Treinamento de equipe
Neste artigo Caroline Gargantini fale sobre como deve ser o treinamento de equipe e sobre quem deve estar envolvido nele
Na hora de oferecer um novo treinamento para a equipe podemos dividir os colaboradores em grupos e oferecer diversas capacitações. As mais relevantes para uma empresa que vende e/ou produz alimentos aos olhos dos consumidores são: a segurança e a qualidade dos produtos servidos e a hospitalidade da brigada de garçons.
Dentro da cozinha, há vários temas que podem ser abordados, podemos citar: contaminação cruzada, POP´s (Procedimentos Operacionais Padronizados), higiene do colaborador, lavagens correta de mãos, dentre outros. A brigada de garçons precisa ter capacitações sobre os pratos do estabelecimento, vendas, motivação, higiene do colaborador, regras de etiqueta, são alguns dos principais.
No entanto, antes de qualquer coisa, observe a equipe a ser treinada para que a capacitação supra suas necessidades. O primeiro ponto é saber o que a equipe sabe e faz e a partir daí personalizar uma solução assertiva.
Não esqueça: uma capacitação precisa ser extremamente assertiva, ou haverá perda de produtividade e de tempo dos colaboradores. Um profissional capacitado fará um excelente diagnóstico e preparará materiais e técnicas adequadas para atender aquele público. O tema abordado dependerá da maturidade dos colaboradores e da empresa frente aos problemas encontrados.
Outro ponto interessante é a oferta de material impresso e de certificado para cada colaborador participante. Assim não haverá "desculpas" para confundir o certo e o errado. É obrigatório que algumas placas sejam fixadas na cozinha, como por exemplo, instruções para lavagem correta das mãos. Então uma das técnicas é a consultora demonstrar como lavar corretamente as mãos, fazer junto com os colaboradores, depois observar-los e corrigir possíveis erros e por último colar num lugar visível (na área de lavagens de mãos) as instruções de forma didática e com desenhos. Assim o conteúdo passado, tem grandes chances de não ser esquecido.
Dúvida constante. Pensando numa equipe de restaurante, onde sabidamente há uma grande rotatividade de pessoal, é melhor fazer um treinamento longo, ou diluir o treinamento em vários já pensando nessa possibilidade de amanhã ou depois a equipe a ser treinada ser outra? Um treinamento longo demanda muito tempo. O melhor a fazer é diluir esse treinamento em várias etapas, utilizando técnicas que prendam a atenção dos participantes e se ocorrer turnover, recomeçar da forma correta, ou seja, antes de entrar no trabalho efetivamente, o colaborador deve passar pelas capacitações e só depois desempenhar seu papel na empresa.
É ideal que as equipes de colaboradores de cada treinamento sejam equilibradas em todos os níveis possíveis. Claro que existem diferenças, mas é preciso que haja um linear e que todos estejam dentro dele. Se não, a comunicação fica deficiente e a mensagem não será transmitida da forma correta. Uma capacitação precisa ter um objetivo, logo, é mais produtivo separar os níveis profissionais e focar em atingir a meta planejada.
Todos precisam ser capacitados. O ideal é fazer capacitações diferentes com métodos, técnicas e linguagem para cada tipo de público. Normalmente os líderes, por exemplo, são multiplicadores e podem supervisionar e corrigir alguns erros. Mas para que isso possa acontecer, essa capacitação precisa ser diferenciada dos demais membros da equipe.
O treinamento está cansativo, estou perdendo a equipe, os participantes começam a bocejar....o que fazer? O diagnóstico feito com precisão anteriormente, te dará elementos para formatar a melhor técnica de capacitação para que a sua mensagem seja transmitida sem ruídos. É sabido que algumas técnicas são bem aceitas por todos, como por exemplo, teatro ou músicas. Essas técnicas requerem a participação efetiva do colaborador, evitando desinteresses, sono etc.
O gestor deve, de alguma maneira, participar do treinamento. Afinal, ele é o comandante desse "navio", precisa saber o que esta acontecendo. O ideal é que ele esteja presente e participe ativamente, com comentários, sugestões, fazendo os exercícios propostos. Assim ele saberá o que cobrar de seus colaboradores.
Mesmo que a equipe não mude é necessário fazer alguma reciclagem do treinamento, pois a equipe ou algumas pessoas podem estar viciadas em alguns erros e isso pode gerar prejuízos ou prejudicar o andamento da empresa.
Capacitar colaboradores gera um serviço melhor e mais produtivo, logo mais rentável.
*Caroline Gargantini é consultora para empresas de alimentação - graduada em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu/SP e com MBA’s em Gestão Empresarial e Marketing pela Universidade Paulista – UNIP. Pós-graduada em Gestão da Qualidade e Controle higiênico-sanitário pelo Instituto Racine. Fez cursos de Marketing e Gestão de Pessoas na Fundação Getúlio Vargas – FGV.
É sócio-diretora da Conceito Equilíbrio onde atua com Marketing Experimental e na abertura e reestruturação de negócios na área de alimentação e otimização dos resultados ocupacionais. Também atua na área comercial e coordena projetos.
www.conceitoequilibrio.com.br
https://www.facebook.com/conceitoequilibrio/
Instagran: conceitoequilibrio
Twitter: Conceito Equilibrio
------------------------------------------------------------------------------------
Segs.com.br valoriza o consumidor e o corretor de seguros
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>