Humanizadas debate novo perfil das lideranças e gestão inovadora de pessoas em evento gratuito Melhores para o Brasil
Gratuito e on-line, o evento Melhores para o Brasil vai debater temas como transformação das organizações; a potência da diversidade e inclusão para aumentar resultados financeiros; tecnologia e impacto no futuro do trabalho; indicadores de ESG das organizações; como as ONGs estão gerando impacto social; as startups impulsionando o avanço da Nova Economia; cultura consciente em instituições financeiras; fortalecimento da confiança nas relações pessoais e profissionais; e o papel das organizações no futuro do país. Especialistas nacionais e internacionais - além de executivos de mais de 200 empresas - conduzirão palestras, mesas de debate e rodas de conversa em nove salas simultâneas ao longo de sete horas. Inscrição: www.melhoresparaobrasil.com.br.
Entre os benefícios da participação no evento, destaque para o acesso a empresas que estão conduzindo as melhores práticas de mercado, compartilhando lições aprendidas e endereçando recomendações de como aplicar esses conteúdos nas empresas e organizações de diferentes setores e portes. Na ocasião, está prevista a cerimônia de reconhecimento e entrega do prêmio Melhores para o Brasil, resultado de uma pesquisa conduzida pela startup Humanizadas com mais de 300 organizações e 86 mil entrevistados.
No Brasil, nove em cada dez cidadãos esperam que as lideranças – e suas respectivas organizações – tenham uma atitude mais ética. Hoje, vivemos em um país que enfrenta uma profunda crise de confiança; de acordo com o Instituto Edelman, em 2021, o índice de confiança no governo foi de 37%; 46% na mídia; 57% nas organizações não governamentais; e 63% nas empresas. Esse cenário tem gerado um círculo vicioso nos negócios – e uma série de resultados negativos. Em contrapartida, as pessoas desejam investir, trabalhar e comprar de instituições produtos e serviços confiáveis. Nesse contexto, uma Nova Economia está ascendendo, na qual já não basta apenas produzir bons produtos e serviços; é necessário ser uma boa instituição para todas as partes interessadas no sucesso do negócio. Com essa premissa, a startup Humanizadas anuncia a realização do evento on-line e gratuito Melhores para o Brasil, em 23 de março, a partir das 9h30. Informações e programação completa da premiação: www.melhoresparaobrasil.com.br.
Ao longo do dia 23 de março, estão previstas palestras, mesas de debate e rodas de conversa com palestrantes nacionais e internacionais. Serão mais de 200 empresas, nove salas simultâneas, mais de 40 palestrantes em sete horas de muita troca com especialistas em temas como transformação das organizações; a potência da diversidade e inclusão para aumentar resultados financeiros; tecnologia e impacto no futuro do trabalho; mudança dos meios de comunicação na cobertura de negócios; impacto da indústria da moda na sociedade; indicadores de ESG das organizações; como as ONGs estão gerando impacto social; as startups impulsionando o avanço da Nova Economia; cultura consciente em instituições financeiras; fortalecimento da confiança nas relações pessoais e profissionais; e o papel das organizações no futuro do país. Na ocasião, está prevista a cerimônia de reconhecimento e entrega do prêmio Melhores para o Brasil, resultado de uma pesquisa conduzida com mais de 300 organizações e 86 mil entrevistados. Informações e programação completa da premiação: www.melhoresparaobrasil.com.br.
Segundo o coordenador da pesquisa e idealizador do evento, Pedro Paro – CEO e fundador da Humanizadas, pesquisador de doutorado do Grupo de Gestão de Mudanças da Universidade de São Paulo (USP) –, vivemos um momento de grandes demandas sociais que estão impulsionando um repensar do Capitalismo tal como conhecemos. O Fórum Econômico Mundial, o qual integra a rede de especialistas, tem alertado as lideranças empresariais e governamentais globais para a urgência em colocarmos em prática o Capitalismo de Stakeholders (voltado às partes interessadas) como forma de avançar nas pautas ESG, sigla em inglês referente a questões ambientais, sociais e de governança das empresas.
“A análise da Humanizadas dos dados dos múltiplos stakeholders de mais de 300 organizações que atuam no Brasil aponta para cinco pontos de inflexão que exercem pressão nas organizações em prol da Nova Economia. Destaco a relevância dos Millennials e da Geração Z, que já representam 61,7% dos stakeholders da pesquisa em todo o Brasil, e que agora passam a provocar mudanças na maneira como as empresas inovam e na forma como respondem às demandas na experiência dos clientes e dos colaboradores. Em termos de investimentos, também podemos ressaltar a busca por modelos e iniciativas orientados a impacto ESG (Environmental, Social and Governance). Essas alterações no comportamento, envolvendo diferentes públicos, revelam uma mudança de hábitos na Economia e, consequentemente, em nossa sociedade. Para algumas empresas, essas mudanças representam grandes riscos ao negócio e, para outras, representam uma série de oportunidades de crescimento; o que vai fazer a diferença é justamente o estágio de maturidade da liderança e da gestão de cada organização. Os resultados da pesquisa comprovam que o fator humano tem uma relevância estratégica de ponta a ponta nas organizações, contrariando conceitos de uma velha economia”, afirma o professor.
