Relatório Abra Aqui

Ainda, e conforme a mesma notícia,  em contrapartida dos 193 países catalogados no mundo e diante de sua exposição, receio que se trata de um duro e longo caminho a percorrer, pois    , “[...]Segundo o estudo, em 2022, foram expostos no mundo 257 terabytes de dados no mundo, sendo que 112 terabytes foram no Brasil, o que representa 43% do total de dados expostos. O relatório ainda aponta que 2,29 bilhões de registros foram expostos, sendo 800 milhões de registros vazados por conta de bancos de dados desprotegidos[...]”. (1)

Entretanto, se ainda não fosse possível piorar a desconfiança,  cerca de 9% nos setores bancário e de seguros aparecem ali: “O relatório também mostra que o Brasil está ficando para trás no que diz respeito à formação de profissionais de cibersegurança. Além disso, os mercados mais visados para vulnerabilidades no país são: governo (federal, estadual e municipal), com 42%, varejo, com 19%, e setor financeiro e de seguros, com 9%”. (2)

De maneira exata, infelizmente,   o relatório encontrou o mercado mais visado para vulnerabilidades. Trata-se, na visão deles, do: [...] “governo(federal, estadual e municipal) [...].” (3)

Então, com essa perspectiva no relatório, o Brasil pode ter um cadastro de todos os segurados em um único lugar? Você realmente acredita que é impossível vazar?

Repito: o mercado de seguros junto com o financeiro já participa com 9% no Brasil desses vazamentos, mesmo com todos os investimentos na área de segurança. E sei que o governo se preocupa em demazia com essa questão, mas...

E as empresas entregarão essa “solução” de cadastro assim, sem questionar?

Amanhã, infelizmente, vou escrever sobre a falta de prestígio de nossas entidades de mercado nos últimos governos, ainda que elas estejam fazendo o máximo possível para conseguir ajudar no crescimento do seguro no país.

Finalmente, pense: não dá um certo medo colocar todas as informações em um único cesto?

ARMANDO LUÍS FRANCISCO
Jornalista e Corretor

Referência (1,2,3)