Corretor de seguros, uma profissão colapsada?
Se a corretagem de seguros - no canal oficial com credenciamento pela Susep - é um sucesso, por que eles precisam se associar a corretoras médias para continuarem atuando?
Ainda, se o sucesso é tão grande assim, na maioria dos corretores de seguros, por que eles precisam descarregar em plataformas de representantes de seguradoras, enquanto outros são atendidos diretamente?
Até porque, absolutamente, não sou contrário aos corretores se associarem em corretores médios ou grandes e nem em Plataformas ou representantes das seguradoras, e acho que esses são ainda alguns dos melhores caminhos.
A discussão aqui é sobre o grave problema de produção individual da maioria absoluta dos corretores de seguros, composta de pequenos empresários com formatação familiar.
A verdade é que não podemos varrer para baixo do tapete uma questão tão delicada. E o modelo que se apresenta até o momento não parece o ideal. Abrir essa discussão buscando soluções é possível. Mas é interessante mostrar o nosso retrato de forma verdadeira e através dos números.
Observe-se que há mau aproveitamento dos profissionais da corretagem. A virtude realística desta profissão é justamente não possuir vínculo empregatício com os seguradores, mas este vínculo diz respeito a produtividade e o mau uso dessa atribuição coloca o corretor em posição de mero prestador de serviços gerais e com função colapsada.
Tudo isso, aliás, por falta de discussão sobre os rumos profissionais!
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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