Agropalma faz 40 anos e celebra robustez de suas práticas de ESG
A empresa tem a sustentabilidade em seu DNA, é referência em seu setor de atuação e promove, há décadas, ações estruturadas em prol da sociedade e do meio ambiente
A Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas, completou na última sexta-feira, dia 30, quatro décadas de atuação. Durante esses 40 anos, a empresa uniu seu crescimento qualificado ao desenvolvimento sustentável das regiões onde está presente, no Pará e em São Paulo.
Desde 1982, quando foi criada, a companhia possui práticas concretas de preservação da biodiversidade da Amazônia e ajuda a desenvolver as comunidades ao redor de suas operações. Isso se reflete em ações voltadas à preservação da floresta amazônica, do desmatamento zero ao combate às mudanças climáticas, além de trabalhar pelo bem-estar das pessoas.
“A sustentabilidade faz parte do DNA da Agropalma. O nosso compromisso com o meio ambiente e a sociedade pautou a atuação da empresa ao longo desses 40 anos e também nos guiará rumo a um futuro cada vez mais sustentável”, explica afirma Beny Fiterman, presidente da Agropalma e das empresas não financeiras do Conglomerado Alfa.
A abordagem de sustentabilidade da Agropalma desenvolveu-se organicamente e com mais velocidade nos últimos 20 anos, utilizando-se dos sistemas de certificação mais avançados, bem como do feedback das partes interessadas e estrita aderência à forte legislação ambiental e social do Brasil.
Preservação das florestas
A empresa tem 64 mil hectares de reserva florestal que fazem parte de suas terras e isto corresponde a 60% de sua área total de 107 mil hectares, onde estão situadas suas fazendas, na cidade de Tailândia, no Estado do Pará.
A Agropalma vem realizando um trabalho importante para a preservação do maior bioma do planeta. A companhia firmou parcerias com Conservação Internacional (CI) e o Instituto Peabiru, entre outras instituições, para garantir a preservação da biodiversidade presente em suas reservas, que inclusive compõem parte da floresta amazônica.
Nesta região, foram registradas mais de 1000 espécies de animais, das quais 40 espécies estão ameaçadas de extinção e 11 são endêmicas do Centro de Endemismo Belém (CEB). “É muito gratificante para a nossa companhia poder contribuir com ações que possam garantir a preservação das florestas e das espécies que fazem parte delas”, afirma Tulio Dias, diretor de sustentabilidade da Agropalma.
As atividades de proteção e restauração florestal se expandiram para além da Amazônia, tendo sido implantadas também na refinaria localizada no Estado de São Paulo. Na área próxima à fábrica, em Limeira, a empresa está restaurando 2,5 hectares de Mata Atlântica, um dos ecossistemas mais diversos do mundo.
Atuação sustentável é certificada
A Agropalma possui certificações nacionais e internacionais e atua de acordo com os Princípios e Critérios da Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO), principal reconhecimento internacional que atesta a produção do óleo de palma sustentável; com os indicadores do Palm Oil Innovation Group (POIG), uma iniciativa entre empresas que produzem óleo de palma e ONGs internacionais; também reforçam esse reconhecimento o IBD (Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural) e o USDA Organic, entre outros.
Estas certificações reconhecem algumas das melhores práticas desenvolvidas pela empresa, como o cuidado com a terra. A Agropalma concentra esforços em iniciativas de pesquisa e desenvolvimento para modernizar as plantações e práticas agronômicas para a eficiência do uso do solo. Destacam-se a análise periódica para melhorar a gestão de fertilizantes, monitoramento das emissões decorrentes de mudanças no uso do solo e o não-desenvolvimento de plantações em solos orgânicos turfosos ou inadequados para a cultura de palma.
Busca pelo Carbono Zero
A Agropalma anunciou no ano passado uma parceria com uma consultoria especializada na conservação de florestas e na comercialização de serviços ambientais, para o projeto REDD+, um incentivo desenvolvido na Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). A busca pelo Carbono Zero também é um dos principais desafios da empresa. Com o projeto, a Agropalma não apenas será uma companhia neutra em emissões, mas que também passa a contribuir para que outras empresas possam fazer a sua parte para combater as mudanças climáticas. A empresa passou a ser carbono negativo.
Nos últimos dois anos, a Agropalma desenvolveu várias iniciativas com foco em logística verde e, em junho deste ano, deu início ao projeto de um caminhão movido a gás natural, que está atendendo à sua unidade de Limeira, no Estado de São Paulo.
A mudança do combustível traz diversos benefícios ao meio ambiente, como emissão significativamente menor de óxidos de nitrogênio e a supressão de óxidos de enxofre, responsáveis pela chuva ácida. Além disso, a companhia estima que reduzirá suas emissões de dióxido de carbono em 21% na rota feita pelo caminhão, o que representa uma redução de 36.000 kg por ano.
Cuidado com as pessoas
A relação com as comunidades também está no centro da estratégia de sustentabilidade da Agropalma. A empresa é pioneira no programa de agricultura familiar com palma, por meio do qual estabeleceu parceria com mais de 200 agricultores familiares. Hoje, com o cultivo do dendê, as famílias chegam a faturar quase R$ 20 mil por mês, um aumento de 685% na renda média dos agricultores familiares nos últimos 15 anos.
Ainda neste âmbito social e da relação com as comunidades, a companhia mantém a Escola Agropalma, oferecida a todos os filhos de colaboradores da companhia. Sua prioridade é garantir que esses alunos possam concluir uma educação básica de qualidade e cheguem ao ensino superior.
Sobre a Agropalma
A Agropalma é a maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas. Sua atuação perfaz toda a cadeia produtiva, da produção de mudas ao óleo refinado e gorduras especiais às soluções de alto valor agregado, incluindo produtos orgânicos. Sua trajetória começou em 1982, no município de Tailândia, no Pará. Atualmente, a empresa conta com seis indústrias de extração de óleo bruto, um terminal de exportação alfandegado, duas refinarias e emprega cerca de 5 mil colaboradores. A Agropalma tem como propósito tornar a palma sustentável uma referência brasileira.
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