Necessidade de seguro em parques de diversões ganha destaque após acidente traumático
Um jovem identificado como André Peroba, de 20 anos, teve o braço amputado após sofrer um acidente em um parque de diversões em Cajazeiras, bairro de Salvador (BA), na última quinta-feira (15). Além do jovem, a irmã de André, de 19 anos, também estava no brinquedo e se feriu, sem gravidade. O caso chamou a atenção e despertou a necessidade de seguro já que não é a primeira ocorrência deste tipo registrada no país. Diante disso, em entrevista ao CQCS, Daniel Bruno, corretor de seguros, especialista em Gerenciamento de Risco e responsável técnico pela Pais e Filhos Corretora de Seguros, comentou sobre.
“Casos como esses e demais intercorrências em parques de diversão e parques aquáticos em centros de entretenimento em shoppings têm se tornado cada vez mais frequentes por uma série de situações. Infelizmente, aqui, no Brasil, em muitas cidades, ainda não é obrigatório a contratação do Seguro de Responsabilidade Civil da empresa e de acidentes pessoais para os usuários para esse tipo de operação comercial”, explicou.
Os irmãos e uma prima estavam no brinquedo que imita um pêndulo, se movendo de um lado para o outro, quando o equipamento desabou. De acordo com o jornal O Dia, a Defesa Civil de Salvador aponta falha mecânica e falta de manutenção do brinquedo. Com o objetivo de evitar outros possíveis acidentes, o parque foi interditado pela Prefeitura e deve permanecer fechado até que a perícia seja concluída.
O especialista destacou que, atualmente, diversas seguradoras, principalmente as que são especializadas em Vida e Responsabilidade Civil, contam com alguns produtos, com custo relativamente baixo, que protegem a empresa e o empresário. “Oferecem a possibilidade de um recurso de maneira mais rápida para pagamento de despesas médicas, para reembolso de despesas hospitalares, para garantir que o caixa da empresa não seja impactado de forma emergencial, na necessidade de um suporte financeiro às vítimas de um possível acidente”, disse.
Por fim, Daniel fez questão de enfatizar o papel do corretor e consultor de seguros. “Hoje em dia, tem sido necessário, cada vez mais, à procura de especialistas nesse tipo de seguro para ajudar na consultoria com relação às melhores coberturas e, principalmente, na velocidade de pagamento de indenização de sinistro”, concluiu.
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