Especialista explica os riscos de acessar redes de Wi-Fi públicas
Segundo o diretor de Cibersegurança da PierSec, Alex Vieira, os dispositivos estão ainda mais suscetíveis a invasões e golpes quando o usuário acessa a contas e aplicativos de banco quando conectado a redes públicas
Nas praças, transporte público, nos aeroportos ou restaurantes, os pontos de acesso à rede Wi-Fi públicos salvam a vida de quem precisa acessar a internet e economizar dados móveis. E a quantidade de acessos cresce cada vez mais: de acordo com um levantamento de 2023 do Comitê Gestor da Internet no Brasil, 54% das cidades brasileiras com até 100 mil habitantes oferecem Wi-Fi em locais públicos, um aumento de 6% em comparação com a última pesquisa, realizada em 2021. Quando se trata apenas de municípios com mais de meio milhão de habitantes, o número chega a 80%.
Mas, apesar da facilidade de não precisar de senha na maioria dos casos, o uso da rede de Wi-Fi por muitas pessoas e a vulnerabilidade de algumas redes podem causar riscos, como roubo de dados sensíveis e senhas, acesso a contas bancárias e golpes.
Segundo o diretor de Cibersegurança da PierSec, Alex Vieira, existem formas de utilizar recursos de proteção em redes Wi-Fi públicas e evitar brechas na segurança. Porém, em boa parte dos casos, as redes são vulneráveis.
“A falta de um elemento de autenticação para uso da rede é um risco. Desta forma, os cibercriminosos têm acesso a informações sensíveis de forma praticamente ilimitada, especialmente de usuários mais vulneráveis com software e aplicativos desatualizados e que não fazem uso de antivírus”, explica Alex.
Por meio da rede aberta de Wi-Fi, criminosos podem posicionar-se entre o usuário e o ponto de conexão, recebendo diretamente as informações da pessoa que utiliza a rede – sejam e-mails, mensagens, senhas ou outras informações confidenciais – ou, ainda, distribuir um malware para os usuários conectados na rede.
Para prevenir riscos, o especialista faz recomendações. “Além de manter a atualização do software e aplicativos em dia, a pessoa jamais deve fazer transações bancárias ou logar nas redes sociais enquanto utilizar a rede aberta de Wi-Fi. É a mesma lógica que deixar sua carteira, com todos os seus documentos, cartões e dinheiro, vulneráveis em um local público – pessoas mal-intencionadas estão sempre de olho para aproveitar a oportunidade de roubar, seja seus bens pessoais ou, no meio digital, informações sensíveis”, ressalta o especialista.
Outras dicas do especialista são evitar compartilhar (enviar ou baixar) arquivos; instalar um antivírus; desativar a conexão automática do Wi-Fi e sair da rede ao terminar de usá-la e, claro, verificar a veracidade da conexão.
Sobre a Alex Vieira
Alex Vieira é especialista em Cibersegurança e fundador da PierSec. Com 20 anos de experiência nos setores de tecnologia portuária e financeira, é graduado pela Universidade Paulista (UNIP) em Gestão de Tecnologia da Informação, possui especialização em Segurança da Informação e Proteção de Dados pela Universidade Anhembi Morumbi.
A PierSec é uma startup fundada em Santos que chega com o propósito de democratizar o acesso à cibersegurança, simplificando a inovação e promovendo um ecossistema corporativo mais seguro e protegido. O empreendimento é uma startup da ZPT Digital, empresa de tecnologia com 26 anos de experiência e atuação em todo o território nacional.
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