Algumas pessoas, explica Alice, possuindo potencial energético abundante e uma capacidade de mover-se em frente e abraçar mudanças, tornam-se o início ativo e organizador de grupos. Esse sobejo de energia chama-se passionaridade e os seus portadores, passionários.

A teoria da passionaridade do antropologista russo Lev Gumilev demonstra que líderes, ou passionários, são o motor principal da história, sendo capazes de influenciar enormes massas de pessoas. E justo eles, e somente eles, podem inspirar definitivamente a escolha da estrada a percorrer por parte da humanidade.

Neste contexto, Alice reforça que se faz indispensável a conscientização do potencial por parte dos líderes e ainda a necessidade de colocá-lo em ação histórica responsável e racional. “Às mulheres convém compreender racionalmente este seu aspecto, empoderar-se com alegria e tornando-se então geradoras de uma contínua ação no mundo”, completa.

Alice Schuch, pesquisadora e escritora do universo feminino