Desperdício no Setor de Seguros: Como a falta de atendimento das Seguradoras em Relação aos Corretores Está Custando Caro para a indústria do seguro em geral
A relevância do atendimento ao corretor de seguros transcende a mera formalidade; constitui um pilar essencial para o sucesso das seguradoras no cenário atual. O corretor de seguros, longe de ser uma mão de obra meramente acessível, configura-se mais como um escritório integral, cujos custos reduzidos representam uma vantagem estratégica para as companhias do setor.
Analisar a omissão no atendimento aos corretores como um desperdício de talentos é uma abordagem perspicaz. Às seguradoras, ao negligenciarem a atenção devida aos corretores, comprometem não apenas o capital humano, mas também a eficácia operacional e o crescimento sustentável de sua própria base.
Diante da atualidade, é imperativo reconhecer que os corretores, munidos de multifuncionais calculadoras, realizam comparações meticulosas de preços e garantias para os segurados. Essa prática, considerada óbvia, destaca-se como um critério preponderante na tomada de decisões dos corretores quanto ao fechamento de contratos, mas não somente isso.
A produção, neste contexto, emerge como a métrica definitiva. Os segurados, ao optarem pelos serviços de corretores de seguros, buscam não apenas uma análise qualificada, mas também a orientação na seleção da melhor opção. A capacidade de fechamento do seguro em uma companhia específica repousa, em grande medida, nas relações contratuais estabelecidas pelo corretor, mas isso leva a demandar e posicionar na obviedade.
O que motiva o corretor a alinhar-se a determinada companhia? Primordialmente, seu escritório, refletido nos acordos firmados com as seguradoras, como dito antes. Em segundo lugar, os preços referenciais e as coberturas oferecidas pelas seguradoras, considerando as necessidades dos clientes, idem. Por último, mas não menos relevante, encontra-se o atendimento proporcionado pela seguradora através de funcionários.
A origem da palavra atendente é: “Atendente de atender, do latim attendere, dar attentione, declinação de attentio, atenção. Designa profissional que recebe e provê o que o cliente busca”. https://hridiomas.com.br/origem-da-palavra-atendente-e-bartender/
E muitas companhias estão deixando os corretores sem atendimento. E claro, os pequenos corretores de seguros. E, obviamente, a maior parte dos corretores de seguros, que são pequenos. E isso é comum: dar atenção aos grandes volumes, porque os pequenos volumes não conseguem se alinhar com a política de volumes das companhias.
Destacar que o atendimento não se restringe à assistência ou sinistro é crucial. A jornada do corretor na seguradora, desde o início, demanda atenção dedicada, sendo este o ponto onde muitas companhias cometem equívocos substanciais.
Não é por acaso que seguradoras que subestimam a importância dos corretores, inclusive nos acordos com grandes corporações, enfrentam obstáculos significativos para o crescimento. A ausência de representação dos corretores nos Conselhos de Administração perpetua esse descompasso.
A afirmativa de que falta voz aos corretores nos órgãos decisórios ressoa como um alerta. As seguradoras que desconsideram a atuação proativa dos corretores de seguros abrem espaço para a ascensão de concorrentes que valorizam e cultivam essas parcerias estratégicas.
Nesse contexto, a autenticidade do comprometimento com os corretores transcende as meras palavras, exigindo ações concretas e uma transformação efetiva na cultura organizacional das seguradoras. O respeito pela jornada do corretor, desde a concepção do contrato até a efetiva prestação de serviços, revela-se como um diferencial competitivo substancial, capaz de impulsionar o volume de produção e solidificar a posição de uma seguradora no mercado.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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