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Com novo plano estratégico, Indra pretende elevar seu patamar no mercado global

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Lucas Bandos Lourenço
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- Empresa passa a se concentrar nos setores de defesa, aeroespacial e tecnologias digitais avançadas, buscando assumir a liderança do ecossistema espanhol, em menos de dez anos

- Para articular essa transformação, estrutura do grupo se tornará mais flexível, com quatro divisões: Defesa, Tráfego Aéreo, Espaço e Minsait.

- Área de Mobilidade se integrará à Minsait, que contará, por sua vez, com a participação de novos acionistas estratégicos

Na última quarta-feira (06/03), a Indra, uma das principais empresas globais de consultoria e tecnologia, apresentou seu novo plano estratégico, intitulado “Leading the Future”. A companhia pretende se tornar a coordenadora dos ecossistemas aeroespacial e de defesa da Espanha, além de desempenhar um papel fundamental para a segurança e a soberania europeias. Assim, a Indra se manterá focada, nos próximos anos, em suas frentes de defesa, indústria aeroespacial e tecnologias digitais avançadas, com o intuito de garantir um futuro impulsionado pelo progresso tecnológico.

A empresa também almeja se fortalecer enquanto coordenadora de programas de defesa e ecossistemas tecnológicos na Europa, a fim de promover a inovação, estimular o crescimento econômico e melhorar a competitividade nesses setores. Além disso, a companhia ainda pretende reforçar sua posição como marca empregadora de talentos de alto valor e capacidade tecnológica.

“Nosso objetivo com o ‘Leading the Future’ é fazer da Indra a multinacional espanhola de referência quando se fala em defesa, indústria aeroespacial e tecnologias digitais avançadas. Alguns países vizinhos, como Reino Unido, Itália e França, concentraram esses setores sob os cuidados de companhias líderes em seus respectivos mercados locais, em um processo de mais de uma década de duração. Acreditamos que esse também seja um passo crucial para reforçar a autonomia estratégica espanhola, e esperamos que a Indra possa liderar o ecossistema do país em menos de dez anos”, afirmou Marc Murtra, presidente da Indra, durante a apresentação do plano para analistas e investidores.

Durante sua fala, Murtra analisou as atuais condições favoráveis oferecidas pelos setores de defesa e tecnologia e destacou a solidez do posicionamento e do histórico da Indra em ambos os mercados, essenciais para o avanço do novo plano estratégico da companhia. O presidente da empresa detalhou ainda as diretrizes estratégicas estipuladas pelo “Leading the Future” a longo prazo:

- Acelerar a transição para ser referência nacional em defesa, com o objetivo de aumentar a relevância da Indra como integradora de sistemas globais e coordenadora de ecossistemas de programas aéreos e terrestres na Espanha, além de desenvolver o domínio espacial do país. Para esse último tópico, será criada uma nova empresa específica, com vistas a se tornar referência na Espanha e relevante na Europa.

- Tornar a Indra líder global em gestão de tráfego aéreo (ATM), ampliando sua atuação na América do Norte e na região Ásia-Pacífico.

- Fazer da Indra a principal coordenadora de ecossistemas tecnológicos e de serviços avançados nas indústrias europeia e latinoamericana, promovendo o desenvolvimento de frentes como inteligência artificial, cloud e cibersegurança.

- Fortalecer a Indra enquanto marca empregadora preferencial para talentos de alto valor e capacitação tecnológica em geografias prioritárias.

O CEO da Indra, José Vicente de los Mozos, por sua vez, indicou que, para alcançar esses objetivos, a empresa deverá seguir transformando sua cultura, além de sua gestão, processos e operações. Outros pilares estratégicos para a companhia também serão a simplificação e o foco prioritário em sua oferta de produtos, a fim de alinhá-la às necessidades dos clientes e às exigências dos clientes, sempre apostando na inovação. Nesse sentido, serão investidos 3 bilhões de euros em desenvolvimento de produtos (I+D+i) até 2030.

