5 ações que as empresas podem tomar para combater a corrupção

O dia 9 de dezembro é lembrado como o Dia Internacional Contra a Corrupção, data estabelecida em 2003 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para promover a discussão sobre formas de prevenção e combate a esse crime no mundo todo. A data visa conscientizar a sociedade, governos e empresas sobre como a corrupção pode impedir o alcance dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS). No Brasil, a Lei Anticorrupção foi instituída em 1º de agosto de 2013, tendo completado 10 anos em 2023.

Por mais que seja dever básico de todo empreendedor estar em conformidade com as normas e leis do país, o compliance é um dos temas mais aquecidos atualmente, recebendo cada vez mais investimentos e atenção por empresas de todos os portes e segmentos. No Brasil, 73% das empresas pretendem intensificar seus investimentos em treinamentos de conformidade até 2024, de acordo com um estudo conduzido pela Deloitte. Segundo dados divulgados pelo relatório "O Real Custo do Compliance Contra Crimes Financeiros", cerca de US＄ 274 bilhões foram direcionados ao estabelecimento de programas de Compliance ao redor do mundo em 2022 – um aumento de mais de US＄ 60 bilhões quando comparado a 2020.

A tecnologia é uma grande aliada para a eficácia do compliance, proporcionando eficiência e precisão no monitoramento, controle e rastreio de todas as operações realizadas, por meio de soluções automatizadas de análise de dados em aderência à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que agilizam a conformidade regulatória e reduzem a possibilidade de erros humanos, garantindo uma maior integridade e segurança no ambiente corporativo

Jorge Ramos, CEO da Idea Maker, líder no mercado nacional de gestão de pagamentos por meios digitais de títulos de capitalização na modalidade filantropia premiável, listou algumas dicas com ações que as empresas podem tomar para combater a corrupção. Confira:

1. Mecanismos eficazes para mitigar riscos

A busca incansável por mecanismos para mitigar o risco da corrupção deve ser prioridade. Pode-se destacar alguns deles, como um Código de Ética com as normas e diretrizes internas da empresa; Due Diligence de Integridade dos parceiros de negócios; cláusula contratual em que as partes assumem o compromisso de respeitar e cumprir a Lei Anticorrupção (12.846/2013) e outras leis cabíveis; treinamentos regulares para os colaboradores; ferramentas antifraudes; e um Canal de comunicação seguro para relatar qualquer situação que caracterize ou se assemelhe a corrupção.

2. Medidas incisivas

Em caso de qualquer suspeita, após uma minuciosa investigação, medidas incisivas deverão ser tomadas caso seja comprovado, como desligamento ou rescisão contratual em caso de parceiros ou prestadores de serviços. Essas ações deixam claro que a empresa não compactua com qualquer atividade ilícita e comprova a sua responsabilidade social.

3. Priorização da integridade em terceiros

A priorização do compromisso das empresas com práticas comerciais éticas em toda a cadeia de negócios é essencial. Com isso, se constrói um processo de due diligence de integridade. Isso significa que são conduzidas análises detalhadas e criteriosas para avaliar parceiros e fornecedores, garantindo que a empresa que se firma relacionamento esteja alinhada com os mais altos padrões de conformidade e ética empresarial. A criação de um código de ética dedicado para os terceiros, que consta em cláusula contratual de todos os contratos firmados, também é uma opção válida.

4. Implantação de ODS

Implantar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável requer compromisso, planejamento e integração no Programa de Integridade. Ao alinhar esses objetivos, é necessário adotar algumas práticas empresariais que contribuam positivamente para um mundo mais sustentável e justo. Um bom exemplo é a realização de monitoramento e avaliação dos controles de Compliance, que refletem nas ações ao longo do ano, como treinamentos, revisão dos normativos internos e criação de parcerias sustentáveis.

5. Busca por certificações

As certificações atestam que uma empresa implementou e mantém práticas sólidas e eficazes para prevenir suborno e corrupção, além de estar em conformidade com legislação vigente e padrões éticos relevantes. A adesão aos certificados ISO de Compliance e Antissuborno é uma implantação voluntária de certificação, demonstrando o comprometimento com práticas de excelência no nosso Programa de Integridade. A ação demonstra proatividade para alcançar e manter padrões éticos nas organizações. No caso da Idea Maker, a empresa já está em processo de certificação e a expectativa é que conquiste as ISOs 37001 e 37301, gestão antissuborno e Compliance, respectivamente, até julho de 2024.

Sobre a Idea Maker:

A Idea Maker é uma empresa de tecnologia que idealiza soluções digitais voltadas para meios de pagamento, filantropia premiável e sorteios. Fundada em 2011, criou mais de 20 aplicativos e possui mais de 5 milhões de usuários cadastrados em todo Brasil. Conquistou em 2023 a autorização do Banco Central para atuar como Instituição de Pagamento na modalidade de emissor de moeda eletrônica e projeta alcançar a meta de R＄1 bilhão em transações financeiras até 2024. Todas as soluções da companhia seguem as normas de regulamentação do setor como a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD, compliance e PCI (Payment Card Industry). Dentre os produtos mais conhecidos pelo mercado estão o Apcap da Sorte e o H APP do Bem, criado em parceria com o Hospital de Amor de Barretos (SP) e que já arrecadou mais de R＄ 5,3 milhões em doações nos últimos dois anos. A Idea Maker conta com parceiros como Capemisa, Kovr Capitalização, Facebook e Google, além disso, possui integrações com redes de Supermercados Krill e Savegnago e também com grandes agências como Correios e Caixa Econômica Federal.