Perspectivas 2024 da economia global foi debatida durante o Encontro de Gestores, promovido pela Icatu

Parreiras traçou um panorama econômico do mercado global, onde narrou os detalhes de cada dificuldade do mercado, nos últimos quatro anos. “A Icatu é uma empresa parceira de longa data, e ficamos muito felizes em participar do Encontro com Gestores. Eu diria que todo ano é difícil, porque não tem como dizer que foi fácil nos últimos quatro anos. Tivemos uma pandemia em 2020, em 2021, parecia que sairíamos da pandemia, mas não saímos, e a incerteza fiscal foi muito grande no Brasil. Tivemos o maior choque de juros em 2022, o maior nos últimos 40 anos no mercado”.

O executivo complementou com inesperada retomada econômica esse ano, nos Estados Unidos. “E 2023, a gente entra deduzindo que a economia americana e global ia desacelerar, mas a China estava reabrindo, houve uma troca de governo no nosso país, onde no começo houve muita preocupação, em março, temos as maiores quebras de bancos nos Estados Unidos, desde 2008, com a Liman. E quando tudo parecia caminhar rumo à recessão, veio o verão no hemisfério norte no terceiro trimestre, e uma retomada da pujança econômica nos Estados Unidos, que ninguém esperava. E em 2024, voltamos a ter uma maior tendência ou não? Essa é a dúvida que permeia a condição de portfólio, daqui para frente”.

“Posso afirmar que esse foi um ano que tivemos o drible econômico. Entramos em 2023 com a sensação que estávamos começando a visualizar a desaceleração da inflação e macroeconômica em algumas economias, dado a todo aperto que tivemos de política monetária. Pareceu que ali era o momento, e economicamente, baseados em diversos estudos empíricos, parecia para a gente que era o que ia acontecer. E de repente, você teve uma surpresa de inflação logo no início do ano, onde a recessão não chegou. O gestor macro não tem uma bola de cristal, para prever o futuro, porque tudo pode acontecer”, concluiu Tiago Fernandes, da SPX Capital.

Para assistir o Encontro com Gestores 2023, acesse