Relatório produzido em parceria com a Zurich demonstra possibilidade elevada de catástrofes globais nos próximos dois anos
Na tarde desta quarta-feira (10), o Fórum Econômico Mundial, em parceria com a consultoria de riscos Marsh McLennan e a Zurich Insurance Group, publicou o Relatório de Riscos Globais 2024. A publicação ressalta um contexto de mudanças sistêmicas na dinâmica do poder global, clima, tecnologia e dados demográficos. De acordo com as estatísticas apresentadas, os riscos globais estão levando a capacidade de adaptação do mundo ao seu limite, diante disso, 30% dos especialistas mundiais calculam uma possibilidade elevada de catástrofes globais nos próximos dois anos, quase dois terços esperam isso nos próximos 10 anos.
O mapa de riscos apresentados no relatório se baseia nas opiniões de mais de 1.400 lideranças empresariais, políticas e acadêmicas do mundo. Segundo eles, os riscos mais prováveis nos próximos dois anos são: desinformação e informação falsa, eventos climáticos extremos, polarização social, cibersegurança, conflitos armados interestaduais, falta de oportunidades econômicas, inflação, migração involuntária, recessão econômica e poluição.
John Scott, Head de Risco de Sustentabilidade, do Zurich Insurance Group, concluiu que o mundo está passando por transformações estruturais significativas com a IA, a mudança climática, as mudanças geopolíticas e as transições demográficas. “Noventa e um por cento dos especialistas em risco entrevistados expressam pessimismo ao longo do horizonte de 10 anos. Os riscos conhecidos estão se intensificando e novos riscos estão emergindo – mas eles também oferecem oportunidades”.
Entre os riscos, os ambientais continuam a dominar o panorama em todos os períodos – 2 e 10 anos. Dois terços dos especialistas mundiais se preocupam com eventos climáticos extremos em 2024. Condições climáticas extremas, mudança crítica nos sistemas da Terra, perda de biodiversidade e colapso do ecossistema, escassez de recursos naturais e poluição representam cinco dentre os 10 principais riscos mais graves que se preveem enfrentar ao longo da próxima década.
“As ações transnacionais coletivas e coordenadas desempenham a sua parte, mas as estratégias localizadas são críticas para a redução do impacto dos riscos globais. As ações individuais dos cidadãos, países e empresas podem fazer a diferença quanto à redução do risco global, contribuindo para um mundo melhor e mais seguro”, finaliza John.
Para mais informações acesse: https://www.weforum.org/events/world-economic-forum-annual-meeting-2024/
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