O ano de 2023 foi mais um período desafiador para o setor de saúde suplementar, mas também marcado por um novo nível de entendimento e consciência de todas as partes relacionadas à saúde suplementar. Essa é a visão do presidente do Sindicato da Empresas de Comercialização e Distribuição de Planos de Saúde e Odontológicos do Estado de São Paulo (Sindiplanos), Silvio Toni.

“A conta chegou para todos, bem como a necessidade de termos este setor funcionando e disponível para o maior número de pessoas possível no País”, observa.

Segundo ele, o destaque em 2023 foi a construção do diálogo entre as partes, promovido também pelo Sindiplanosno retorno da sua série “Café com Negócios”.

Em junho, o status do setor de saúde suplementar foi debatido no Café de Negócios do Sindiplanos por Marcos Novais, superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), José Cechin, superintendente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e José Luiz, diretor comercial do Grupo HapvidaNotreDame Intermédica (GNDI).

Outro Café de Negócios discutiu o papel do corretor para conscientizar o beneficiário sobre o bom uso e o que é considerado fraude. O evento contou com a participação de Vera Valente, diretora executiva da Fenasaúde, que inclusive falou pela primeira vez sobre o assunto a uma instituição voltada a corretores, e Marcelo Belber, gerente comercial da Ameplan Saúde.

“Esta aproximação possibilitou a busca por soluções necessárias e possíveis. O maior desafio que tivemos em 2023 foi separar o joio do trigo, o famoso ‘cortar na carne’, extremamente complexo e dolorido, mas fundamental para a manutenção do setor, que em termos bem diretos, foi o combate às fraudes, combate às ineficiências, combate à judicialização, entre outros”, analisa.

Em função do resultado, os encontros continuarão em 2024. “Não podemos nos acomodar com os resultados positivos que já tivemos. Nosso setor merece muito mais. E é exatamente isso que vamos construir em 2024”.

Silvio Toni apostana construção de parcerias mais amplas e articuladas, inclusive com os representantes no Congresso e Senado, já que é necessário também boas leis para disciplinar o setor e conscientizar a sociedade sobre a função do plano de saúde.

“Para que tudo isso possa se tornar realidade e beneficiar o maior número de pessoas, inclusive nossos corretores, contamos com a participação e contribuição de todos”, conclui o presidente.

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