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Maio Amarelo: Nos últimos dozes meses, quase 35% dos entregadores que acionaram a cobertura de seguro tiveram acidentes graves

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Estudo inédito do IZA Data Lab mapeou as solicitações recebidas relacionadas a invalidez permanentes ou acidentes fatais; profissionais estavam em sua atividade profissional quando ocorrência aconteceu

O mês de maio tem sido tradicionalmente conhecido nos últimos anos pela campanha global denominada Maio Amarelo, que foca na conscientização sobre segurança no trânsito, incentivando a adoção de comportamentos seguros e responsáveis para reduzir acidentes. Nos grandes centros brasileiros, um dos elementos mais importantes e mais vulneráveis são os entregadores – do segmento de delivery ou pequenas encomendas – e que por muitas vezes atuam em motocicletas. Partindo desse ponto, a IZA Seguros, seguradora brasileira – por meio do IZA Data Lab – analisou os últimos 12 meses das aberturas de sinistros dentro de sua base – que conta com 700 mil segurados – por esses profissionais e identificou que dois a cada cinco solicitaram indenizações referentes a invalidez permanente ou falecimento.

O estudo também identificou que Maio de 2023 foi o mês com menor representatividade nas solicitações com 5%, seguido de fevereiro de 2024 (6%). Os meses com maior número de solicitações foram novembro de 2023 (11%), seguido de abril de 2024 e setembro de 2023, ambos com 10% de representatividade. Para Viviane Pontes, Líder da Área de Produtos e Operações e Sinistros da IZA Seguros, os números indicam um movimento positivo das ações relacionadas ao Maio Amarelo, mas alertam que uma atuação mais perene potencializaria os resultados. “O ponto chave nas ocorrências de trânsito é a ação preventiva, realizar um trabalho dedicado a essa frente impacta diretamente no que acontece nas vias. Nós tivemos um aumento significativo, por exemplo, das entregas via motoboys nos grandes centros urbanos após a pandemia, olhar para isso é relevante, pois se atuarmos no cuidado com esse profissional, teremos um ambiente mais seguro”.

A executiva ainda indica que o trabalho prévio deve ser um parceiro das coberturas que irão proteger esses profissionais de forma dedicada. “Além das ações de conscientização, nós também vemos um movimento relevante das empresas da nova economia – ou seja, as plataformas de delivery e entrega, por exemplo – na oferta de coberturas de seguros para os profissionais da sua base, assim como interesse individual deles. Esse cenário se torna extremamente importante, pois possibilita um respaldo, caso o acidente ocorra mesmo assim, existindo um suporte posterior, seja para a família ou o próprio entregador”, detalha.

O estudo também identificou que solicitações de invalidez temporária – aquelas que necessitam de repouso, mas que possibilitam que posteriormente o profissional retorne às atividades – lideram com 44%. Despesas médicas também aparecem com destaque, com 19%.

Profissionais ficam – em média – mais de um mês afastados

O estudo da IZA Seguros, seguradora digital brasileira, também identificou que os tradicionais motoboys ficaram – em média – 41 dias afastados de suas atividades profissionais nos últimos 12 meses por conta de acidentes durante sua atuação. O estudo analisou o comportamento de mais de 500 mil entregadores autônomos durante os últimos 12 meses em todo território brasileiro e que prestam o serviço de delivery como parceiro de plataformas digitais ou diretamente para empresas como restaurantes.

Entre os períodos de afastamento com maior representatividade estão 30 dias (16%), 15 dias (16%), 90 dias (11%), 60 dias (11%), 5 dias (14%) e 10 dias (10%). Entre os motivos de afastamento estão lesões de diversos níveis de gravidade e que necessitavam do tempo de repouso para que fosse integralmente recuperada.

Segundo Viviane Pontes, Líder da Área de Produtos e Operações da IZA Seguros, este tempo de afastamento se torna ainda mais relevante, quando conectado ao fato de que estes profissionais não possuem outra fonte de renda e que – na maioria das vezes – são o principal mantenedor de seus lares. “Quando se trabalha por conta própria, ficar um dia afastado da sua atividade é uma oportunidade a menos de rendimentos e isso impacta de forma relevante na saúde financeira e planejamento, agora, quando analisamos que o tempo médio ultrapassa 40 dias e que os acidentes tem se tornado cada vez mais comuns, a busca por acolher essa camada importante da economia deve se tornar prioridade”, detalha.

Faturamento abaixo de dois salários mínimos e segurança financeira como objetivo

O estudo também mapeou o faturamento médio mensal destes entregadores que ficou abaixo de dois salários mínimos com um valor de R$1.997. Quando detalhado esses ganhos foi possível observar que a representatividade torna esse cenário ainda mais alarmante, onde 33% deles receberam perto de R$1500. O ranking de representatividade segue com R$ 3.000 (13%), R$ 2.000 (13%), R$ 2.500 (11%) e R$ 1.000 (10%).

Com essa alta importância dentro do núcleo familiar e a baixa segurança sobre a própria saúde e rendimentos, empresas e profissionais têm buscado empresas parceiras que protejam contra estes acidentes e assegurem uma renda compatível, levando em conta o período de afastamento. “A IZA tem sido procurada por empresas de diversos segmentos e profissionais autônomos de diversas áreas, pois eles têm buscando uma mescla de inovação e tecnologia com o cuidado humano, permitindo que o futuro e o dia de amanhã destes entregadores possuam maior previsibilidade, mesmo que um acidente aconteça, resguardando os seus ganhos e permitindo que ele tenha o cuidado necessário para retornar com saúde.”, reforça a executiva da insurtech.

Região Sudeste concentra mais de 70% dos motoboys no Brasil

Nos últimos anos, o número de entregadores tem crescido no Brasil e os grandes centros têm se destacado com a alta concentração deles. Segundo o estudo da IZA, a região sudeste possui sete a cada dez destes entregadores, onde São Paulo é líder isolado com 47% de representatividade, seguido por Rio de Janeiro (14%) e Minas Gerais (9,%). Fechado os cinco principais estados com motoboys estão Santa Catarina (5%) e Paraná (4%).

Para Viviane, o aumento dos entregadores é um sintoma claro do aumento dos grandes centros urbanos e dos elevados indicadores de trânsito. “As grandes cidades não conseguiriam operar sem estes profissionais, tarefas essenciais ficariam travadas se eles não estivessem ali, por isso, cuidar e zelar pela segurança deles deve ser uma operação prioritária e multidisciplinar do público com o privado”, finaliza.


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