A Devastação das Enchentes no Rio Grande do Sul e suas Consequências
Não posso deixar de traçar mais algumas considerações sobre o desastre natural que vitimou o Rio Grande do Sul.
Tenho recebido e colhido várias informações e outros considerandos em relação às consequências que, nós gaúchos, estamos vivenciando neste momento de uma tristeza incomensurável.
Começo assinalando o estado de guerra em que se encontra nosso Estado.
A começar pela falta d’água potável, quer nos municípios mais atingidos, quer na Capital, mesmo nas partes menos vulneráveis a esse caos climático.
Pois bem. A população corre desesperada aos supermercados que já se encontram em pleno desabastecimento.
Não vou discorrer sobre a dimensão da tragédia.
Em uma palavra. Estamos vivendo hoje o Inferno de Dante descrito na sua obra prima a Divina Comédia.
O objetivo deste curto ensaio é, precipuamente, prestar dois esclarecimentos.
O primeiro deles se refere ao que afirmei alhures, relativo às coberturas securitárias.
O segundo e quem sabe jogar aqui, uma bela sugestão que, entre inúmeras, recebi no meu WhatsApp.
Aí vão elas.
As coberturas securitárias que lancei no artigo que comentei no início desta catástrofe foram meramente informativas. Muitos leitores e leitoras ficaram incrédulos, quando afirmei que para as coberturas básicas residenciais não haveria cobertura securitária. Porém, a compreensiva, a exemplo do seguro automóvel, há determinadas seguradoras que oferecem cobertura e proteção ao imóvel.
Direto ao ponto. Há divulgação na mídia com os seguintes dizeres:
“INFORMAÇÃO IMPORTANTE.
Se a sua casa foi comprada ou construída através de financiamento da CAIXA, você tem o seguro DFI.
Esse seguro cobre danos ao imóvel com enchentes e pode ser acionado através do número 0800-722-2492”.
Acredito prestar uma informação de utilidade pública.
A outra, é referente a uma mensagem que vou reproduzir às inteiras que recebi no meu zap. Sem qualquer conotação político partidária, julgo que calha transcrever o que foi dito.
“Levando em consideração a gravidade da tragédia que se abateu sobre boa parte do Rio Grande do Sul, os cálculos iniciais de custos para o retorno à normalidade exigirão uma enorme soma de recursos públicos, do pagador de impostos.
Neste ano de eleições municipais os partidos políticos terão à disposição mais de cinco bilhões do tesouro nacional, somadas as verbas partidárias e eleitorais. Proponho, rectius, devemos propor, um movimento social que pressione o governo e os partidos políticos para alocarem estes bilhões das obras de recuperação da infraestrutura do Rio Grande do Sul. Sic. Mensagem recebida.
Particularmente, penso que seja uma proposição bastante oportuna e relevante diante do estado de calamidade que grassa por todo nosso Estado.
Não quero, aqui, julgar ninguém. Porém, shows que se desenvolveram durante o final de semana em outras Capitais da Federação poderiam, parte do seu faturamento, ser canalizados para pessoas que vivem neste território. Nem todos pensam em “pão e circo” que segundo o Google teria sido utilizada pela primeira vez durante a administração Caio Graco pelo poeta satírico Juvenal em suas sátiras.
Deixo, neste momento, algumas colocações que julgo oportunas a compartilhar com meus estimados leitores e leitoras.
Se oportunas, que se movimentem para tal mister. Caso contrário, que as desprezem.
Porto Alegre, 06/05/2024
Voltaire Marenzi - Advogado e Professor
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