Dermatologista da Omint reforça que novas tecnologias podem detectar precocemente tipos de câncer de pele
Com a chegada oficial do verão e o aumento das temperaturas, médicos destacam os cuidados com a saúde da pele e reforçam que as novas tecnologias podem ajudar no diagnóstico precoce do câncer de pele, o mais frequente do país. Diante disso, Thais Bello, dermatologista credenciada Omint, comentou sobre a dermatoscopia e o mapeamento corporal em um artigo publicado no blog da companhia.
O câncer de pele representa 33% dos cânceres diagnosticados no país, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCa), e, a cada ano, cerca de 185 mil novas ocorrências são registradas. Desses, alguns casos são mais conhecidos, como o carcinoma, que costumam ser mais superficiais e, por isso, mais fáceis de serem tratados e com baixas chances de metástase. No entanto, Thais comenta que outro tipo pode ser mais complicado: “O melanoma consegue aprofundar ainda mais nos tecidos e pode causar danos graves se não for tratado ainda no início”.
Frente a isso, estar atento aos sintomas físicos, como o aparecimento de pintas pelo corpo, pode ser um diferencial para procurar acompanhamento médico necessário e receber o diagnóstico correto de forma precoce. Nesse cenário, Thais explica que a dermatoscopia digital pode facilitar tal processo: “Feito com um aparelho chamado dermatoscópio, o exame visa detectar essas possíveis lesões malignas ainda no início. Funciona como uma lupa, que aumenta as lesões em até 10x a 140x em alta resolução, permitindo que o médico veja cada uma delas detalhadamente”.
Além desse exame, a dermatologista credenciada da Omint também destaca o mapeamento corporal, procedimento em que fotos de alta qualidade da pele do paciente são tiradas, e ressalta que ambos os exames, quando combinados, podem constatar mais facilmente uma possível ocorrência. “Tornam-se uma potente ferramenta para a detecção precoce do câncer de pele, porque fica muito mais fácil observar e acompanhar lesões com o passar do tempo, e comparar as pintas, principalmente quando o paciente tem muitas.”, explicou ela. “Para tornar o exame ainda mais eficiente, pode-se contar com a ajuda da inteligência artificial, que reconhece alterações em lesões ou até mesmo padrões de mudança, deixando o exame ainda mais completo.”, completou ela.
Os exames devem ser realizados todo ano, principalmente para as pessoas que têm mais risco de desenvolver a doença, como: quem tem muitas pintas na pele (mais de 40), pele muito branca, ruivas ou olhos claros, quem tem histórico de câncer de pele na família ou tiveram grande exposição ao sol durante a vida. Feitos de maneira pouco invasiva, os procedimentos garantem mais precisão na detecção de lesões ainda no início e fazem com que a identificação e reconhecimento dos padrões de pintas sejam mais fáceis.
O diagnóstico precoce pode salvar uma vida! Se notou alguma lesão suspeita, procure um médico dermatologista para acompanhamento.
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