São Paulo Companhia de Dança Realiza Oficina e Apresentações Gratuitas em Barueri
Cena de Suíte de Paquita, por Diego de Paula – Foto Iari Davies | Cena de Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita - Foto Charles Lima | Cena de A Morte do Cisne, por Lars Van Cauwenbergh – Foto Iari Davies | Cena de Umbó, de Leilane Teles - Foto Marcelo Machado
Nos dias 11, 12 e 17 de março, a Companhia prepara atividade na Praça das Artes e no Teatro Barueri Praça das Artes
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) - corpo artístico da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa – segue seu roteiro pelo interior de São Paulo e chega em Barueri pela 6ª vez em sua história. Nos dias 11, 12 e 17 de março, a Companhia prepara programação que conta com atividades educativas e apresentações de seu repertório.
A agenda começa no dia 11, das 10h45 às 12h15, na Praça das Artes, com a oficina de dança “Repertório em Movimento”, onde os participantes aprendem trechos de obras do repertório da SPCD, que será ministrada por Bruno Veloso, professor-ensaiador da Companhia. As vagas são limitadas e para participar é necessário se inscrever pelo e-mail . No assunto, deve constar o título Oficina Repertório em Movimento, e no corpo do e-mail o participante deve escrever seu nome completo, idade – a partir de 14 anos -, telefone, CPF e qual sua escola de dança, caso faça parte de alguma – requisito não obrigatório.
Já o palco do Teatro Barueri Praça das Artes recebe dois programas diferentes. No dia 11, às 20h, e no dia 12, às 18h, serão três obras apresentadas, sendo a Suíte de Paquita (2022), de Diego de Paula - que também é bailarino da Companhia -, remontada a partir da obra de 1847 de Marius Petipa (1818-1910). Paquita conta a história de uma jovem órfã criada por ciganos que salva a vida do filho de um general francês, Lucien. Eles se apaixonam, mas precisam enfrentar desafios para viver esse amor. A suíte assinada por Diego de Paula se concentra na cena final do balé, quando o casal comemora a possibilidade de estar junto em um baile alegre e enérgico. Na sequência, é a vez do duo de Mamihlapinatapai (2012), criação de Jomar Mesquita, sob a canção ‘Te Amaré Y Después’, de Marina de La Riva. A obra utiliza elementos desconstruídos da dança de salão atrelados à dança contemporânea para criar uma peça, com movimentos que tratam da relação entre homens e mulheres. “Mamihlapinatapai” - palavra indígena originária da língua yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo - é um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Encerra a noite Umbó (2021), de Leilane Teles. A obra se baseia em uma premissa batizada por ela como “a criação do desejo”, que fala sobre a vontade de se tornar quem se quer ser e como isso reverbera no corpo de cada um. O cantor e compositor Tiganá Santana, a cantora Virginia Rodrigues e o coreógrafo Matias Santiago são o ponto de partida de Umbó, que convida o público a apreciar e reverenciar as artes e trajetórias dessas personalidades, bem como os bailarinos em cena e todos os artistas envolvidos na concepção da obra.
Já no dia 17 de março, às 20h, a noite terá a abertura do Núcleo de Dança de Barueri, coordenado por Fellipe Camarotto, que apresentará três obras, sendo Ode ao Burguês e Marias Bonitas, ambas de Roberta Silva, e Processo em Cadeia, de Icaro Freire.
Na sequência, além de conferir novamente Mamihlapinatapai (2012), o público também assiste a coreografia de Lars Van Cauwenbergh de A Morte do Cisne (2019), inspirada na obra de Michel Fokine. O balé criado em 1907 por Fokine para Anna Pavlova é um solo emocionante, que dialoga com as sonoridades da harpa e do violoncelo, inspirado no poema de Alfred Tennyson (1809-1892) e nos movimentos dos cisnes em seus últimos instantes de vida. O destaque da noite é a pré-estreia da mais nova obra da SPCD, do coreógrafo israelense Shahar Binyamini. “Eu quero fazer algo novo a fim de dizer algo sobre o nosso futuro. Minhas criações são sempre sobre quem somos como humanos, animais, almas e entidades. Evoluímos constantemente e é isso que quero expressar fisicamente. Esta é a história que conto ao meu público.”, conta o coreógrafo.
