Comissão de Grandes Riscos da FenSeg fala sobre suas ações e desafios para 2025
O ramo do seguro de Grandes Riscos arrecadou, somente nos primeiros nove meses de 2024, quase R$ 6 bilhões, expansão de 15,5% sobre o mesmo período de 2023. Os valores indenizados também foram altos, R$ 5,5 bilhões, confirmando a importância dessa proteção para as empresas e para a economia nacional.
Este seguro oferece uma cobertura personalizada contra perdas financeiras significativas em projetos e atividades de grande porte. Entre os setores que podem ser cobertos estão infraestrutura, energia, construção civil, transporte e agronegócio. As proteções mais contratadas incluem perdas materiais, interrupção de negócios, danos a equipamentos, falhas em operações e responsabilidade civil.
Por causa da complexidade e do valor financeiro envolvido, é essencial que a avaliação de risco seja feita de forma minuciosa. Este foi um dos temas discutidos na última reunião do ano da Comissão de Grandes Riscos da FenSeg, realizada presencialmente na sede do Sindseg-SP, na capital paulista.
Como destaca o presidente da Comissão, Marcelo Gil Orlandini, foi criada recentemente uma subcomissão exclusivamente com a missão de desenvolver um curso de profissionalização para Inspetor de Risco, para que este prestador de serviço estratégico na contratação do seguro de Grandes Riscos tenha uma formação adequada.
“Este curso, que deve entrar no ar em 2025, ensinará as boas práticas e trará as informações necessárias para que a gente possa fazer uma boa subscrição e colocação de resseguro facultativo”, antecipou Orlandini.
Ainda segundo o presidente da Comissão, a Lei do Seguro, sancionada em dezembro, coloca diante do mercado segurador a necessidade de se adaptar ao novo cenário trazido pelo marco regulatório.
A vice-presidente da Comissão de Grandes Riscos, Janete Tani, destaca a perspectiva positiva. “2025 será um ano desafiador, mas estamos bem unidos para trabalhar em conjunto, com (a expectativa de) muito resultado para todos, seguradores, corretores e segurados”, conclui.
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