Contratações de seguros para viagens devem aumentar mais de 20% nas férias de julho

As férias de julho são um período que movimenta milhares de turistas brasileiros dentro e fora do país, aquecendo o mercado de turismo e a economia nacional. Tão importante quanto planejar bem o destino e a hospedagem do passeio, a contratação do seguro viagem também deve entrar como item indispensável na hora do check-list de férias. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o produto protege os passageiros tanto em viagens internacionais quanto dentro do território brasileiro.

De acordo com a CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras), até março de 2023 a arrecadação foi de quase R$ 202 milhões no setor de seguros para viagens. O valor é 19,04% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, tendência que deve ser mantida neste primeiro semestre.

Parceiro da Agger, o corretor e sócio da Orun Seguros, Eraldo César Cerqueira, conta que a procura pelo produto vem crescendo nos últimos meses. Segundo ele, de janeiro a junho de 2023, o aumento foi de 70% na corretora que está localizada na cidade de Salvador (BA), onde a proteção custa, em média, R$ 300 para destinos nacionais e R$ 800 para viagens internacionais. “O seguro viagem oferece uma segurança essencial ao turista para a cobertura de uma lista de despesas, garantindo um lastro financeiro suficiente para bancar gastos médicos, internações, despesas jurídicas, cancelamentos de voos e, em casos mais graves como falecimento, até o repatriamento do corpo do segurado”, ressalta Eraldo César.

Exigência

Alguns países, como é o caso dos Estados Unidos e do Canadá, só permitem a entrada de viajantes que tenham cobertura médica, prevista no seguro viagem. Nos locais onde essa proteção não é exigência, o consumidor deve ter a liberdade de escolher se quer ou não contratar o seguro, mas também deve estar ciente de que, em países que não contam com uma estrutura similar ao Sistema Único de Saúde (SUS), qualquer emergência médica poderá acarretar problemas burocráticos e impactos significativos nas finanças.

O representante da Orun Seguros e parceiro da Agger, Eraldo César lembra que o seguro viagem também é obrigatório para destinos que fazem parte do Tratado de Schengen, incluindo 27 países da Europa (Áustria, Bélgica, Croácia, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça).

Assinado em 1985, o tratado impõe, entre outras regras, que turistas originários de regiões que não fazem parte do acordo tenham, obrigatoriamente, o seguro viagem para entrada no Velho Continente.

Orientações

Entre as orientações para a contratação do seguro viagem, o consumidor deve analisar muito bem a oferta, se o plano de assistência médica possui cobertura para a região de destino, auxílio para extravio de bagagem ou problemas no voo, e fazer uma comparação de preços. As cláusulas contratuais devem deixar claras questões como período de vigência do seguro, extensão da cobertura, reembolso e indenizações para casos de prejuízos referentes a imprevistos cobertos pelo seguro viagem.

Sobre a Agger: 

A Agger é a principal plataforma de gestão e cotações de seguros para corretoras de seguros no Brasil. Com uma base de mais de 45 mil usuários, a empresa consegue unir, em uma só plataforma, cotações, controle de apólices e comissões, cálculos, entre muitos outros serviços. Com sede em Rio Claro- SP, a Agger nasceu há 29 anos com o objetivo de levar mais praticidade e eficiência ao dia a dia dos corretores, solucionando problemas antigos do mercado. Com mais de 7.500 clientes, a empresa opera mais de 18 milhões de cotações de seguros mensais no Brasil. Em 2021, foi adquirida pelo fundo de investimentos Arco Capital. Gabriel Ronacher, managing partner da Arco Capital, assumiu como CEO da Agger. O fundo de investimentos conta, entre seus investidores, com nomes reconhecidos no cenário nacional como Raphael Klein (Kviv Ventures), além de fundos e investidores internacionais com vasta experiência no mercado de tecnologia e de seguros nos EUA.