar atentos a esses números e buscar se posicionar no mercado.
Outro dado interessante, e que pode eventualmente melhorar os números da indústria nacional, refere-se à pirataria. Dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria) veiculados em julho, dão conta que irregularidades no comércio representam 35% do faturamento do setor têxtil. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel, “a redução desse impacto no mercado eletrônico passa necessariamente pela curadoria das próprias plataformas de venda online”. Vamos imaginar que esse montante de 35% seja revertido para produtos legais fabricados pela indústria nacional. Essa porcentagem já seria um bom começo para acelerarmos as vendas.
Os dados e informações apresentados são apenas uma simples amostra das variáveis que atuam sobre o sistema e que merecem, tanto dos empresários do segmento industrial e das entidades que os representam quanto da comunidade acadêmica, um estudo mais aprofundado que apresente as diretrizes para a indústria nacional.
Para finalizar, além dos itens acima citados, tramita no Congresso Nacional a tão esperada Reforma Tributária que, quem sabe, possa dar um sopro de ânimo para a indústria nacional e aliado ao e-commerce sejam pontos de alavancagem nas vendas.
Autor: Roberto Pansonato é tutor do curso de Logística do Centro Universitário Internacional Uninter.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
https://www.facebook.com/groups/portalnacional/
<::::::::::::::::::::>
IMPORTANTE.: Voce pode replicar este artigo. desde que respeite a Autoria integralmente e a Fonte... www.segs.com.br
<::::::::::::::::::::>
No Segs, sempre todos tem seu direito de resposta, basta nos contatar e sera atendido. - Importante sobre Autoria ou Fonte..: - O Segs atua como intermediario na divulgacao de resumos de noticias (Clipping), atraves de materias, artigos, entrevistas e opinioes. - O conteudo aqui divulgado de forma gratuita, decorrem de informacoes advindas das fontes mencionadas, jamais cabera a responsabilidade pelo seu conteudo ao Segs, tudo que e divulgado e de exclusiva responsabilidade do autor e ou da fonte redatora. - "Acredito que a palavra existe para ser usada em favor do bem. E a inteligencia para nos permitir interpretar os fatos, sem paixao". (Autoria de Lucio Araujo da Cunha) - O Segs, jamais assumira responsabilidade pelo teor, exatidao ou veracidade do conteudo do material divulgado. pois trata-se de uma opiniao exclusiva do autor ou fonte mencionada. - Em caso de controversia, as partes elegem o Foro da Comarca de Santos-SP-Brasil, local oficial da empresa proprietaria do Segs e desde ja renunciam expressamente qualquer outro Foro, por mais privilegiado que seja. O Segs trata-se de uma Ferramenta automatizada e controlada por IP. - "Leia e use esta ferramenta, somente se concordar com todos os TERMOS E CONDICOES DE USO".
<::::::::::::::::::::>
Adicionar comentário