“Para articular essa transformação, a Indra tornará sua estrutura enquanto grupo mais flexível, com a criação de uma nova empresa focada no setor aeroespacial, além de adaptações na Minsait, que incluem a incorporação da área de Mobilidade como uma das verticais de negócio da empresa, bem como a entrada de novos parceiros estratégicos”, afirmou Los Mozos. O executivo listou ainda as sete linhas estratégicas em torno das quais estará concentrado o plano “Leading The Future”:

- A Indra estará concentrada nos mercados aeroespacial e de defesa, a fim de tornar-se referência europeia nesses setores e expandir sua liderança local e suas alianças em ATM para os Estados Unidos, Índia e região Ásia-Pacífico.

- A companhia impulsionará o crescimento de seu domínio aeroespacial, a partir da criação de uma nova empresa, com uma proposta de valor end-to-end, tanto para clientes militares quanto civis.

- A autonomia da Minsait será aumentada, com abertura para participação de acionistas estratégicos, visando à aceleração do ambicioso plano de crescimento da empresa.

- A Indra reforçará sua presença em novos mercados, a fim de impulsionar seu posicionamento local e aumentar sua proximidade com clientes de regiões estratégicas.

- A companhia ativará a rotação de seu portfólio, reduzindo o investimento em ativos não-estratégicos e expandindo seu ecossistema, a fim de consolidar sua presença no Leste Europeu, Oriente Médio e Estados Unidos, além de complementar suas atuais capacidades.

- A empresa ampliará seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento (R&D), a fim de garantir suas capacidades prioritárias.

- E, por fim, a Indra redobrará seus esforços no fomento a talentos estratégicos.

Transformação das operações: Indra Technology Hub

Como parte de seu novo foco nas áreas de defesa e aeroespacial, a Indra realizará uma transformação completa das suas operações, a fim de aumentar sua eficiência e evoluir em suas capacidades de integração de sistemas.

Para isso, o novo plano “Leading the Future” propõe a padronização e modernização dos modelos de engenharia e produção da empresa, com maior ênfase no planejamento e controle da produção e em engenharia avançada, concentrando-se nos princípios de verificação e validação, bem como na melhoria de outras áreas estratégicas, como prototipagem acelerada e normatização de projetos.

Além disso, haverá maior agilidade e resiliência, graças à digitalização e integração com a cadeia de suprimentos e implementação da metodologia lean. Novos processos mais eficientes irão garantir a melhoria da gestão do controle de qualidade, além de acelerar a evolução em direção à Indústria 4.0, por meio da digitalização de sistemas e ferramentas.

No topo dessa cadeia de transformação, estará o Indra Technology Hub, um centro tecnológico integrado de última geração, previsto para 2026 e focado em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores de defesa e aeroespacial.

Defesa no centro da nova estratégia

O objetivo da Indra para os seus negócios junto ao setor de defesa é tornar-se a coordenadora espanhola responsável pelos programas terrestres, aéreos e ciberespaciais da Europa, alcançando, assim, a liderança na integração de sistemas de defesa e evoluindo do nível nacional para o internacional.

Para isso, será necessário evoluir em alianças, fusões e aquisições, a fim de tornar o portfólio da empresa mais coeso e focado em soluções de alto valor, voltadas às necessidades dos clientes e orientadas em torno de algumas tecnologias-chave. A ideia é abranger desde uma proposta de valor média para o setor até a oferta de tecnologias de ponta e recursos de manutenção preditiva; de operações rígidas, baseadas em projetos, até a excelência, padronização e escalabilidade máximas.

Para aumentar o controle de toda a cadeia de fornecimento, a Indra está trabalhando na racionalização e simplificação de seu portfólio, passando de 100 produtos para 11 soluções focadas no cliente e construídas em torno de seis categorias tecnológicas: radar, defesa eletrônica, eletro-óptica, comando e controle, comunicações e simulação.

Rumo à liderança global em tráfego aéreo

A visão da Indra para o seu negócio em tráfego aéreo (ATM) é manter sua liderança na Europa, Oriente Médio e América Latina, além de se tornar a número um do mundo nesse segmento, fortalecendo sua presença na América do Norte e na região Ásia-Pacífico e estendendo suas soluções tecnológicas em automação para o Oriente Médio, América Latina e Ásia.

