Série, 3: O Pai é nosso, o pão é nosso, mas o Reino não é nosso!
A Bíblia diz em Mateus 6:9-13: “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade”
O Pai é nosso, o pão é nosso, mas o Reino não é nosso, é o que se consegue presumir do texto antigo e consagrado de uma oração ensinada por Jesus. Vamos começar considerando o dinheiro que as seguradoras acumulam como se fossem pães em suas prateleiras. Ao receber esses "pães", qual deveria ser a atitude mais sensata, guardá-los ou distribuí-los? A resposta parece simples: distribuí-los. No entanto, sabemos que o dinheiro não só compra pão, mas praticamente, também, boa parte das outras coisas essenciais à vida, conforto, segurança e lazer. É uma realidade que enfrentamos: viver sem dinheiro nos dias atuais é incrivelmente desafiador. Obviamente, esses meus textos não abordam os dogmas filosóficos e políticos, pois acredito piamente na liberdade econômica e no empenho pessoal que cada pessoa tem no dever de crescer por mérito e prosperar.
Nesta série de reflexões, destaco a importância de compreender as necessidades humanas e a responsabilidade que recai sobre aqueles que têm o papel de distribuir recursos vitais para a vida das pessoas em nossa sociedade securitária. E também do porquê dos talentos que O Pai deu aqueles que devem essencialmente cuidar das pessoas que Ele colocou na responsabilidade de pessoas com talentos inquestionáveis.
É crucial ponderar sobre o propósito da distribuição de recursos para si e para os outros. Em vez de focar exclusivamente na acumulação individual, devemos direcionar nossa atenção para a responsabilidade coletiva de proporcionar sustento e dignidade a todos. Assim como os pães precisam ser compartilhados para nutrir a vida, a riqueza também deveria ser compreendida para promover o bem-estar comum.
Cabe a nós, como comunidade do seguro, transcender as barreiras de relações mecânicas, individualistas e impessoais. Devemos cultivar uma conexão mais profunda e significativa entre nós, reconhecendo que a prosperidade individual está intrinsecamente ligada ao bem-estar coletivo nesta indústria do seguro.
Num mundo onde as interações humanas são impulsionadas não apenas pela busca do próprio ganho, mas também pela compreensão das necessidades alheias, podemos construir uma sociedade onde o sucesso e o enriquecimento pessoal coexistem com a responsabilidade social. Que cada um de nós, ao perceber o papel fundamental que desempenha na engrenagem da prosperidade por merecimento e trabalho, contribua para a construção de um Reino, que não é nosso, onde a abundância é fruto do esforço e da colaboração de todos.
E essa responsabilidade recai sobre todos, principalmente aqueles que devem entender as necessidades de quem está sob sua responsabilidade.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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