Porto Seguro tem receitas totais estáveis no trimestre e crescimento de 4% no ano em comparação ao mesmo período do ano anterior
Resultado das aplicações financeiras sem considerar recursos de previdência atingiu R$ 221 milhões no quarto trimestre de 2016
O ano de 2016 foi desafiador para a economia brasileira. A redução do consumo, em especial a queda na venda de veículos novos, e o aumento da violência pressionaram a evolução das vendas e a rentabilidade dos negócios, respectivamente. Apesar disso, a Porto Seguro cresceu nas suas principais linhas de negócio, sendo que diversos segmentos obtiveram boa performance, como os produtos de vida, patrimonial da marca Porto Seguro, odontológico, previdência, consórcio e telefonia móvel (Porto Seguro Conecta). A lucratividade da Empresa reduziu em função da queda da operação de seguros (-18%), principalmente do automóvel, porém aumentou nos negócios financeiros e de serviços (+15%).
Na operação de seguros, os prêmios auferidos reduziram 2% no 4T16, mas encerraram o ano com um crescimento de 4%. O número de veículos segurados atingiu 5,5 milhões (+4%). O índice combinado piorou, atingindo 99,4% (+2,3 p.p.) no 4T16 e 99,1% (+2,6 p.p.) em 2016, explicado pelo aumento da sinistralidade devido ao aumento do roubo de veículos em algumas regiões do Brasil e da competividade em função da retração econômica. Por outro lado, o índice de despesas administrativas de seguros recuou em 0,4 p.p., no trimestre e 0,5 p.p. no ano, sendo que os gastos nominais cresceram aproximadamente 1% em ambos períodos, resultado da melhora na eficiência operacional. Nos últimos 5 anos, o índice de despesas administrativas decresceu 1,6 p.p.
As receitas das empresas financeiras e de serviços cresceram 18% no trimestre, intensificadas pelo aumento nas vendas do produto de telefonia móvel (Conecta) e pelo crescimento das receitas das operações de crédito. O indicador de inadimplência (> 90 dias) encerrou o trimestre com o menor patamar do ano, uma redução de mais de 2 p.p. em relação à média de mercado. No ano, o crescimento dos negócios não seguros foi de 8%.
O resultado financeiro apresentou uma queda de 12% no trimestre, impactado pelas posições em ativos de Juro Real + Inflação e pelas posições em renda variável, parcialmente compensado pelo desempenho em juro prefixado, que ficou acima do CDI. A rentabilidade trimestral da carteira (ex previdência) foi de 2,9% (91% do CDI) e de 14,7% (105% do CDI) no ano.
O lucro líquido atingiu R$ 304 milhões no 4T16, correspondendo a um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o lucro líquido atingiu R$ 923 milhões, sofrendo uma redução de 9% (vs. 2015). O ROAE atingiu 19,6% no 4T16 e 15,5% em 2016.
Nesse ano a Porto Seguro lançou alguns produtos com o objetivo de acessar novos mercados e diferentes nichos, como os seguros mais acessíveis no segmento de auto (Azul Leve, Azul Popular e Porto Seguro Rastreador Mais Seguro). Além disso, a Porto Seguro aperfeiçoou processos e investiu em plataformas tecnológicas que irão permitir que a Empresa cresça com sustentabilidade.
Principais destaques:
Receitas totais ficaram estáveis no trimestre e cresceram 4% no ano em comparação ao mesmo período do ano anterior
Redução de 2% nos prêmios auferidos de seguros no quarto trimestre e crescimento de 4% em 2016 (vs. 2015)
Lucro líquido no 4T16 de R$ 304 milhões (+3%) e de R$ 923 milhões (-9%) em 2016 (sem business combination)
O ROAE atingiu 19,6% (-1,2 p.p.) no trimestre e 15,5% (-3,1 p.p.) no ano (sem business combination)
Índice combinado de seguros alcançou 99,4% (+2,3 p.p.) no 4T16 e 99,1% em 2016 (+2,6 p.p.). O índice combinado ampliado foi de 92,7% (+3,3 p.p.) no 4T16 e de 91,8% (+2,2 p.p.) em 2016
Resultado financeiro total de R$ 271 milhões no 4T16 (-12% vs. 4T15) e de R$ 1.219 milhões no ano (+14% vs. 2015)
O resultado das aplicações financeiras sem considerar recursos de previdência atingiu R$ 221 milhões no 4T16 (-12% vs. 4T15) e R$ 1.012 milhões em 2016 (+27% vs. 2015), correspondendo a uma rentabilidade de 2,9% (91% do CDI) no trimestre e de 14,7% (105% do CDI) no ano
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