Tecnologias para aquicultura estarão presentes na Agrishow 2022
Instituto de Pesca apresenta tecnologia para produzir camarão marinho longe do mar
O IP foi pioneiro nos testes em escala comercial para produção de camarão marinho fora do litoral. Trata-se de uma tecnologia inovadora a qual, por meio de um sistema de recirculação de água – conciliado a uma salinização artificial, imitando em 99,5% os sais e íons que a água do mar contém – tem mostrado bons resultados na prática. Atualmente, ao menos 10 fazendas no estado de São Paulo já produzem camarão neste sistema.
Estudos com macroalgas marinhas
A macroalga marinha da espécie Kappaphycus alvarezii, originária das Filipinas, foi introduzida no Brasil pela Universidade de São Paulo, no meio natural no IP em 1995. Desde então, diversos estudos foram conduzidos com essa macroalga, que apresenta uma ampla e diversificada gama de aplicações em vários segmentos da indústria, podendo gerar biofertilizantes, biocombustíveis, bioplástico, cosméticos, medicamento, entre outros. Atualmente, o IP possui 11 variedades dessa alga provenientes da espécie originalmente introduzida. Durante a Agrishow, o público poderá conhecer as pesquisas desenvolvidas com as macroalgas marinhas.
Instituto de Pesca apresenta ração sustentável testada na alimentação de trutas
O cultivo de peixes em cativeiro exige uma alimentação que atenda a requisitos nutricionais mais específicos, em contraste a peixes que se alimentam de plantas ou detritos do fundo. De forma inovadora, o IP, em parceria com a BRF Ingredients, desenvolveu uma ração sustentável, testada na alimentação da truta arco-íris, que permite a substituição total da farinha de peixe, utilizando insumos sustentáveis e subprodutos da indústria animal. O produto encontra-se disponível no mercado nacional como Proteína Hidrolisada de Frango da BRF Ingredients e também está sendo comercializada no exterior.
Ração de alta performance do Instituto de Pesca reduz custos até R$ 30 mil
O IP, por meio do conhecimento técnico de sua equipe, atende a diversas demandas de empreendedores e indústrias, dentre elas a formulação para produzir ração de alta performance, que poderão ser comercializadas em todo o país. Na última formulação para ração de tilápia, criada pelo Centro, observou-se que se pode ter redução em até R$ 30 mil nos custos com alimentos para criar 100 toneladas de tilápia; diminuição de 5% de mortalidade, aproximadamente, e 20 dias a menos no ciclo de produção, que hoje é de 200 dias.
Instituto de Pesca desenvolve vacinas e probióticos para peixes
Na área da aquicultura, a sanidade é fundamental para o crescimento do setor e o desenvolvimento de vacinas e de probióticos são peças chaves para isso. Por isso, pesquisas para o desenvolvimento de vacinas contra bactérias e produção de probióticos são realizadas pelo IP.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>