O jogo dos 7 erros ao tentar preencher uma vaga
Especialista em RH e gestão de pessoas, aponta quais os maiores erros das empresas
Menos de 1% das candidaturas para uma vaga de emprego acaba em contratação na plataforma de recrutamento mais acessada do país, a Gupy, a qual recebe 15 milhões de inscrições de 1,5 milhão de pessoas todos os meses. O dado mostra que recrutamento ainda é um dos maiores gargalos das empresas e impacta diretamente nos resultados das marcas.
O CEO da Universidade Corporativa Korú e especialista em RH, Daniel Spolaor, listou os sete pontos principais onde as empresas estão errando na seleção de talentos:
- Não descrever a vagas e as expectativas corretamente: não definir claramente a senioridade, o regime de trabalho, remuneração e benefícios, papéis e responsabilidades;
- Não avaliar se há pessoas prontas internamente e deixar da gerar oportunidades para elas: a maior demanda das pessoas atualmente é de encontrar oportunidades de carreira em seus trabalhos atuais e devemos considerar isso antes de abrir uma vaga para o mercado;
- Esquecer da diversidade e inclusão: importante garantir que haja perfis diversos de maneira equilibrada entre os candidatos, Certificar que a equipe que for realizar as entrevistas esteja devidamente treinada em vieses inconscientes, microagressões e outros temas importantes de D&I;
- Calcular a demanda incorretamente: as empresas têm passado por efeito sanfona de contratar demais e depois precisam desligar em massa. Essa instabilidade é péssima para as pessoas e para as próprias empresas;
- Não envolver as lideranças no processo de seleção: as pessoas responsáveis por liderar quem será contratado deverão ter poder de decisão ao fechar a vaga, sempre;
- Não cuidar da experiência do candidato: esperas muito longas, falta de feedbacks, excesso de etapas, entre outros pontos;
- Mais uma vez: não dar retorno ao candidato, nunca, jamais.
A edtech Koru remodelou seu negócio e cresceu 17 vezes como universidade corporativa sob medida, faturando R$ 5 milhões e conquistando empresas como Suzano, O Boticário, Alpargatas e iFood ao longo do último ano. O novo modelo de negócio foi sendo adaptado desde sua inauguração, em 2022, a partir da demanda do mercado, seja por parte das empresas, seja por parte de profissionais interessados em alavancar suas carreiras por meio de especializações e atualizações. A Korú inicia 2024 com 40 colaboradores, 3,5 mil alunos e 250 professores, e espera triplicar seu tamanho até o final deste ano, alcançando 12 mil alunos.
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