Mercado de fidelização no agro brasileiro aquece
Animados com o bom momento do setor que avança na casa de 11% ao ano, startup agro que está há 2 anos no mercado, expandiu 600% e projeta triplicar o crescimento em 2021 com novos contratos já firmados
Embora 2020 tenha sido um ano totalmente atípico, alguns mercados conseguiram contornar os imprevistos e tiveram crescimento. Entre eles, os programas de fidelidade voltaram a registrar altos índices de avanço no terceiro trimestre de 2020, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF). Os dados apontam que os brasileiros acumularam 55,2 bilhões de pontos/milhas de julho a setembro deste ano, o que representa um crescimento de 31,6% na comparação com os três meses anteriores, quando o país enfrentava restrições mais rígidas em decorrência da pandemia. Em 2019, o segmento teve um faturamento de R$ 7,7 bilhões, um crescimento de 11,6% na comparação com o ano anterior.
Entre as empresas que apostaram e se destacam nesse mercado está a Seedz, uma startup independente - que não está presa a nenhuma marca exclusiva - e é 100% focada no agronegócio. Sediada na capital mineira, a Agtech desenvolveu um software de fidelidade e incentivos de vendas entre empresas e produtores rurais, a fim de valorizar e promover a integração desses elos da cadeia. Mesmo há pouco mais de dois anos no mercado, o software acumula números muito positivos e que chamam a atenção.
Já são mais de R$ 14 bilhões de vendas de parceiros do agronegócio dentro da plataforma e em 2021 a empresa a projeção é de mais de R$ 30 bilhões, com o lançamento de novos parceiros. “Enquanto o mercado de fidelidade cresce 11% a.a., a Seedz tem uma composição de crescimento expressivo. De 2018 até 2020 o avanço foi superior a 600%, e para 2021 a ideia com base na projeção e nos contratos que nós já temos é de crescer pelo menos 3 vezes em relação a esse ano”, diz Matheus Ganem, CEO da Seedz.
Para se destacar no mercado, a marca tem focado na criação de tecnologia e adaptado o seu programa para a realidade do agronegócio. “Ao fazermos isso as empresas rurais têm percebido o valor e os produtores também. Isso contribui para os resultados. Quando se gera valor para a empresa e para o produtor, isso impacta em crescimento”, destaca o executivo.
A Seedz se diferencia de outras soluções já existentes por seu Market place, que foi desenvolvido voltado para o universo do produtor. Segundo Ganem, a empresa tem um conjunto de tecnologias que são totalmente desenhadas para se integrarem à cadeia de vendas e compras do agronegócio. Isso é radicalmente diferente do que uma integração com cartão de crédito ou com uma loja de varejo tradicional, por exemplo.
Ainda segundo ele, o maior desafio agora é fazer o produtor criar o hábito, e tomar decisões de compra, quando se fala do programa de fidelização. “O produtor já se cadastra e até entra nessa primeira jornada, porém ainda não faz parte do dia a dia da maioria deles acessar ou tomar decisões baseados num programa de fidelização. Queremos mudar esse jogo, fazendo com que entrem e usufruam dos benefícios que essa tecnologia trás”, afirma.
Fidelização no Brasil
O mercado de fidelização que nos últimos anos tem crescido na casa dos dois dígitos no Brasil não é algo tão recente e teve início na década de 1990, mas ganhou força somente no início dos anos 2000. Nesse período houve a adesão das maiores empresas, impulsionadas principalmente pelas companhias aéreas. Após, houve a adesão de grandes programas voltados para o setor de varejo.
Segundo Ganem, nesses últimos 20 anos o setor tem amadurecido e atualmente mais da metade da população brasileira, de alguma forma, já teve contato com algum desses programas. “É um volume de participantes muito alto. Mas, é claro que se comparado a grandes países, mais maduros, por exemplo, ainda tem muito a crescer. Em países como Canadá e Reino Unido, mais de 80% da população está ativa no programa deles. Nós temos muito mercado para avançar ainda, principalmente no setor agropecuário”, diz.
Mercado em evolução
Com as constantes revoluções tecnológicas de movimentos como o Pix do Banco Central, por exemplo, e uma série de novas ferramentas, os programas de fidelização passarão por mudanças nos próximos anos. Com isso, todas as empresas do setor e as fintechs vão ter que se ajustar para ampliar suas experiências com os clientes. “A Seedz segue forte com o movimento de gerar valor aos produtores ajudando as empresas do setor. Parte da nossa evolução está sempre focada nessa experiência em ter produtos que estão aderentes ao agronegócio”, finaliza o CEO.
Sobre - A Seedz é uma startup de tecnologia, sediada e Belo Horizonte (MG) e focada na melhoria da experiência entre empresas do agro, seus canais e os produtores rurais acelerando suas jornadas de transformação digital e integração. Saiba mais baixando o App da Seedz na Apple Store ou Google Play.
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