Sergio explica que se o Seguro Condomínio contratado a modalidade ampla poderia dar cobertura a um eventual desmoronamento integral do prédio, mas segundo ele, sempre tem que entender as condições gerais do seguro para entender se há limitações. “Quando se contrata a modalidade simples casos de desmoronamento ficam mais limitados. Nesses casos sempre há uma discussão quanto a responsabilidade do construtor e o que fazer sobre os reparos se o prédio não vier a cair. Na prática, o seguro só indeniza quando o desmoronamento de fato acontece”.

“Naquela região vários prédios tiveram problemas, porque as fundações atingem o basalto, ele não é tão favorável para fixar as construções que são cada vez maiores. Trata-se de um problema de engenharia, portanto, que a princípio deve ser resolvido pelo construtor. Pelos relatos houve cisalhamento das colunas, o que é um problema sério e que exige ação imediata”, completa ele.

Segundo a matéria divulgada na CNN Brasil, o edifício possui, ao todo, 23 andares, mas 19 são destinados às unidades habitacionais. Nos outros quatro pisos estão o térreo e o estacionamento. Imagens publicadas nas redes sociais mostram que o prédio, localizado no bairro Aviação, está inclinado para frente, em direção à avenida Jorge Hagge. Ainda não há informações sobre o que provocou o colapso nas colunas.