Para colocar esse plano em prática, a empresa pretende consolidar sua liderança na Europa, sua principal geografia, desenvolvendo novas soluções de automação no âmbito da aliança iTEC e captando novas oportunidades de renovação de sistemas de vigilância.

Na América do Norte e, mais especificamente, nos Estados Unidos, a Indra seguirá trabalhando na integração de sua nova subsidiária local, escalando seus negócios por meio de alianças de fortalecimento da sua posição em futuros programas de renovação de infraestrutura.

Já no Oriente Médio e na região Ásia-Pacífico, a companhia pretende prospectar oportunidades de renovação de grandes sistemas, desenvolver programas de céu único e estreitar alianças com parceiros tecnológicos. Além disso, a Indra expandirá sua liderança na gestão de tráfego aéreo não tripulado, por meio do desenvolvimento de plataformas e da exploração de novas oportunidades locais.

Espaço: área estratégica para alcançar a liderança

No que diz respeito ao domínio espacial, a Indra pretende tornar-se uma das principais empresas com presença global, além de um player europeu de alto nível, atuante nos principais programas do continente. A empresa planeja desenvolver uma oferta civil e militar com capacidades end-to-end, abrangendo toda a cadeia de valor e aproveitando o ecossistema internacional de potenciais acionistas e parceiros para acelerar seu crescimento.

O espaço é um área cada vez mais relevante, graças ao desenvolvimento de programas-chave na União Europeia, que visam garantir a autonomia estratégica e a soberania sobre as comunicações – fundamentais não só para o setor de defesa, mas também para o negócio de tráfego aéreo, além de outras aplicações civis. Empresas internacionais similares à Indra já possuem divisões dedicadas ao espaço, o que reforça a importância do tema para a liderança dos setores de defesa e aeroespacial.

Além de reunir as atuais capacidades espaciais da Indra, a nova empresa virá para posteriormente incorporar parceiros globais de longo prazo, aumentando sua capacidade financeira e acelerando seu crescimento na Europa, com vistas a alcançar uma receita superior a 1 bilhão de euros, em 2030.

Minsait: um negócio cada vez mais digital e focado em geografias estratégicas

A visão da Indra para a Minsait é transformá-la em um dos principais players de serviços de TI da Europa e América Latina, com uma oferta voltada para as linhas de negócios digitais mais avançadas, a fim de acelerar sua expansão em geografias estratégicas.

São cinco as ações-chave para o futuro da Minsait: será conferida uma maior autonomia operacional à empresa no grupo, com um modelo dedicado de governança; acionistas estratégicos serão admitidos para acelerar o plano de crescimento; a área de mobilidade será incorporada como uma nova vertical de negócio da Minsait, a fim de aproveitar as capacidades tecnológicas da empresa; as capacidades digitais da companhia serão reforçadas, com a Minsait prestando serviços a outros negócios da Indra. Além disso, está prevista a venda de ativos não-estratégicos e o aproveitamento de fusões e aquisições.

O ambicioso plano para a Minsait será apoiado por uma parceria que contribuirá para acelerar o crescimento da empresa. Esse plano propõe, ainda: o aumento da eficiência por meio do lançamento de uma Inteligência Artificial Generativa (Gen IA) e da otimização dos custos da pirâmide produtiva; a implementação de um modelo de negócios proativo focado em ofertas prioritárias e clientes-alvo; o desenvolvimento de planos de vendas conjuntos com grandes empresas de tecnologia; a evolução para uma oferta mais digital, que integre capacidades de IA, cloud, cibersegurança e outras tecnologias de alto potencial, com vistas a alcançar a liderança entre as ofertas do setor; e a consolidação da presença da empresa em geografias estratégicas, como Europa e Oriente Médio, além do dimensionamento das operações na América Latina.

Internacionalização e alianças estratégicas

Para evoluir enquanto empresa multinacional, a Indra lançará três novos clusters (América do Norte e Europa Central e do Norte; Oriente Médio e Norte de África; e América Latina e Sul da Europa), a fim de fortalecer sua posição local e aumentar a proximidade com clientes de regiões prioritárias. O restante das áreas do globo terão operações em um modelo de exportação.

