Os CFOs são os agentes de mudança que impulsionam para um modelo de negócios servitizado que gera crescimento, eficiência de custos e oportunidades tecnológicas

A IFS, empresa global de software de gestão empresarial em nuvem, compartilhou as últimas descobertas de sua recente pesquisa global entrevistando 2.000 tomadores de decisão seniores – vice-presidentes e superiores – na França, Alemanha, Japão, países nórdicos, Reino Unido, EUA e os Emirados Árabes Unidos – nas indústrias de Manufatura, Serviços, Telecomunicações, Energia e Recursos, Construção e Engenharia e AeroDefesa. Na sua última visão geral, a empresa destacou a dependência abrangente da IA para criar e acelerar o valor dos negócios a partir da servitização.

A pesquisa aponta executivos específicos como impulsionadores ou facilitadores para fazer a transição com sucesso e alinhar a organização por trás dela. A pesquisa destaca o CFO (21%) atrás do CEO (35%) como o guardião da resiliência empresarial, da saúde financeira e como o detentor da bolsa para investimentos em tecnologia. Os CFOs reconhecem que a transição para a servitização é essencial para proporcionar previsibilidade nas receitas, despesas e custos de terceiros, e estão se alinhando para se tornarem administradores da identificação de estratégias transversais de negócios que irão construir vantagem competitiva.

No cerne do caso de negócios para a servitização, o CFO concentra-se em três elementos: tempo de lançamento mais rápido e mais eficiente em termos de custos, visibilidade e previsibilidade nas receitas e despesas de capital, aceleração do alinhamento da organização em relação às pessoas, processos e tecnologia, para apoiar não apenas os processos, mas também fornecer os insights necessários para avaliar e otimizar à medida que avançam em seus negócios e dentro da empresa.

Os CFOs demonstram a maior urgência na implementação de um modelo servitizado entre todos os entrevistados C-Level (CIOs, CHROs e CTOs), com (32%) priorizando a adoção nos próximos 18 meses. Isto implica que a mudança não só é necessária como também trará benefícios empresariais, com o progresso e o sucesso medidos por um P&L (Profit & Loss) totalmente servitizado. Os CFOs também são mais propensos (26%) a dizer que o seu papel é o de conduzir a mudança dentro da organização, pois compreendem como as capacidades tecnológicas chegarão profundamente à sua organização e permitirão que ela se torne mais orientada para a tecnologia no que diz respeito ao design e entrega de produtos e serviços: P&D de produtos (34%) e P&D de serviços (32%) são duas áreas priorizadas pelos CFOs quando analisam processos de negócios servitizados.

O resultado prioritário que os CFOs pretendem alcançar com a servitização é melhorar as capacidades de tomada de decisões baseadas em insights (32%) – apontando porque a IA é sua escolha de tecnologia essencial número 1 (49%), uma vez que irá alimentar dados mais rapidamente, com maior precisão e de maneira mais eficiente para escolhas estratégicas que impactam os resultados financeiros.

A tecnologia como potenciadora do crescimento das receitas faz sentido fiscalmente. Por exemplo, o EAM é essencial para o sucesso da servitização (34%) – os ativos que são mantidos de forma preditiva durarão mais, terão menos tempo de inatividade e resultarão em menos despesas. O FSM (40%) maximiza fluxos de receita lucrativos e permite economias significativas em todo o ciclo de vida do serviço por meio de escalonamento e planejamento otimizados da força de trabalho. Da mesma forma, a riqueza de dados de ativos conectados que podem ser aproveitados por meio da aplicação de automação, ML (Machine Learning - Aprendizado de Máquinas), IoT (Internet das Coisas) e conectividade ponta a ponta – todas “implementações obrigatórias” do CFO – explica por que os CFOs emergiram como fortes defensores da tecnologia e da servitização.

A confiança do CFO sobre o preparo organizacional é alta (42%), indicando que eles têm os processos mapeados e estão progredindo bem na sua mudança para a servitização, mas ainda enfrentam impactos organizacionais sobre as pessoas e processos (23%) ou necessidades tecnológicas para superar, tornando o CHRO (Chief Human Resource Officer) o segundo executivo mais significativo a impulsionar e possibilitar a transformação.

Os CHROs são mais cautelosos quanto ao preparo para a servitização dentro da organização, estando perfeitamente conscientes de que a mudança de uma mentalidade focada no produto para uma mentalidade focada no serviço dentro de suas organizações é uma barreira para a implementação da servitização (42%). No entanto, os CHROs estão alinhados com o CFO no que diz respeito às expectativas dos clientes em relação à servitização, que são elevadas agora e deverão aumentar. Eles também concordam que a tecnologia é essencial para o sucesso, sendo a IA a sua principal escolha (50%).

Alex Rumble, vice-presidente sênior de Comunicações Corporativas, Marketing de Produto, AR e CI da IFS, comentou: A missão do CFO evoluiu enormemente na última década, afastando-se dos relatórios financeiros para compreender e influenciar estratégias de todo o negócio e ajudar na transformação." Rumble acrescentou: " Nossa pesquisa ilustra isso muito bem e mostra que os CFOs não apenas entendem o impacto positivo de alinhar um negócio às expectativas do cliente, mas também o valor comercial muito mais amplo de fazê-lo." Ela concluiu: "Hoje os CFOs são defensores visionários da mudança e da transformação digital e ajudarão a construir previsibilidade em receitas e custos, em última análise, o Santo Graal para os CFOs, mas ainda dependente da tecnologia."

Juntos, os CFOs e os CHROs podem formar parcerias para serem uma força poderosa não apenas para acelerar a servitização, mas também para garantir que toda a organização esteja preparada para o sucesso. Os CHROs devem atuar como catalisadores secundários para mobilizar a mudança cultural, agindo como uma ponte entre o negócio e garantindo que a comunicação e a implementação da estratégia global não fiquem restritas aos C-Levels.

*Research of 2,000 senior decision makers across Manufacturing, Service, EUR, C&E, Aerospace & Defence, and Telecoms companies in UK, US, Germany, UAE, Japan, France and the Nordics, conducted by Censuswide in Jun 2023.

Sobre a IFS

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