Liderança e Saúde Mental: o papel essencial dos gestores no bem-estar das equipes
Adotar práticas que estimulem diálogo e ofereçam suporte emocional aos colaboradores é essencial para fomentar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo
A liderança no ambiente corporativo está passando por uma transformação essencial. Hoje, não basta apenas dominar habilidades técnicas e gerenciais; é fundamental desenvolver um olhar atento à saúde mental dos colaboradores. Segundo uma pesquisa recente do Infojobs, 86% dos funcionários considerariam mudar de emprego para preservar a saúde mental. Além disso, 76% conhecem alguém que precisou se afastar do trabalho por questões psicológicas.
Estes dados alarmantes sugerem que uma grande parte dos profissionais acredita que as empresas ainda não estão equipadas para lidar adequadamente com a saúde mental. Esse cenário ressalta a necessidade de que líderes estejam preparados para perceber os sinais sutis de estresse, sobrecarga emocional e desgaste mental dentro das equipes.
Reações inesperadas diante de feedbacks negativos ou desligamentos não surgem sem motivo. Elas podem ser indicativos de um estado emocional fragilizado que precisa ser compreendido e tratado com sensibilidade. Segundo a psicóloga Fátima Macedo, CEO da Mental Clean, pioneira no Brasil em psicologia aplicada à saúde do trabalhador, o verdadeiro líder é aquele que escuta para entender, não apenas para responder, e que age com empatia ao lidar com situações delicadas no dia a dia corporativo.
“Investir na saúde mental dos colaboradores é, além de uma responsabilidade social, uma estratégia eficiente para melhorar o engajamento, reduzir o turnover e aumentar a produtividade. Para fomentar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, é essencial que os líderes adotem práticas que estimulem a abertura ao diálogo, ofereçam suporte emocional e implementem programas de bem-estar organizacional. Pequenos ajustes na forma de conduzir feedbacks e gerenciar mudanças podem evitar impactos negativos profundos na equipe”, destaca Macedo.
A psicóloga destaca ainda outro fator fundamental, a capacitação contínua dos gestores para identificar sinais precoces de esgotamento e desenvolver abordagens eficazes de apoio. Segundo, Fátima, programas de treinamento em inteligência emocional e escuta ativa podem fortalecer a relação entre líderes e suas equipes, promovendo um ambiente de confiança e colaboração.
Políticas institucionais que priorizam a saúde mental, como a flexibilização de jornadas, incentivo às pausas e acesso a serviços de suporte psicológico, demonstram um compromisso real com o bem-estar dos colaboradores. Ao colocar a saúde emocional como prioridade, as organizações não apenas humanizam suas lideranças, mas também impulsionam seus resultados de forma sustentável.
Sobre a Mental Clean
Fundada em 2004, a Mental Clean é pioneira na aplicação da psicologia à saúde ocupacional no Brasil. A empresa oferece programas abrangentes de bem-estar, apoio à saúde mental e combate à violência no trabalho, contando com uma rede de mais de 1.600 profissionais de saúde credenciados em todo o país. Com mais de 300 mil atendimentos realizados e mais de 1 milhão de pessoas impactadas, a Mental Clean atende empresas públicas e privadas em iniciativas de prevenção e promoção da saúde.
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