No evento de 23 de março, a Humanizadas vai divulgar dados e cases que mostram como as empresas que estão na fronteira do conhecimento da Nova Economia estão lidando com desafios como reputação nas redes sociais, desempenho financeiro, retenção e contratação de talentos, entre outros. “Será uma excelente ocasião para que as lideranças conheçam boas práticas, compartilhem experiências e direcionem suas ações. Um evento totalmente pensado para proporcionar a conexão entre todos os inscritos com canais de comunicação estruturados para uma comunidade pós-evento, afirma Luciana Brasil, diretora de marketing da Humanizadas.
Entre os benefícios da participação no evento, destaque para o acesso a empresas que estão conduzindo as melhores práticas de mercado, compartilhando lições aprendidas e endereçando recomendações de como aplicar esses conteúdos nas empresas e organizações de diferentes setores e portes.
EVENTO | MELHORES PARA O BRASIL
A qualidade das relações que as empresas e organizações desenvolvem e mantêm com os múltiplos interlocutores tem influência direta na performance financeira, na governança e nas dimensões social e ambiental. Com base na ciência de dados, a startup Humanizadas criou uma metodologia que identifica o grau de evolução das companhias na temática – um índice que mede o Rating de Consciência, diretamente relacionado à maior percepção de impacto das empresas nos ecossistemas nos quais atuam, envolvendo a capacidade de nutrir relacionamentos de excelência, gerar valor e impacto duradouros. A análise dos dados de mais de 300 organizações e 86 mil entrevistados é a base da terceira edição da pesquisa Melhores para o Brasil, cuja premiação dos destaques acontece em 23 de março, em evento on-line, a partir das 9h30. O evento de reconhecimento premiará as empresas e organizações que são destaques na pesquisa Melhores para o Brasil e que estão comprometidas com uma Nova Economia; os premiados têm por características estarem abertos a ouvir o feedback, solucionar problemas reais e gerar valor superior para todas as partes interessadas no sucesso do negócio. A pesquisa é realizada de maneira independente e apartidária, sendo que o grande diferencial está na metodologia e na imparcialidade de um avaliador independente que coleta, sintetiza e analisa a percepção dos stakeholders de cada instituição.
Além da palestra internacional de Michele Zanini, coautor do livro Humanocracy, várias lideranças estarão presentes no evento, compartilhando práticas de negócio, lições aprendidas e reflexões em prol de uma Nova Economia. É o exemplo de Renato Franklin (Movida); Pedro Chiamulera (ClearSale); Ana Paula Tarcia (Banco BV); Mafoane Odara (Meta); Káritas Ribas (Appana); Cassia Messias (Zenklub); Fernando Alves (Rede Cidadã); Fabiano Oliveira (Irani); Leticia Liene Pasold (Viacredi); Christiano Rohlfs Coelho (Banco Inter); e mais de 30 outras lideranças.
Metodologia inédita
A avaliação multi-stakeholders utiliza o instrumento Conscious Business Assessment (CBA®), que mede o estágio de maturidade e a qualidade das relações que a organização nutre com seus diferentes públicos. O diferencial da avaliação é justamente o fato de considerar a perspectiva de todos os stakeholders (as partes interessadas no sucesso do negócio) e não trabalhar com dados autodeclaratórios. Boa parte das organizações está acostumada com avaliações de Clima e/ou Cultura Organizacional nas quais está envolvido apenas o público interno; nesta pesquisa, diferentemente, são envolvidos de maneira integrada todos os stakeholders de uma organização. Além disso, boa parte dos instrumentos e das avaliações de Sustentabilidade e ESG (Environmental, Social and Governance) trabalha com dados autodeclaratórios (a própria organização responde sua autoavaliação) ou então com taxas amostrais de baixa significância estatística (realização de algumas entrevistas, workshops, grupos focais ou aplicação de questionários sem validação científica e profundidade estatística).
Podem ser avaliadas organizações de diferentes portes (micro, pequeno, médio e grande), tipos (empresas, startups, ONGs e órgãos públicos) e segmentos (indústria, serviços, agronegócio, tecnologia e outros). Para participar da pesquisa, basta a organização solicitar uma avaliação para a Humanizadas. O processo ocorre de maneira totalmente eletrônica. Em um período de 15 a 20 dias são consultadas taxas amostrais de respostas referentes aos diferentes públicos da organização (lideranças, colaboradores, clientes, parceiros e sociedade em geral), buscando-se atingir 5% de margem de erro e 95% de grau de confiança nas análises. A avaliação considera a percepção que esses públicos possuem sobre a organização, analisando não apenas indicadores quantitativos, mas também a experiência e as histórias que são construídas. Além da percepção dos stakeholders, a pesquisa considera também as práticas e as ações geradas pelas organizações nos últimos dez anos, com a intenção de identificar impactos positivos ou negativos gerados nessas relações.
