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Fenaprevi Apresenta Pesquisa do Datafolha Que Analisa a Aposentadoria e o Planejamento Financeiro

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Seguro Gaúcho
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A Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) divulgou na manhã de terça-feira, 12 de dezembro, no hotel Hilton em Porto Alegre (RS) a apresentação da pesquisa do Datafolha “A percepção dos brasileiros sobre a necessidade de proteção e planejamento: O papel dos seguros e da previdência”. O evento foi conduzido pelo gerente de pesquisa de mercado do Datafolha, Paulo Alves e teve dois painéis com expoentes do setor de seguros que debateram e analisaram os resultados da pesquisa.

A abertura da atividade foi realizada pelo diretor mentor da Comissão de Comunicação, Marketing e Eventos da FenaPrevi, Oriovaldo Lima, e pelo vice-presidente da FenaPrevi, Francisco Alves. Lima considerou extremamente importante o número bastante significativo de pessoas ao evento. Na sua opinião, o corretor é o cliente das companhias seguradoras: “é ele que necessita entender o produto para então poder comercializar ao consumidor final”.

A pesquisa mostrou que 4% dos entrevistados não apresentam nenhum tipo de preocupação com seu planejamento, sendo que 3% alegam falta de informação, enquanto outros 3% confiam no destino para o futuro.Reduzir despesas e encontrar maneiras de gerar renda extra são os motivos mais destacados para poupar dinheiro. O percentual de 33% informou que com muita frequencia surgem despesas não previstas, que acabam por dificultar o planejamento financeiro.

Já o vice-presidente Alves fez questão de ressaltar que a pesquisa realizada com cerca de duas mil pessoas mapeou todos os hábitos dos brasileiros com relação aos seguros, inclusive os motivos pelos quais não contrataram seguros. “Durante a pandemia foram pagos cerca de R$ 7 bilhões em indenizações para 220 mil famílias”, disse o executivo. Alves comentou que os gaúchos estão muito bem colocados em matéria de proteção securitária, principalmente em relação à previdência privada: “isso significa a consciência existente do povo do Rio Grande do Sul”. O executivo comentou que a pesquisa mostra as dificuldades que os corretores têm de efetuar os seguros, mas também apresenta outros entraves. “Os produtos não são adequados à nossa sociedade e a forma de comunicação das seguradoras estão distantes daquilo que o público almeja”, pontuou o vice-presidente da FenaPrevi.

Os dados da pesquisa foram apresentados pelo gerente de pesquisa e mercado do Datafolha, Paulo Alves, que mostrou uma visão abrangente sobre percepções e condutas do povo brasileiro em relação à preparação para o futuro, especialmente nos quesitos aposentadoria e planejamento financeiro. O trabalho fez mais de duas mil entrevistas em todo o Brasil, sendo que no sul do país o número foi de 315, tanto em áreas urbanas como rurais. A distribuição da pesquisa contemplou gênero, faixa etária, escolaridade e poder aquisitivo. Em sua explanação inicial, o gerente do Datafolha falou sobre valores e planejamento, o impacto da pandemia e a aposentadoria. Na segunda parte da atividade, Paulo Alves abordou as temáticas seguros e previdência.

A Fenaprevi compartilhou dados da Susep demonstrando que de janeiro a setembro de 2023 o setor arrecadou em prêmios de Seguros de Pessoas R$ 3.702 bilhões, no Rio Grande do Sul. Esse valor é 3,5% maior do que o observado no mesmo período do ano anterior. E segundo o Sincor RS atualmente existem mais de 4 mil profissionais e mais de 4 mil empresas corretoras no Estado.

Sobre a expectativa e desafios da aposentadoria, os apontamentos mostraram que cerca de 42% dos entrevistados contam com o INSS para sua aposentadoria. Entretanto, 66% não tem conhecimento do valor mensal que receberá. Apenas uma minoria tem uma previsão, estimando um valor médio próximo a R$ 2.006,51 ou até mesmo um salário-mínimo.

A primeira mesa redonda do dia contou com a participação de profissionais de destaque do mercado segurador como o diretor presidente da Aspecir, Milton Machado; o CEO da Centauro - ON Seguradora, Ricardo Iglesias Teixeira; o presidente do Sincor RS, André Thozeski; além de Paulo Alves que apresentou a pesquisa Datafolha. A moderação ficou a cargo da jornalista Júlia Senna.

Nesta mesa redonda, o presidente do Sincor RS, Thozeski, fez questão de enfatizar que os profissionais corretores de seguros são os consultores habilitados e preparados para fazer a distribuição dos produtos de previdência e proteção financeira familiar. Em sua avaliação, a pesquisa do Datafolha comprova que existe um universo muito grande para atuar. E o setor de seguros necessita de jovens profissionais atuários, corretores e securitários para fazer o mercado efetivamente alcançar seu real potencial. Ainda existe um número muito pequeno de pessoas que buscam proteger seu futuro. “É preciso entender que poupança não é investimento e nós corretores de seguros temos que buscar a qualificação e encontrar formas mais didáticas de explicar para a população a importância dos planos de previdência”, salientou Thozeski.

A segunda mesa redonda do evento foi composta pelo presidente da diretoria executiva do GBOEX, Ilton Brum; o presidente da Capemisa, Jorge Andrade; o diretor presidente da UPOFA União Previdencial, Evandro Raber; o presidente do Sincor PR, Wilson Pereira; e novamente o gerente de pesquisa de mercado do Instituto Datafolha, Paulo Alves. Mais uma vez a mediação foi de Júlia Senna.

Ao refletir sobre os resultados apresentados na pesquisa, o executivo do GBOEX ressaltou que é equivocado o sentimento de significativa parte da sociedade de que o governo será a solução para a aposentadoria da população. “Não é essa a realidade e precisamos mudar nossa mentalidade, pois é a empresa privada que provoca o crescimento e o desenvolvimento de uma nação. Quando olhamos para os países mais desenvolvidos que o nosso, percebemos que as pessoas com mais de 60 anos são muito ativas”, disse. Diante dessa realidade, Ilton explicou que as seguradoras previdenciárias têm um papel muito importante, já que a pesquisa aponta que no Brasil os planos de previdência privada correspondem a cerca de 9% da intenção de seguros: “esse percentual mostra que existe um trabalho muito grande a ser realizado, que é o de demonstrar para a população que um plano de previdência aberto é uma solução que precisa ser adotada desde que a criança inicia seu desenvolvimento”.

Entre tantas reflexões e ponderações que os participantes fizeram com os dados apresentados pelo Datafolha, foi possível compreender que ocorreu aumento no interesse por modalidades como o seguro de invalidez permanente e seguro prestamista. Os debatedores concluíram que existe um cenário otimista para o aumento gradativo da comercialização de seguros de pessoas. O mercado segurador precisará cada vez mais encontrar novas maneiras de disponibilizar esse tipo de proteção securitária para a sociedade.


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