Executivos de Empresas de Médio Porte se reúnem em São Paulo para debate sobre Governança Corporativa e Planejamento Sucessório
O Planejamento Sucessório é um processo de gerenciamento de riscos envolvendo sim a estratégia, mas, além, envolvendo o capital humano, gestão de tributos, expansão e que visa, acima de tudo, a sustentabilidade da organização. Um dos pontos mais críticos do tema é a mudança de mindset entre os donos das médias empresas brasileiras, parte da pauta do encontro “Governança Corporativa: Planejamento Sucessório”, promovido pelo WTC Business Club.
“Para 84% dos entrevistados, há já uma preocupação sobre quem ou qual modelo será adotado em suas respectivas sucessões. A profissionalização é a mais optada, sendo a escolha de 48% dos entrevistados. Apenas 25% optariam pela sucessão familiar.
No dia 14 de Fevereiro, última terça-feira, foi realizado o primeiro Fórum de Médias Empresas do WTC Business Club de São Paulo, pautado na discussão de um dos temas mais nervosos e cruciais do cenário econômico brasileiro: “Governança Corporativa: Planejamento Sucessório”. Foram mais de 50 presentes, entre Donos, CEOs e Diretores do chamado middle market.
Para envolver o tema, construiu-se um forte e diversificado painel formado pelo CEO da Costa Brava – Rubens Schwartzmann, o Fundador e CEO do Grupo Souza Lima – Alex Bortoletti – e o Sócio-fundador da CorpFlex – João Pimentel. A mediação foi executada pelo Partner da Grant Thornton – Luciano Bordon.
Um dos pontos mais críticos do tema é a mudança de mindset entre os donos das médias empresas brasileiras. Para 84% dos entrevistados, há já uma preocupação sobre quem ou qual modelo será adotado em suas respectivas sucessões. A profissionalização é a mais optada, sendo a escolha de 48% dos entrevistados. Apenas 25% optariam pela sucessão familiar.
Mas, se o momento de mercado é de otimismo, frente à recuperação econômica que o Brasil passará nos próximos anos, há dúvidas em quais frentes voltar a investir para permitir a sustentabilidade da empresa em momentos de instabilidade política e econômica. E, para ambos os painelistas do fórum, o segredo estará em um ponto próximo ao tema central do evento: pessoas.
Independente do modelo escolhido para a sucessão empresarial, tem-se a certeza da importância em capacitar seus times. De um lado, para àquelas que almejam manter a família na sucessão da empresa, há a plena confiança de sempre ter a visão de dono e o DNA do fundador pelos departamentos do escritório. Há a responsabilidade de preparar a próxima geração e, desta, de estar capacitada para não somente manter a empresa, mas desenvolve-la ainda mais.
De outro lado, uma tarefa árdua: transmitir a cultura e o DNA dos fundadores para o processo de profissionalização da empresa – para a nova gestão. A saída para não deixar de atuar no dia-a-dia da empresa está em preparar a segunda geração para negócios relacionados ou próximos à cadeia de valor da companhia.
Assim, “pessoas” se apresentou como unanimidade entre os mais de 50 empresários e executivos presentes. O Planejamento Sucessório é um processo de gerenciamento de riscos envolvendo sim a estratégia, mas, além, envolvendo o capital humano, gestão de tributos, expansão e que visa, acima de tudo, a sustentabilidade da organização.
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