O modelo apresentado é péssimo! Não dá nem para apreciar.

Também não sei o que foi discutido no Grupo de Trabalho (GT) deste seguro obrigatório. Não estou me referindo às palavras escritas na ata.

Eu estava pronto até para ler sobre "jabutis", mas li sobre sapos. E se tivesse o jabuti ou tartaruga, sentiria que realmente era um viés necessário, até entenderia "jabutis" como um último recurso de uma provisão.

Eu não escrevo sobre política. Seria irracional da minha parte falar sobre isso, mas quero informar e opinar sobre o mercado de seguros, especialmente a parte dos corretores de seguros.

Mas sei que a política é necessária. Também entendo que, sem poder e política, nossa profissão se enfraquece. Ninguém, com plena consciência, é capaz de não associar política e profissão.

Falando ainda nesse assunto, sei exatamente como tornar a política profissional parte de um partido. No entanto, infelizmente - a prova está justamente na falta de sucesso de nossas ações - não temos usado a política da maneira correta.

O que estamos obtendo é apenas o que temos com pratos nas mãos. Não estou brincando! A culpa é de todos nós, e me incluo nessa primeira pessoa do plural!

E aqui vem o detalhe: o mercado de seguros foi passado para trás. Foi! Acredito que o GT também foi passado para trás! Não vejo no texto da LC a extrema competência que cada componente do GT tem! Eles devem não ter gostado também!

Além disso, o governo também chutou a bola na trave! Não me interpretem mal, ele desperdiçou seu tempo com o seguro obrigatório. Mas não desperdiçou com arrecadação! Com essa proposta, demonstrou que não entende do assunto!

Os corretores de seguros não fazem parte do novo DPVAT (ou deveria dizer "antigo"?). Eles já não faziam parte, mas havia uma brecha na lei que permitia!

Apenas mudou a letra "S". "S" de sapo! E agora temos que engolir um sapo! Um grande sapo! Um Sapão, de nome, sobrenome e cargo! O senhor Sapão do Governo!

Vergonha para todos nós!

Armando L Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros