Embora o público de pessoas com deficiência (PCD) seja crescente e ativo no e-commerce, muitos sites ainda não estão preparados para atender às suas necessidades. De acordo com a pesquisa Panorama da Acessibilidade Digital, realizada pela Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital, em parceria com o Movimento Web para Todos, 54% das empresas ainda carecem de conhecimento sobre o conceito de acessibilidade digital. Para trazer luz ao tema e contribuir na mudança desse cenário, a Hand Talk lança sua campanha para o Mês do Consumidor, com o objetivo de sensibilizar empresas e consumidores sobre os benefícios de sites acessíveis e como essas plataformas podem transformar a experiência de compra para o público de PCD, além de tornar as marcas mais confiáveis e atraentes. A ação foi lançada no dia 10 de março e seguirá até 31 deste mês.

A campanha conta com o apoio de influenciadores como Nayara Silva, Kelvin Lamare, Helen Tessaro e Pop Cornea, e destaca as barreiras digitais enfrentadas por um público diversificado, com diferentes tipos de deficiência. A campanha inclui vídeos dos influenciadores nas redes sociais, ilustrando situações cotidianas em que consumidores com deficiência encontram obstáculos invisíveis ao acessar e-commerces. A ação também destaca o Hand Talk Plugin, solução de acessibilidade que oferece recursos para garantir a autonomia e inclusão de usuários com diferentes necessidades, permitindo uma navegação autônoma e compreensão dos detalhes dos produtos, o que fortalece o relacionamento entre marca e consumidor.

"A acessibilidade é a chave para construirmos um mundo inclusivo em que ninguém fica para trás. Ela é essencial para garantir autonomia e presença plena a todos, que têm necessidades diferentes", afirmam Monique e Rodolfo, casal por trás do perfil Pop Cornea. "Esperamos que essa campanha ajude empresas e líderes a entenderem concretamente o impacto da acessibilidade nos negócios e na sociedade. Com o envelhecimento da população brasileira, as necessidades de acessibilidade, como dificuldades auditivas, visuais e motoras, só tendem a aumentar. As empresas precisam antecipar essas mudanças e criar produtos e serviços acessíveis para esse público crescente", completam.

A diversidade dentro do público de PCD reflete em diferentes comportamentos de compra, com pessoas surdas e com deficiência auditiva buscando plataformas que ofereçam tradução em Libras, enquanto aquelas com deficiência visual necessitam de interfaces com contrastes ajustáveis, por exemplo. Uma pesquisa da Fundação Procon-SP revela que 69% das pessoas com deficiência enfrentam dificuldades ao consumir produtos e serviços online, o que torna urgente a implementação de adaptações. "Com o Hand Talk Plugin, as empresas podem integrar recursos assistivos, como leitor de sites, ajustes de tipografia, contraste de cores, máscara de leitura e lupa de conteúdo, permitindo que consumidores com deficiência compreendam os detalhes do produto e finalizem a compra de forma independente", explica Ronaldo Tenório, CEO da Hand Talk.

Helen Tessaro, influenciadora da campanha, destaca que um site acessível é uma oportunidade de conexão verdadeira com o público: "A inclusão só ocorre quando há convivência, e a acessibilidade real acontece quando conseguimos autonomia para consumir e participar plenamente. É fundamental que as empresas integrem a acessibilidade em sua cultura e estrutura de mercado, para que ela não seja vista como um 'extra', mas como parte de seus valores essenciais", enfatiza.

Já Kelvin Lamare reforça a urgência da adoção da inclusão digital pelas empresas: "É crucial que as empresas adotem recursos de acessibilidade digital para melhorar a experiência do consumidor em geral e promover a inclusão das pessoas com deficiência, que frequentemente enfrentam barreiras ao acessar serviços online." Ele também destaca a importância de treinamentos para capacitar funcionários a lidar com pessoas com deficiência em todos os contextos. "Espero que a inclusão e acessibilidade sejam tratadas como valores fundamentais, não como um adicional", conclui.

Com esta campanha, a Hand Talk busca ampliar a conscientização sobre a importância de um e-commerce acessível e incentivar empresas a adotar mudanças que atendam a esse público crescente. Para Tenório, a meta é transformar a inclusão digital em uma prioridade estratégica, criando um ambiente mais justo e próspero para todos os consumidores. "Acreditamos que a acessibilidade digital é uma responsabilidade de todas as empresas que desejam ter um impacto positivo e duradouro na sociedade", finaliza.

Sobre a Hand Talk:

A Hand Talk é uma empresa que ajuda a quebrar a barreira de comunicação por meio da tecnologia. Há mais de 12 anos no mercado, apresenta duas soluções centrais: o Hand Talk Plugin, solução de acessibilidade para sites de empresas que conta com diversos recursos assistivos, e o Hand Talk App, aplicativo para pessoas interessadas em aprender e traduzir palavras na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua de Sinais Americana (ASL). É premiada internacionalmente como Melhor Aplicativo Social pela Organização das Nações Unidas (ONU), Solução mais Inovadora do Mundo pela Gifted Citizen, uma das startups mais inovadoras da América Latina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e startup mais inovadora do Brasil pelo Rio Info. É pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade e, em 2024, atingiu a marca de 3,3 bilhões de palavras traduzidas. Companhias como Chevrolet, Hershey’s, LG, Sodexo, Samsung e PwC são parte da carteira de clientes da startup. Em 2025, foi adquirida pela Sorenson, líder global em soluções para pessoas surdas.