Não é preciso informar que terminei o MBA em Controles e Gestão, pois, simplesmente, sei, documentalmente, com atas notariais e documentos pertinentes, quando e o quê pode ser alvo de revisão em balanços de empresas de capital aberto no Brasil, ou empresas de capital aberto controladoras de empresas fechadas no Brasil.

Como acionistas também somos fiscais. E se houver um mau gestor do dinheiro que não é seu e desejar pagar para ver, não será uma decisão sábia, para quem usa mal o dinheiro das empresas. O dinheiro é registrado, tem série, tem rastro, está lá no balanço a ser desvendado. E nenhum factóide jornalístico ou empresarial poderá esconder isso dos controladores por mais tempo.

O dinheiro das empresas, portanto, deve ser muito bem gasto, medido milímetro a milímetro, como se fosse uma coisa intocável ou santa. Realmente, os tipos de investimentos têm de ser simplesmente isso: um investimento. E investimento deve gerar lucro, deve ter medido o seu custo e resultado.

E eu estou escrevendo há bastante tempo aqui, no maior canal mundial de notícias do seguro. Portanto, caso haja realmente um gasto irresponsável no balanço, é inaceitável informar que não se sabe o que está acontecendo, pois este acionista avisou e multiplicou as súplicas pelo bom andamento dos balanços, nos gastos, nos lucros, no compliance, no código de ética etc. Aliás, sei que grande parte das empresas me lê. E entendo que uma coisa assim poderia sobrar até para as auditorias independentes.

E, se houver erro mesmo, não estou nem mesmo cogitando que há, pode causar tempestade nas empresas, nos preços das ações, nas consequências gerais. Aliás, torço mesmo para que todos os balanços estejam em linha com a moral e os bons costumes! Pois o que interessa mesmo é a verdade numérica e os lucros perdidos.

Armando L. Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros