Os pobres dos coitados corretores excluídos da letra do SAPOVAT CURURU
Por que será que os governos não consideram a figura do corretor de seguros nas relações entre a população e a necessidade de seguro social? Eles não somente são pobres, mas são os coitados dessa relação. Eliminá-lo dessa relação foi uma premissa.
Quais são as necessidades do seguro social? Danos MATERIAIS e corporais recorrentes, diminuição de processos judiciais e indenização! Disso, vou falar várias vezes aqui, como uma repetição de versos da música “sapo cururu”!
Assim era antes! Depois disso, também! De novo: assim sempre foi e assim sempre será! Mas dá para fazer alguma coisa, sem perder os benefícios de quem já alcançou algo indelével. Este é o momento de esperar para saber o que vem por aí e agir! No termo popular é ”ficar de antenas ligadas", para trabalhar na hora certa. Primeiro, lógico, com lobby, no Legislativo, depois na função do judiciário!
Agora, a opção se firma no contexto geral de sempre!
Talvez, por desconhecimento do que o corretor pode oferecer de resultados práticos no sinistro. Desculpe: - não…isso não! A gente sabe que o corretor é muito bom no meio, na intermediação, e não na ponta. O corretor de seguros é o melhor meio ‘provável’ como instrumento eficiente para diminuir a quantidade de crimes no seguro social. O corretor de seguros não é atravessador. Ele é intermediário. O corretor de seguros não é beneficiário, mas o agente investigador do bem. O corretor de seguros é o fiscal de cada sinistro em que ele pode participar como intermediário. O corretor de seguros não é o procurador do segurado com direito a “prêmio” ou pró-labore. Isto é, ele não vai pedir até 50% do prêmio funerário, que deixaria a viúva mais pobre de marré deci do que já era. Enfim, ele não vai pedir uma "comissão" na porta da funerária, antes de liberar a "indenização" para pagamento de parte do enterro, pois às vezes nem isso dá para pagar o enterramento da família beneficiária. O corretor de seguros tem o conhecimento para ajudar o beneficiário, mas a única coisa de retorno financeiro que ele receberia seria a comissão da venda do bilhete do CURURU.
O corretor de seguros não fica na porta da funerária, de novo, de plantão, de novo, novamente, sem ineditismo, repetidamente, redundantemente, enfim, sobrevoando a vítima já trilhada pelo acidente como um urubu que voa no alto. Ele já cria uma relação e evidencia os atos e os costumes que perfazem o caminho da indenização.
Enfim, o corretor de seguros evitaria a má fé ou o crime. Perdão, como é isso? O corretor de seguros na relação entre o segurado e a seguradora evitaria o crime? Aham, aham, aham! Mas por que o corretor de seguros não foi fixado na intenção de uma nova Lei do novo, antigo… sei lá! DPVAT? Talvez por essas razões? Como assim?...Sei lá, não sei responder. Talvez você que me lê saiba!
O que eu sei:
A CEF está sem dinheiro para pagar os sinistros, justamente agora no finalzinho do ano, quando o Legislativo tem que decidir rápido. Estratégias à parte, nenhuma é melhor que essa. Afinal, eu até não tenho tantas dúvidas que vai pautar o SPVAT.
- Que o "S" de sapo foi uma das poucas mudanças visíveis do antigo nome do SPVAT e eu chamei de SAPOVAT. Afinal, tenho memória curta e posso chamar de novo DPVAT, o que não é certo também. Portanto, associo o "S" de Sapo. Porque o sapo pula-pula de água em água, coaxa forte, nasce como girino e tem veneno forte, fixando melhor, evitando que eu erre o nome do novo do mesmo antigo seguro social.
- Que o texto completo das intenções não existe e nem mesmo as coberturas existem no conhecimento da Geral. Sim, vão aprovar uma Lei que não fala o que deveria falar. Só diz assim: confia em mim que eu sei o que eu estou fazendo.
- Que não existe um Fundo Mutualista. Me explica, o que significa esse Fundo? Um Fundo? ou um Fundo? Um Fundo que é fundo ou um Fundo que é raso? Razoável? Afundado? Sociável? Deglutível? Digerível? Compreensível? Credível? Sustentável? Uma Nova forma de Associação de Proteção Social? Onde quem não é segurador pode administrar seguros, assim como as empresas de Proteção Veicular?
- Que não é uma seguradora. Disso eu acho que falei antes, né? Mas vamos continuar? Uma empresa que não é seguradora vai administrar o seguro e isso vai ser passado para um Fundo Mutualista? Gente, gente, o que é isso, me explica por favor! O que é esse tal de Fundo Mutualista? Veja: “O seguro SPVAT será coberto por fundo mutualista e terá como agente operador a Caixa Econômica Federal, a qual caberá criar e gerir fundo de natureza privada e sem personalidade jurídica, destinado a assegurar o pagamento das indenizações; elaborar e apresentar o cálculo atuarial, propondo o valor dos prêmios do seguro para avaliação do CNSP”. (grifei)
- Que a Livre Iniciativa não existe. As seguradoras só servem para pagar impostos e obter obrigações? Não há direitos envolvidos? Direitos inerentes à função?
- Que o governo não aproveitou a ocasião para um seguro mais completo. Cadê o Dano Material? Por que esconder o valor da Indenização e as coberturas? Por que não falar sobre isso antes de obter a Carta Branca que não dá alforria ao povo brasileiro?
- Nós sabemos que há outras coisas que irão voltar, na minha opinião isso é certo de acontecer, mas não me preocupa tanto. Mas as minhas maiores preocupações não são essas. Eu me preocupo com algumas coisas: 1) A Livre iniciativa de consumidores e seguradores, 2) Ser realmente um seguro social - que tenha indenização adequada e coberturas necessárias, 3) Ter a presença do corretor de seguros na relação, 4) Ter a transparência certa (que já não se demonstra desde o início, pela falta de informações de coberturas e demais nuances), 5) Conseguir coibir o mau uso do dinheiro público e do dinheiro dos beneficiários, 6) Entender a criação de convênios, 7) Descobrir o que é esse Fundo Mutualista e 8) Saber se existe a inconstitucionalidade na medida.
O que eu desconfio?
- De tudo!
- E que não existe almoço grátis.
Por fim, o corretor de seguros é excluído do texto da possibilidade de um seguro social, que repito ser incompleto, mais uma vez. O “SAPOVAT”, como eu associei o nome entre o velho e o novo, para não esquecer o novo nome, já que se dá uma demonstração de que das águas, como um Titanic que afundou, ressuscita, pula e coaxa livremente. E aí, como sempre, as cantigas nos acompanham repetidamente:
Sapo cururu
Na beira do rio
Quando o sapo canta, ô maninha, é porque tem frio
A mulher do sapo
Deve estar lá dentro
Fazendo rendinha, ô maninha, para o casamento
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
fontes: ...
https://cqcs.com.br/noticia/novo-seguro-obrigatorio-sem-apolice-e-valor-da-indenizacao-indefinido/
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