A Necessidade de Restaurar a Confiança Perdida: Reflexões sobre o Novo DPVAT e Decisões Verticalizadas no Brasil
O povo brasileiro experimentou uma profunda decepção diante dos desvios ocorridos no DPVAT. Este, sem dúvida, se tornou um caso policial com resolução insatisfatória. Agora, após tal desencanto, é compreensível que a população brasileira hesite em confiar em um Novo DPVAT, temendo que ele repita os mesmos erros do passado.
Felizmente, é possível dissipar essa sombra que paira sobre o pensamento do povo brasileiro. Como mencionei anteriormente, visto que se tratou de um verdadeiro caso policial, não é impossível que isso venha acontecer novamente. Nesse contexto, refiro-me às decisões judiciais e aos casos de fraude já devidamente julgados, com os responsáveis devidamente punidos.
Ademais, é imprescindível conhecer as decisões que possam ser orientadas ou verticalizadas. As atas de uma criação devem ser minuciosamente analisadas, e é importante salientar que tenho um apreço pelo estudo de atas, até mesmo aquelas relacionadas a condomínios. Porque no estudo das atas entendemos todas as intenções, como se víssemos elas em um filme. Na leitura você compreende o roteiro e os personagens, e de forma crítica pode levantar o Oscar ou classificar negativamente a história do próprio filme.
Uma decisão verticalizada é, indubitavelmente, um produto da engenhosidade humana. Contudo, não se pode rotular precipitadamente todas essas decisões como más intenções e más ações. No entanto, é crucial ponderar sobre o que poderia ocorrer caso essas decisões fossem submetidas a um grupo de pessoas que simplesmente as aprovassem de forma acrítica, quase como se fosse um culto. Posteriormente, tais decisões seriam introduzidas em um site que ninguém acessa, onde raramente alguém se aventura a ler, sob o pretexto de que está consultando o povo e então se tornam normas imutáveis, e que ninguém sabe o porquê.
É válido questionar se, mesmo que essa situação hipotética seja improvável na realidade atual do país, não representaria um prejuízo considerável tanto para o governo quanto para o povo brasileiro.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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