Agrotools debate soluções para as principais questões da região amazônica

A questão da Amazônia precisa deixar de ser debatida de forma superficial ou parcial. Muitas vezes isso pode gerar percepções simplistas ou interpretações distorcidas sobre o assunto. Foi por isso que a Agrotools propôs trazer para a mesa três olhares e vivências distintas e complementares: Breno Felix, Diretor de Produtos da Agrotools; Marina Piatto, Diretora Executiva do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora); e Julia Moretti, Head Global de Sustentabilidade na COFCO Internacional para discutir o tema no segundo episódio do programa Agrotools Talks, uma série de vídeos desenvolvida pela Agrotools, maior plataforma de tecnologia avançada do agronegócio do mundo.

Desde 2006, a empresa alcançou protagonismo e notoriedade quando o assunto é Amazônia. Por meio da GeoID, uma identidade geográfica digital criada pela empresa, foi possível localizar e monitorar os ‘alvos’ de interesse em meio à floresta. Naquela época não existiam mapas digitais públicos e nem rumores do CAR (Cadastro Ambiental Rural).

As mudanças climáticas e a crescente necessidade por alimentos tornam o desafio de explorar a Amazônia de forma sustentável ainda mais complexo e urgente. Para isso todos os agentes envolvidos: produtores, governos, ONGs e o mercado como um todo, precisam entender que estão todos do mesmo lado. É preciso desmistificar que o produtor rural ‘de fato’ é o grande responsável pelo desmatamento da Amazônia. Já que, os dados demonstram que a maior concentração do desmatamento está em territórios que não estão na mão dos produtores privados, e sim nas terras não destinadas e terras, alvos de grilagens e invasões. “Hoje a discussão polarizada tem um equívoco, porque os produtores das sociobiodiversidade e os produtores rurais estão do mesmo lado. Quem está do outro lado são os grileiros, os invasores, os especuladores de terra e a violência no campo”, afirma Marina Piatto.

O produtor rural brasileiro é responsável pela alimentação de cerca de 800 milhões de pessoas ao redor do mundo. A participação brasileira no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões nos últimos 10 anos, segundo dados da Embrapa. Junto com milho, soja e algodão, os produtos florestais, como: açaí, castanhas e babuaçu, por exemplo, são os principais responsáveis pela participação brasileira no mercado internacional. Essa exploração sustentável, conhecida como bioeconomia, movimentou mais de R$ 4,3 bilhões de reais em 2019, de acordo com o IBGE.

Apesar do grande sucesso que é a exploração sustentável na Amazônia, algumas questões ainda estão em desequilíbrio. A fiscalização do desmatamento ainda não atende plenamente a vasta região amazônica. É preciso uma regulamentação governamental que cumpra com o compromisso de acabar definitivamente com o desmatamento na região. Além disso, o desenvolvimento humano local precisa de atenção. “Nos últimos 20 anos, a economia da região amazônica cresceu o dobro do que a média nacional, porém a renda média dos moradores da Amazônia é menor que nas outras regiões do País”, ressalta Julia Moretti.

Além de corrigir o que está sendo feito de errado, é preciso valorizar quem trabalha de forma consciente em prol da biodiversidade, gerando empregos e movimentando a economia. “O produtor rural é o game changer dessa história. A Agrotools trabalha como uma lente para que as corporações possam enxergar melhor e com menos distorção o produtor rural, com isso, as corporações podem comprar, vender e financiar melhor”, conclui Breno.

Para entender melhor essas e outras questões, não perca o 2º episódio do Agrotools Talk, disponível em: https://conteudo.agrotools.com.br/amazonia .

Sobre a Agrotools

Fundada há mais de uma década, a brasileira Agrotools se consolidou a maior plataforma digital para o mercado corporativo agro do mundo, atendendo a todos os elos do agronegócio: bancos, indústrias, tradings, resseguradoras, seguradoras e redes de varejo. Suas soluções digitais se baseiam em uma plataforma geográfica proprietária, desenvolvida exclusivamente para o setor. A tecnologia brasileira, aliada a um dos maiores bancos de dados do agronegócio mundial e a uma ampla equipe multidisciplinar altamente qualificada para interpretá-los, oferece insights de negócios e gestão que permitem com que o mercado corporativo compreenda o cenário pelo território rural e tome as melhores decisões. Como resultado de sua atuação, o fomento às práticas socioambientais responsáveis levou a Agrotools a ser reconhecida, como Empresa B, atestando o modelo de negócio da Agrotools em prol do desenvolvimento social e ambiental do planeta. Mais informações em: https://www.agrotools.com.br

Sobre a Imaflora

O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é uma organização brasileira, sem fins lucrativos, que trabalha desde 1995 para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, gerar benefícios sociais e reduzir os efeitos das mudanças climáticas. Mais informações em www.imaflora.org.

Sobre a COFCO Internacional

A COFCO International está focada em ser a líder nas cadeias de suprimento globais de grãos, sementes oleaginosas e açúcar. Com mais de 11 mil colaboradores em 36 países, nós fornecemos os alimentos que o mundo precisa de maneira responsável.

Com sede em Genebra, Suíça, somos ambiciosos, com as estruturas e cultura certas para atender às necessidades crescentes e em constante mudança do mundo.

Nosso portfólio global inclui ativos em todos os continentes. Negociamos com mais de 50 países, fornecendo aos agricultores acesso direto e exclusivo ao crescente mercado chinês.