As apresentações são gratuitas e os ingressos podem ser retirados na bilheteria no teatro com 1h de antecedência, ou via Bilheteria Express, pelos links:
- Dia 11/3: http://kli.cx/jhqj
- Dia 12/3: http://kli.cx/jhql
- Dia 17/3: http://kli.cx/jhqn
Serviço:
SPCD em Barueri
Oficina de Dança – Repertório em Movimento
Data: 11 de março – das 10h45 às 12h15
Local: Praça das Artes (R. Min. Rafael de Barros Monteiro, 255 - Jardim dos Camargos, Barueri - SP, 06410-080)
Inscrição: Vagas limitadas inscrição via e-mail . No assunto, deve constar o título Oficina Repertório em Movimento, e no corpo do e-mail o participante deve escrever seu nome completo, idade – a partir de 14 anos -, telefone, CPF e qual sua escola de dança, caso faça parte de alguma – requisito não obrigatório.
Apresentações:
Data: 11 de março – 20h; 12 de março – 18h; 17 de março – 20h
Local: Teatro Barueri Praça das Artes (R. Min. Rafael de Barros Monteiro, 225 - Jardim dos Camargos, Barueri - SP, 06410-080)
Ingressos: As apresentações são gratuitas e os ingressos podem ser retirados na bilheteria no
teatro com 1h de antecedência, ou via Bilheteria Express, pelos links:
- Dia 11/3: http://kli.cx/jhqj
- Dia 12/3: http://kli.cx/jhql
- Dia 17/3: http://kli.cx/jhqn
Fichas Técnicas:
Suíte de Paquita (2022)
Remontagem: Diego de Paula, a partir da obra de 1847, de Marius Petipa (1818-1910)
Música: Édouard Deldevez (1817-1897) e Ludwig Minkus (1826- 1917)
Iluminação: Nicolas Marchi
Figurino: Tânia Agra
Cenário: Reproduções de fotografias da escadaria do Edifício Histórico do Museu Paulista – Eixo Monumental, de Hélio Nobre e José Rosael, gentilmente cedidas pelo Acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo.
A São P
Duração:
14 minutos
Mamihlapinatapai (2012)
Coreografia:
Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro
Músicas: Te Amaré Y Después, de Silvio Rodrígues cantada por Marina de La Riva; No Se Nada, de Rodrigo Leão; Tema Final, de Cris Scabello; As Rosas não Falam, de Cartola e Grupo Planetangos
Iluminação: Joyce Drummond
Figurino: Cláudia Schapira
Duração: 21 minutos
A Morte do Cisne (2019)
Coreografia: Lars Van Cauwenbergh, inspirado na obra de Michel Fokine (1880-1942)
Músicas: O Cisne, extrato do Carnaval dos Animais (1866) (Camille Saint-Saëns (1835- 1921)
Iluminação: Wagner Freire
Figurino: Marilda Fontes
Umbó (2021)
Coreografia: Leilane Teles
Músicas: Nzambi Kakala Ye Bikamazu, Muloloki e Para a Poetisa Íntima, de Tiganá Santana, e Mama Kalunga, de Tiganá Santana na voz de Virgínia Rodrigues
Iluminação: Gabriele Souza
Figurino: Teresa Abreu
Assistência de Figurino: Priscilla Bastos
Duração: 20 minutos
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa
Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 900 mil pessoas em 18 diferentes países, passando por cerca de 150 cidades em mais de 1.100 apresentações e acumulando mais de 50 prêmios e indicações nacionais e internacionais. Por meio do selo #SPCDdigital criado em 2020, realizou mais de 50 espetáculos virtuais e streamings de apresentações que somam mais de 1 milhão de visualizações. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.
Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora nos cursos de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Graduação em Linguagem e Poética da Dança: Documentário, Memória e Dança da Universidade Regional de Blumenau (FURB) em parceria com a Fundação Fritz Muller (FFM). É autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007 e integrou o júri técnico/crítico do quadro Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão/TV Globo de 2016 a 2021. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.
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