Essa internacionalização será apoiada por uma estratégia de rotação de portfólio (F&A), bem como pela expansão do ecossistema, por meio de alianças-chave. A Indra manterá sua busca por acordos de colaboração, bem como pela promoção de alianças em defesa, baseadas nas atuais colaborações da empresa com empresas como Navantia, Escribano, Tecnobit, Thales, Lockheed Martin e Grupo EDGE, com o objetivo de desenvolver novas capacidades, em conjunto com seus aliados.

No que diz respeito à gestão de tráfego aéreo, a Indra estabelecerá alianças nos Estados Unicos e com prestadores de serviços de navegação aérea no Oriente Médio. Na Minsait, seguirão as colaborações com hiperscalers, a fim de elaborar planos de negócios conjuntos e fortalecer sua oferta digital.

Talentos e ESG

Os ativos mais importantes para a Indra na concretização do seu propósito e no cumprimento dos seus objetivos são seus talentos. Por isso, a empresa redobrará seus esforços na criação de uma cultura verdadeiramente diferenciada, batizada de “Indra Way” e baseada em cinco pontos principais: uma cultura diversa, multinacional e multinegócio; um estilo de liderança próprio e compartilhado, que incorpora uma tomada de decisão ágil; uma cultura de excelência comercial e operacional, que incentiva a responsabilidade; a facilitação do crescimento pessoal e profissional, bem como o estímulo às ambições dos colaboradores; uma cultura que se traduz em orgulho de pertencimento, transformado os profissionais em embaixadores da marca.

A Indra também seguirá trabalhando para se fortalecer como líder de mercado em ESG, sob as diretrizes de um novo plano 24-26, com 16 linhas estratégicas e mais de 15 KPIs. Os objetivos traçados incluem: acelerar a descarbonização; promover o ecodesign, melhorar a sustentabilidade da cadeia de abastecimento, incorporar as melhores práticas para o uso responsável da IA ​​e da privacidade de dados; aumentar a diversidade nos níveis de liderança e gestão; e fortalecer a supervisão dos riscos ASG pelos órgãos governamentais.

Objetivos financeiros

Depois de superar o guidance definido para 2023, os objetivos da Indra para 2026 são: superar os 6 bilhões de euros em vendas, com uma margem EBITDA superior a 12%; atingir uma margem EBIT de 10%; e gerar um Fluxo de Caixa Livre de 900 milhões de euros no período 2024-2026.

Tudo isso, atingindo um lucro operacional bruto (EBITDA) de 750 milhões de euros e um lucro operacional (EBIT) de 600 milhões de euros, o que indica uma aceleração significativa nas métricas de eficiência da Indra, em comparação às do ciclo anterior.

A Indra pretende manter um pagamento de dividendos estável, com um rácio de cerca de 20%, alinhado aos níveis atuais e à estratégia da empresa.

Indra no Brasil

Presente no Brasil desde 1996, a Indra é uma das principais companhias de tecnologia e consultoria do país. Conta com mais de 7 mil profissionais, escritórios distribuídos nos principais estados brasileiros e quatro Centros de Produção. A companhia faz parte de alguns dos projetos mais inovadores para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil nos setores de Transporte & Defesa e de Tecnologia da Informação (TI), os quais estão agrupados em sua filial Minsait.

Sobre a Indra

A Indra é uma das principais companhias globais de tecnologia e consultoria, líder mundial em engenharia tecnológica para os mercados aeroespacial, defesa e mobilidade, e em transformação digital e tecnologias da informação na Espanha e América Latina, por meio de sua filial Minsait. Seu modelo de negócio está baseado em uma oferta integral de produtos próprios, com um enfoque end-to-end, de alto valor e com um elevado componente de inovação, que a tornam o parceiro tecnológico para a digitalização e para as operações-chave de seus clientes em todo o mundo. A sustentabilidade faz parte de sua estratégia e de sua cultura, para responder aos desafios sociais e ambientais presentes e futuros. No fechamento do exercício de 2023, a Indra teve receitas de 4.343 milhões de euros, quase 57 mil profissionais, presença local em 46 países e operações comerciais em mais de 140 países.


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