7 coisas que ninguém conta sobre estudar fora
Com fronteiras Período de inscrição está aberto para estudantes que buscam graduação no outono do hemisfério norte
Estudar em outro país é o sonho de muitos jovens brasileiros. Seja para conseguir melhores oportunidades de trabalho ou para estudar em cursos diferenciados, aproximadamente 6 em cada 10 estudantes desejam estudar no exterior, de acordo com pesquisa realizada pela empresa Business Marketing International. Entre os países mais desejados, estão Estados Unidos, Canadá, Portugal e Austrália, de acordo com levantamento realizado pela YES Intercâmbio.
Para quem deseja realizar esse sonho, o momento de inscrição é agora, já que o ano letivo nos Estados Unidos é diferente do que no Brasil. “Nos EUA, Canadá e Irlanda o período letivo começa em agosto e setembro e vai até maio ou junho. Os estudantes que se formaram em dezembro do ano passado no Brasil têm a chance de começar a universidade no período chamado fall/2022, o outono no hemisfério norte”, explica o CEO da YES Intercâmbio, Diogo Rõdrïguēs.
Em 2021, cerca de 70 mil brasileiros estavam inscritos em cursos superiores no exterior e a forte migração da educação para o mundo virtual fez crescer essa demanda. Somente em 2020, as inscrições de brasileiros do Common Application - sistema de admissão usado por 900 universidades americanas - aumentaram em 41%.
Confira algumas dicas e curiosidades listadas por Rõdrïguēs para ajudar na seleção da sua universidade lá fora:
- Preparação desde cedo: As notas desde o 9º ano são consideradas, assim como cartas de recomendação de professores e tutores. Ter habilidades, aptidões e hobbies também conta bastante, pois as universidades procuram pessoas com interesses diversos e que tenham propósitos e ideias valiosos para a instituição.
- Invista na sua vida pessoal: pode parecer controverso, já que estamos acostumados a dedicar muitos anos de estudo para passar em vestibulares ou Enem. Nos EUA, há muitos quesitos que são levados em conta e que envolvem os sete tipos de inteligência.
- Dominar o idioma: parece batido mas faz muita diferença usar o inglês como meio de aprendizado e não apenas como fim. Ler, pesquisar, escrever, conversar e assistir filmes em inglês ajuda na prática e na fluência que vão ser necessárias tanto no processo de admissão como na convivência no exterior.
- Escolha uma universidade para chamar de sua: existem mais de 4.000 universidades e faculdades nos Estados Unidos. Desde as mais famosas e prestigiadas até instituições que se destacam por um curso específico. Cada campus tem características próprias que podem ajudar na sua seleção. Regiões mais quentes como a Flórida e Califórnia têm a fama de serem mais ‘festeiras’ e esportivas, por exemplo.
- Transferência também vale: as vagas nas melhores universidades norte-americanas são muito disputadas, mas há outras formas de entrar. Existem programas específicos de transferência, em que o estudante cursa de dois a quatro semestres na American University e consegue uma vaga de transferência para as instituições mais concorridas. Isso ajuda tanto os estudantes, que já estarão mais familiarizados com a vida lá fora, como as universidades, que preenchem as vagas de alunos desistentes.
- Esporte na veia: desde cedo os estudantes norte-americanos são incentivados a praticar diversos esportes e nas universidades não é diferente. A liga universitária de futebol americano, por exemplo, é o berço de atletas que vão para a liga oficial, a NFL (National Football League). Para quem ama basquete, na University of Dayton Arena é onde o torneio anual de basquete da NCAA começa todos os anos com os quatro primeiros jogos de play-in. Inclusive, foi na University of Kansas que foram criadas as regras da NBA.
- Inovação e pesquisas de ponta: a Florida International University está entre as 10 maiores universidades nos EUA e possui o único laboratório submerso do mundo, usado pela NASA e pela Marinha americana. Estudos e pesquisas sociais também são fortes. A University of Massachusetts Boston é uma das duas únicas universidades do país com institutos de pesquisa independentes dedicados a quatro grandes comunidades de cor nos EUA – afro-americanos, asiático-americanos, latinos e nativos americanos. E a School of Social Work da Adelphi University abriga o Programa de Apoio e Linha Direta de Câncer de Mama Adelphi New York Statewide. O programa começou em 1980 como a Linha Direta de Mulher para Mulher, um serviço gratuito e confidencial para ajudar mulheres com câncer de mama, sendo a segunda linha direta de câncer de mama mais antiga dos Estados Unidos.
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