Mesmo com comércio aberto, e-commerce e redes sociais são protagonistas no varejo
Marcas migram esforços para atendimento online, que agora é principal fonte de receita
A maioria das cidades brasileiras está em fase de flexibilização da reabertura do comércio. Mesmo com isso, as vendas no e-commerce não param de crescer. Segundo o relatório "Setores do E-commerce no Brasil", realizado pela consultoria Conversion, julho foi o melhor mês da história das vendas online, atingindo um aumento de 25%, em comparação ao ano anterior.
Por conta disso, práticas antes usadas por empresas para as vendas nas lojas físicas tiveram que ser adaptadas para as vendas online. Um exemplo disso é o programa "Somos Todos Vendedores" da Reserva. A iniciativa havia sido criada em 2019, em caráter piloto, com 14 vendedores que já se destacavam por sua atuação em mídias sociais e com a pandemia a marca decidiu expandir o projeto. "Aceleramos o processo, escalonando o programa e dando mais suporte à dinâmica. Distribuímos cupons individuais para o comissionamento das vendas e oferecemos cursos de marketing digital para que o time aprenda a vender mais e melhor usando novas tecnologias", explica Ian Coutinho, gestor do programa.
Em junho, 19% das vendas online foram feitas por meio do "Somos Todos Vendedores" - que cresceu em faturamento oito vezes já no primeiro mês de pandemia, e hoje, tem mais de mil pessoas gerando cupons para as vendas comissionadas.
Thiago Santos, CEO da e-thinkers, empresa de gestão de e-commerces de marcas premium, explica sobre o avanço exponencial do varejo digital de vestuário nos últimos meses. "Empresas do setor de moda atingiram um crescimento de até 1.200% em seus e-commerces e, parte desse aumento, deve-se à atuação de todo o time de vendas canalizando seus esforços para canais não presenciais, como o próprio site, televendas, whatsapp e redes sociais. Na minha visão, esse era o elo que faltava para uma adoção do omnichannel em sua plenitude por muitas companhias".
Ele destaca que muita vezes a própria força de vendas de empresas onde a cultura digital ainda não era sólida, os canais digitais eram vistos como concorrência. Santos diz que essa ideia foi totalmente abolida logo nos primeiros dias da pandemia. "O mercado digital se aprimorou nas primeiras semanas deste nosso novo cenário e hoje está cada dia mais maduro".
A I wanna sleep, retailtech focada em sono e relaxamento, atuava antes da pandemia apenas em suas lojas físicas. Impulsionados pela crise, em menos de uma semana implementaram todo um sistema online, transformando seu negócio para Lojas Físicas Online (LFOs). Em quatro semanas, já haviam recuperado 30% do faturamento, em maio 50%, e em junho e julho recuperaram 100%, vendendo valores iguais a períodos pré-pandêmicos, como janeiro e fevereiro.
A ideia de entrar no ambiente virtual já era um objetivo da marca e a pandemia foi apenas o momento da "virada de chave". Devido ao sucesso e adesão por parte de franqueados e público, a solução passou a fazer parte do negócio da rede de franquias. Atualmente, todas as lojas da I wanna sleep já estão com suas LFO ativas e as novas lojas que forem inauguradas também possuirão um e-commerce. Mesmo com a flexibilização do comércio em São Paulo, mais de 50% das vendas continuam sendo feitas por meio digital. Outro diferencial é que as entregas de todas compras feitas no e-commerce da marca são realizadas em até 48 horas.
Instagram e Facebook ganham força como vitrine digital
Thiago Santos é responsável atualmente pelo e-commerce de 15 marcas de luxo na e-thinkers. Para seus clientes, o Instagram é a melhor ferramenta de divulgação e a plataforma que mais gera vendas digitais, sendo responsável por aproximadamente 16% das vendas, entre postagens orgânicas e patrocinadas. "O Instagram é sua melhor vitrine digital, mas o site também precisa ter uma usabilidade e design impecável já que a experiência na loja virtual será comparada com a que antes era vista na loja física. O relacionamento também deve apresentar excelência, já que muitas dúvidas podem surgir e para se destacar é preciso estar sempre à disposição dos clientes", finalizada Santos.
Na Reserva, a rede social que mais atrai clientes para compra é o Facebook. Na plataforma, a marca faz publicações orgânicas e anúncios, sendo que os posts patrocinados são responsáveis por 14% das vendas no digital.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
https://www.facebook.com/groups/portalnacional/
<::::::::::::::::::::>
IMPORTANTE.: Voce pode replicar este artigo. desde que respeite a Autoria integralmente e a Fonte... www.segs.com.br
<::::::::::::::::::::>
No Segs, sempre todos tem seu direito de resposta, basta nos contatar e sera atendido. - Importante sobre Autoria ou Fonte..: - O Segs atua como intermediario na divulgacao de resumos de noticias (Clipping), atraves de materias, artigos, entrevistas e opinioes. - O conteudo aqui divulgado de forma gratuita, decorrem de informacoes advindas das fontes mencionadas, jamais cabera a responsabilidade pelo seu conteudo ao Segs, tudo que e divulgado e de exclusiva responsabilidade do autor e ou da fonte redatora. - "Acredito que a palavra existe para ser usada em favor do bem. E a inteligencia para nos permitir interpretar os fatos, sem paixao". (Autoria de Lucio Araujo da Cunha) - O Segs, jamais assumira responsabilidade pelo teor, exatidao ou veracidade do conteudo do material divulgado. pois trata-se de uma opiniao exclusiva do autor ou fonte mencionada. - Em caso de controversia, as partes elegem o Foro da Comarca de Santos-SP-Brasil, local oficial da empresa proprietaria do Segs e desde ja renunciam expressamente qualquer outro Foro, por mais privilegiado que seja. O Segs trata-se de uma Ferramenta automatizada e controlada por IP. - "Leia e use esta ferramenta, somente se concordar com todos os TERMOS E CONDICOES DE USO".
<::::::::::::::::::::>
Adicionar comentário