A metodologia dos Ratings de Consciência faz parte de um projeto de doutorado na Universidade de São Paulo. Um dos pilares da pesquisa é a análise dos Princípios de Gestão conectados com a metodologia do professor Raj Sisodia, fundador do Capitalismo Consciente. Nos critérios de avaliação são considerados os algoritmos desenvolvidos pela Humanizadas que avaliam quatro dimensões principais.
__Reputação da marca: por meio de notas de zero a dez, os respondentes avaliam a reputação da organização a partir das experiências geradas, a satisfação com o trabalho ou os serviços prestados e a perspectiva de futuro.
__Princípios de gestão: por meio de questões de múltipla escolha, os respondentes identificam o grau de maturidade dos princípios de gestão. São analisados cinco princípios fundamentais – propósito, estratégia de valor, cultura, liderança e capacidade de aprendizado e mudança. No detalhamento dos princípios, temos o Propósito (expressa o significado e a intenção genuína que as pessoas atribuem ao próprio papel, às relações e à visão de futuro do negócio); Estratégia de Valor (representa como a organização busca colocar seu propósito em prática, gerando valor para seus múltiplos stakeholders); Cultura (reflete o modelo mental, os comportamentos e o design organizacional utilizados para transformar a estratégia em resultados); Aprendizado e Mudança (representa a capacidade da organização de aprender, inovar e desenvolver novas iniciativas de mudança); e Liderança (expressa o comportamento e a atitude diária das lideranças para formar a cultura desejada que irá gerar valor compartilhado para os stakeholders).
__Cultura organizacional: por meio de uma avaliação de valores, os respondentes identificam os valores mais presentes nas relações com a organização; essa avaliação ajuda a identificar uma série de indicadores culturais, como o arquétipo da cultura organizacional, o grau de bem-estar cultural, a maturidade e o alinhamento cultural.
__Narrativas e histórias: por meio de questões abertas e análise de conteúdo dos últimos dez anos de notícias sobre a organização são analisadas as histórias, práticas e experiências promovidas pela organização, com a intenção de identificar impactos positivos (geração de emprego e renda, melhoria de condições sociais, ambientais, culturais e outras) e impactos negativos (crimes ambientais, corrupção, práticas abusivas, trabalho análogo à escravidão e diversos outros crimes cometidos).
HUMANIZADAS | A Humanizadas é uma empresa de inteligência de dados que movem a Nova Economia. Spin-off do Grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da Universidade de São Paulo (EESC/USP), a empresa foi fundada em 2020 por Pedro Paro, pesquisador de doutorado da EESC/USP, especialista em Gestão de Stakeholders, Estratégia e Cultura. A Humanizadas desenvolve algoritmos avançados e tecnologias para que as decisões de gestão, trabalho, compra e investimento sejam mais conscientes e orientadas aos stakeholders: lideranças, colaboradores, clientes, parceiros, investidores e sociedade.
O trabalho tem relação com os estudos conduzidos nos Estados Unidos por Raj Sisodia, professor da Babson College – responsável pela pesquisa que deu origem ao movimento global Capitalismo Consciente. No país, inspirou a pesquisa de doutorado do Pedro Paro na Universidade de São Paulo (EESC/USP), originalmente conhecida como Pesquisa Empresas Humanizadas, e que atualmente evoluiu para Pesquisa Melhores para o Brasil. O estudo é conduzido em parceria com o grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da Universidade de São Paulo (EESC/USP), sob orientação do Prof. Dr. Mateus Cecílio Gerolamo. Hoje, o principal produto da Humanizadas é o Conscious Business Assessment (CBA®), que mede a qualidade das relações das organizações sob a perspectiva de diferentes públicos. O modelo da Humanizadas possui cinco frentes de atuação: (1) Pesquisa Melhores para o Brasil; (2) Certificação organizacional; (3) Relatórios de dados; (4) Mentoria de Plano de Ação; (5) Treinamento & Desenvolvimento.
Com profissionais que atuam com um modelo de autogestão ágil, a startup monitora mais de 10 mil organizações em países como Brasil, Estados Unidos, México e Espanha; em 2021, o time avaliou 300 organizações em operação no país, ouvindo 86 mil stakeholders. Os livros Empresas Humanizadas (Raj Sisodia, David Wolfe e Jag Sheth) e Empreendedorismo Consciente (Rodrigo Caetano e Pedro Paro) trazem a história do Capitalismo Consciente, da pesquisa e da startup.
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